quarta-feira, 27 de março de 2013

Delegação da Etiópia visita a Bahia para conhecer sistema de alimentação escolar das escolas estaduais


O se­cre­tário da Edu­cação do Es­tado da Bahia, Os­valdo Bar­reto, re­cebeu, nesta quinta-feira (21/03), no edi­fício-sede da Se­cre­taria da Edu­cação, uma de­le­gação com re­pre­sen­tantes do go­verno da Etiópia. Os vi­si­tantes es­tavam in­te­res­sados em co­nhecer, em de­ta­lhes, o sis­tema de ali­men­tação es­colar de­sen­vol­vido em todas as es­colas da rede es­ta­dual, que contam com, pelos menos, 30% dos pro­dutos oriundos da agri­cul­tura fa­mi­liar, em cum­pri­mento à Lei  n°  11.947/2009, além de um mix de ali­mentos, que levam em con­si­de­ração as ca­rac­te­rís­ticas de cada re­gião.



Fotos: Clau­di­onor Jr. Ascom/Edu­cação



Esta é a sé­tima vi­sita de de­le­ga­ções in­ter­na­ci­o­nais in­te­res­sadas em co­nhecer a ali­men­tação es­colar nas es­colas da rede es­ta­dual. “É mo­tivo de muita fe­li­ci­dade re­ceber os re­pre­sen­tantes de ou­tros países para co­nhecer o nosso sis­tema de ali­men­tação es­colar. Uma ali­men­tação cor­reta e equi­li­brada é de fun­da­mental im­por­tância para o de­sen­vol­vi­mento do es­tu­dante em sala de aula”, disse Os­valdo Bar­reto, res­sal­tando que a pre­o­cu­pação com todo o pro­cesso é cons­tante. “Pen­samos tanto em me­lhorar, cada vez mais, a va­ri­e­dade dos pro­dutos, como atentar para a ela­bo­ração, que é fun­da­mental”, con­si­derou.

Para Yakob Habtie, res­pon­sável pelo pro­grama de ali­men­tação es­colar do Mi­nis­tério da Edu­cação da Etiópia, a vi­sita foi fun­da­mental para aprender com a ex­pe­ri­ência. “Gos­ta­ríamos muito de im­ple­mentar este pro­grama no nosso país, fa­zendo as adap­ta­ções ne­ces­sá­rias. Per­ce­bemos que vocês contam com uma boa har­monia entre os go­vernos e so­ci­e­dade civil para co­locar a ini­ci­a­tiva em prá­tica. Pre­ci­samos en­tender como isso fun­ciona”, disse. A co­missão também vi­sitou al­gumas es­colas es­ta­duais bai­anas para co­nhecer a ex­pe­ri­ência na prá­tica.

Países como Mali, Haiti, Tan­zânia e Se­negal já es­ti­veram na Bahia in­te­res­sados na te­má­tica. “A mai­oria das de­le­ga­ções vem de países afri­canos, como a Etiópia. Al­gumas ca­rac­te­rís­ticas em comum fazem com que eles se in­te­ressem pelas prá­ticas daqui, a co­meçar pela an­ces­tra­li­dade”, disse Elma Jam­beiro, co­or­de­na­dora de Ali­men­tação Es­colar da Se­cre­taria da Edu­cação.

Novo con­selho – Na última se­gunda-feira (18/03), o se­cre­tário Os­valdo Bar­reto em­possou os 14 novos mem­bros do Con­selho de Ali­men­tação Es­colar (CAE), for­mado por re­pre­sen­tantes de pais de alunos, en­ti­dades de classe e or­ga­ni­za­ções da so­ci­e­dade civil. O re­curso para Ali­men­tação Es­colar, na Rede Es­ta­dual, este ano, é da ordem de R$ 90 mi­lhões – um in­cre­mento de mais de 200% nos úl­timos sete anos, aten­dendo a todas as es­colas, in­cluindo es­tu­dantes de en­sino fun­da­mental e médio, es­colas in­dí­genas e áreas qui­lom­bolas.









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