quinta-feira, 28 de março de 2013

Um bom feriado para todos!

O Simbolismo da Semana Santa 


Por Editor VOPUS 



Chega a Semana Santa e, com ela, a Primavera. O Sol derrama toda sua energia para que a Natureza inteira saia de sua letargia ou morte aparente e ressuscite com todo seu esplendor. Aí está contido o simbolismo profundo, místico, religioso e esotérico da Semana Santa, onde o Cristo se sacrifica e ressuscita para, com isso, converter-se em uma força universal inextinguível que continuará animando a todo o que crê nela e também ao que seja capaz de assimilá-la.

Quando uma pessoa lê as Epístolas de Paulo, o Apóstolo, com surpresa pode verificar por si mesma que raramente ele menciona Jesus, o Grande Kabir ou o Cristo histórico. Sempre alude a um Cristo Íntimo.

Todo Homem que logra assimilar à Substância-Cristo se converte de fato em um Cristo Vivente.

Na Terra Santa, o grande gnóstico Jesus, educado na terra do Egito, foi quem teve a dita de assimilar o Princípio Crístico Universal e, por isso, mereceu ser batizado com a Seidade do Fogo e da Cruz (Khristus).

O Rabi da Galileia é um Deus porque encarnou totalmente o Cristo Cósmico. Hermes, Quetzalcoatl, Krishna... Deuses são porque também encarnaram o Cristo Cósmico.

O nazareno Jesus-Iesus-Zeus é o homem moderno que encarna totalmente o Princípio Crístico Universal. Antes dele, muitos Mestres encarnaram esse Princípio Crístico do Fogo.







Entre os persas, Cristo é Ormuz, Ahuramazda, o terrível inimigo de Ahriman (Satã) que levamos dentro. Entre os hindus é Krishna, o Cristo, e o Evangelho de Krishna é muito semelhante ao de Jesus de Nazaré. Entre os tibetanos, Cristo é“Kuan-yin”, a Voz melodiosa, o Exército da Voz, o Grande Alento, o Sol Central, o Logos Solar, o Verbo de Deus. Entre os egípcios, Cristo é Osíris, e todo aquele que o encarnava era, de fato, um Osirificado. Hermes Trismegisto é o Cristo Egípcio, ele encarnou Osíris. Entre os chineses é Fu-Hi, o Cristo Cósmico, que compôs o I-King, livro das leis, e nomeou ministros- Dragões. Entre os japoneses é Amida, que tem o poder de abrir as portas do “Gokuraku” (o Paraíso). Entre os gregos, o Cristo chama-se Zeus, Júpiter, o Pai dos Deuses. Entre os astecas é Quetzalcoatl, o Cristo mexicano. Entre os Eddas germanos é Balder, o Cristo que foi assassinado por Hoder, Deus da Guerra, com uma flecha de visgo, etc. Assim, poderíamos citar o Cristo Cósmico em milhares de livros arcaicos e velhas tradições que vêm de milhões de anos antes de Jesus. Tudo isto nos convida a aceitar que Cristo é um Princípio Cósmico contido nos princípios substanciais de todas as religiões.

Quando uma forma religiosa cumpriu sua missão, se desintegra. Jesus, o Cristo, foi de fato o iniciador de uma Nova Era. Jesus foi uma necessidade religiosa da época.

Fragmentos da conferência: "O Cristo Cósmico e a Semana Santa"





O DRAMA CÓSMICO


OS TRÊS TRAIDORES

Obviamente, todo o Drama Cósmico, tal como está escrito nos “Quatro Evangelhos”, deverá ser vivido dentro de nós mesmos, aqui e agora. Isso não é algo meramente histórico, é algo para viver aqui e agora.

O Cristo encarnado no coração do Homem tem que viver todo o DRAMA CÓSMICO tal como está estipulado nos Quatro Livros, nos Quatro Evangelhos. Tem que vivê-lo dentro de cada um, aqui e agora. E depois que tenha passado por todos esses processos dos Quatro Evangelhos, então tem que ser julgado.

Que é amarrado à coluna! É verdade! Que tem que receber mais de cinco mil açoites. Certo! Que é coroado com sua coroa de espinhos! Ninguém pode duvidar disso! Que é ferido, insultado, esbofeteado! Também é muito verdadeiro! Os Três Traidores julgam-no: Pilatos ordena que seja açoitado (“Ecce Homo”, diz Pilatos; “eis o Homem”). Sofre o indizível (o Chrestos, o Logos) quando se reencarna. Os TRÊS TRAIDORES que crucificam o Cristo, que o levam à morte, estão dentro de nós mesmos. Os maçons conhecem-nos. Nós, os gnósticos, também os conhecemos: JUDAS, PILATOS E CAIFÁS.

JUDAS é o DEMÔNIO DO DESEJO, que nos atormenta. PILATOS é o DEMÔNIO DA MENTE, que tem desculpas para tudo. E CAIFÁS é o DEMÔNIO DA MÁ VONTADE, que prostitui o altar, vende os Sacramentos…




JUDAS, o Demônio do Desejo, troca o Cristo Íntimo por 30 moedas de prata. 3 + 0 = 3. Essa é a adição cabalística. Quer dizer, troca-o por coisas materiais: pelo dinheiro, pelos licores, pelo luxo, pelos prazeres animais, por todos os prazeres da Terra… PILATOS é o Demônio da Mente. Esse, sempre lava suas mãos, nunca tem a culpa, jamais. Para tudo encontra uma evasiva, uma justificativa. Jamais se sente culpado. Realmente, vivemos sempre justificando todos os nossos defeitos psicológicos que possuímos em nosso interior, jamais nos cremos culpados. Pilatos sempre justifica suas piores perversidades, busca evasivas, desculpas, não encara seus erros.

Há pessoas que me disseram: “Senhor, eu acho que sou uma pessoa, pois, boa. Eu não mato, eu não roubo, eu sou caritativo, eu não sou invejoso” (isto é, um “exemplo de virtudes”, perfeito, segundo eles). “Então, não adianta – digo eu –, diante de tanta perfeição, good bye!”...

De maneira que olhemos as coisas como são, em seu cru realismo. Esse Pilatos sempre lava as mãos, nunca se considera culpado. E quanto a CAIFÁS, o Sumo Sacerdote, francamente eu o considero como o mais perverso de todos, trai o Cristo Íntimo miseravelmente…

Pensem no que é CAIFÁS. O Cristo Íntimo nomeia, muitas vezes, um Sacerdote, um Mestre, um Iniciado, para que guie a suas ovelhas, as pastoreie. Entrega-lhe o comando e põe-no à frente de uma congregação, e o tal Sacerdote, ou o tal Mestre, etc., ou o Iniciado, em vez de guiar seu povo sabiamente, vende os Sacramentos, prostitui o Altar, fornica com as devotas, etc., etc., etc. Conclusão: Trai o Cristo Íntimo (isso faz Caifás). É doloroso isso? Claro, é horrível, é uma traição, a mais suja que há! E não há dúvida que são muitas as Religiões que no mundo se prostituíram. Isto é óbvio. São muitos os Sacerdotes que traíram o Cristo Íntimo. Não me refiro a tal ou qual seita, não, senão a todas as religiões do mundo.

É possível que verdadeiros Iniciados que dirigiram grupos esotéricos foram, muitas vezes, traidores: traíram o Cristo Íntimo. E tudo isto é doloroso, infinitamente doloroso. Caifás, pois, é o mais sujo que há.

Estes Três Traidores são as TRÊS FÚRIAS. Estes Três Traidores levam o Cristo Íntimo, pois, ao suplício.



AS MULTIDÕES




Irmãos, recordem que multidões de pessoas, multidões de gentes, pedem a crucificação do Senhor. Todas essas multidões que gritam “Crucifica! Crucifica!”, que pedem a crucificação do Cristo, estão dentro de nós mesmos, aqui e agora. São os agregados psíquicos inumanos que em nosso interior carregamos, são todos esses elementos psíquicos indesejáveis que levamos dentro, os DEMÔNIOS VERMELHOS DE SETH, viva personificação de todos os nossos defeitos de tipo psicológico. São eles os que gritam “Crucifica! Crucifica! Crucifica!”. E o Senhor é entregue à morte.

Quem o açoita? Por acaso não são as “multidões” que levamos em nosso interior? É cuspido por quem? Não são todos esses agregados psíquicos que personificam nossos defeitos? Quem põe sobre Ele a coroa de espinhos? Por acaso não são todos esses engendros do Inferno que nós criamos?





AS TRÊS CLASSES DE HOMENS QUE O ODEIAM

Não esqueçam que cada vez que o Senhor de Compaixão vem ao mundo é odiado por três classes de homens.

Três classes de pessoas condenam O FILHO DO HOMEM: primeira, os SACERDOTES do Templo, isto é, as Religiões de todas as épocas e os devotos de todos os tempos.

Segunda, os ESCRIBAS, isto é, os intelectuais de seu tempo… Esses são os famosos “virtuosos” que condenam os Iniciados.

Terceira, os ANCIÃOS, pessoas cheias de experiências, muito “judiciosas”, com muitas “virtudes”. Essas O julgam através de sua própria “lente psicológica”, mal o entendem e o excomungam...

Os SACERDOTES, as pessoas de todas as religiões, de todos os cultos, veem Nele um perigo para suas respectivas seitas.

OS ESCRIBAS, os intelectuais, os que estão apegados a tantos códigos de moral podre, cada vez que o Senhor de Glória veio ao mundo, estiveram contra Ele, o odeiam mortalmente, porque não se encaixa dentro de suas teorias, significa um perigo para seus sistemas, para seus sofismas, etc.

Os ANCIÃOS, as pessoas cheias de experiências, dizem: “Esse homem está louco, vejam o que traz, ouçam o que está dizendo, não está de acordo com o que nós pensamos. Temos experiência, este homem prejudica, fere”. Os Anciãos, as pessoas muito judiciosas, muito cheias de experiência, jamais entendem os Iniciados.

Portanto, irmãos, na realidade e de verdade, o Filho, o Chrestos encarnado, é odiado pelas multidões, odiado pelos Sacerdotes, abominado pelos Escribas e repudiado pelos Anciãos. O Chrestos não se encaixa dentro dos moldes humanos, por isso é repudiado.

O Chrestos é revolucionário por natureza, terrivelmente rebelde, e está além do Bem e do Mal. Não o compreendem as Forças do Bem, odeiam-no as Forças do Mal. Atua em consonância com isso que nós poderíamos denominar “COMPREENSÃO INDIVIDUAL PROFUNDA”...

Fragmento da Conferência:  Samael Aun Weor










Fonte: Vopus




Um bom feriado de Semana Santa para todos e até segunda!

quarta-feira, 27 de março de 2013

Viver Escola: alegria de estudantes, pais e professores marcam encerramento


Em vi­sita ao Co­légio Es­ta­dual Pre­si­dente Hum­berto de Alencar Cas­telo Branco, no bairro de Pe­ri­peri, em Sal­vador, na quarta-feira (27/03), o se­cre­tário da Edu­cação do Es­tado da Bahia, Os­valdo Bar­reto, con­feriu o en­cer­ra­mento do pro­jeto Viver Es­cola, de­sen­vol­vido pela pri­meira vez pela Se­cre­taria, vol­tado para alunos oriundos da rede mu­ni­cipal de Sal­vador, que estão in­gres­sando na 5ª série/6º ano. As ati­vi­dades de in­te­gração, re­a­li­zadas desde quatro de março, in­cluíram aulas de língua por­tu­guesa, ma­te­má­tica e ci­ên­cias, além de jogos, brin­ca­deiras e ati­vi­dades lú­dicas edu­ca­ci­o­nais em 62 es­colas-polo que abri­garam o pro­jeto na ca­pital.


En­cer­ra­mento das ati­vi­dades do Viver Es­cola - Clau­di­onor Jr. Ascom/Edu­cação



“Fi­quei muito emo­ci­o­nado quando en­trei nessa es­cola e, cir­cu­lando e con­ver­sando com as mães, es­tu­dantes e pro­fes­sores, cons­tatei o su­cesso do Viver Es­cola. Cada um deles trans­mitia uma grande ale­gria por conta de um pro­jeto, que, em apenas um mês, fez uma di­fe­rença para esses alunos que in­gressam, agora, na rede es­ta­dual”, des­tacou o se­cre­tário Os­valdo Bar­reto, res­sal­tando que o pro­jeto foi criado jus­ta­mente a partir de diá­logos com mães de alunos que de­mons­travam pre­o­cu­pação com a adap­tação de seus fi­lhos nessa nova fase de sua vida es­colar.

Em­pol­gados com o de­sen­vol­vi­mento al­can­çado pelos fi­lhos com o Viver Es­cola, pais de alunos também com­pa­re­ceram ao úl­timo dia do Viver Es­cola para as­sistir às apre­sen­ta­ções cul­tu­rais (coral, hip-hop, peça te­a­tral), pro­ta­go­ni­zadas pelos es­tu­dantes que par­ti­ci­param do pro­jeto. A co­or­de­na­dora do Viver Es­cola, Daday Sales, res­saltou que a ex­pe­ri­ência se con­so­lidou como uma ati­vi­dade edu­ca­ci­onal de grande êxito e que con­tri­buiu para a ele­vação da es­co­la­ri­dade destes es­tu­dantes por meio de ati­vi­dades pe­da­gó­gicas que des­pertam maior gosto no am­bi­ente es­colar.

En­tu­si­as­mada, a di­re­tora da es­cola, Olívia Costa, afirmou que o Viver Es­cola “é um pro­jeto novo que deu certo”. “Estou muito feliz por ter visto o de­sem­penho dos es­tu­dantes, que foram as­sí­duos e par­ti­ci­pa­tivos em todas as di­nâ­micas re­a­li­zadas ao longo desse mês aqui, na es­cola. Agra­deço aos pais por terem acre­di­tado no pro­jeto, e aos pro­fes­sores, pela de­di­cação, en­ga­ja­mento e en­tu­si­asmo”.


“O Viver Es­cola ajudou bas­tante a meu filho. Você nem ima­gina o quanto de coisa que ele aprendeu. Ele chegou a fazer uma bo­neca com ma­te­rial re­ci­clável para dar de pre­sente à irmã mais nova" - Ni­vo­nete Dias - mãe de Cauã

Mães emo­ci­o­nadas – Os de­poi­mentos de mães pre­sentes ao úl­timo dia de ati­vi­dades do Viver Es­cola eram tes­te­mu­nhos do su­cesso da ini­ci­a­tiva “Eu gostei de­mais desse pro­jeto. Minha filha aprendeu muito nesse mês, e todo dia ela che­gava me con­tando uma no­vi­dade”, disse Ni­vo­nete Dias Fa­rias, mãe da ga­rota Emile Noemi, 11 anos.

A mãe de Cauã Pe­reira dos Santos, 11 anos, Daiane Maria Pe­reira, também es­tava em­pol­gada: “O Viver Es­cola ajudou bas­tante a meu filho. Você nem ima­gina o quanto de coisa que ele aprendeu. Ele chegou a fazer uma bo­neca com ma­te­rial re­ci­clável para dar de pre­sente à irmã mais nova. Ele gostou tanto que acor­dava cedo, se ar­ru­mava rá­pido e fi­cava na maior an­si­e­dade para ir para a es­cola. Senti que ele ficou mais solto porque era muito tí­mido”, disse.

Márcia de Jesus Pinto, mãe de Mi­chael Arnod de Jesus Pe­reira, 11 anos, conta com or­gulho que a pro­fes­sora a chamou para pa­ra­be­nizar o filho pelo “ex­ce­lente de­sem­penho”. “Ela me disse: mãe, cuide dele porque ele é ge­nial. Falou que eu lu­tasse por ele, porque vale a pena in­vestir nele. Mi­chael é mesmo muito in­te­res­sado em aprender. Me disse que está até es­cre­vendo um livro”.




En­cer­ra­mento – No en­cer­ra­mento do pro­jeto, no Co­légio Cas­telo Branco, o es­tu­dante Lucas França, 10 anos, sin­te­tizou o sen­ti­mento dos co­legas em um dis­curso ob­je­tivo e emo­ci­o­nante: “quero agra­decer à Se­cre­taria pela idéia de fazer esse pro­jeto, que foi be­né­fico para todos nós. Aprendi sobre a im­por­tância de pre­servar a água, re­ci­clar o lixo, ter uma boa ali­men­tação, cuidar da es­cola. Ali­men­tação e ma­te­rial não fal­taram. Agora, es­tamos pre­pa­rados para o ano le­tivo graças ao Viver na Es­cola”.






NOVO SISTEMA DE ENSINO AINDA CAUSA POLÊMICA EM SALVADOR




Professores afirmam que o material, que faz parte da Operação Alfabetiza Salvador, não respeita a individualidade dos alunos, a identidade das escolas municipais baianas e ainda tem textos com conteúdo homofóbico e racista

Fonte: A Tarde





Um mês após a paralisação de 48h dos professores da Rede Municipal de Salvador por conta da implantação do Sistema de Ensino do Instituto Alfa e Beto, a nova metodologia ainda causa polêmica entre os docentes. Os educadores devolveram, segundo a Secretaria Municipal da Educação, 562 maletas das 3.780 distribuídas no início do ano, por não concordarem com o método e conteúdos expostos nos kits. O investimento total da prefeitura para adquirir o material foi de R$ 12 milhões.

Ao longo de todo este mês, a APLB vem realizando seminários e reuniões entre professores da Rede Municipal e outros profissionais da área da Educação para questionar a proposta pedagógica do novo sistema de ensino. Na próxima segunda, dia 25, uma sessão especial na Câmara de Vereadores discutirá o novo método adotado para as escolas públicas soteropolitanas. O presidente da Comissão de Educação da Câmara, Silvio Humberto (PSB), informou aos professores que convidará o Secretário Municipal da Educação, João Carlos Bacelar, para participar da sessão.

Os professores da Rede Municipal afirmam que o material, que faz parte da Operação Alfabetiza Salvador, não respeita a individualidade dos alunos, a identidade das escolas municipais baianas e ainda tem textos com conteúdo homofóbico e racista. "Estamos chamando atenção para os valores que estão arraigados aqui dentro e os valores fazem parte da metodologia", afirma a Diretora de Educação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Jacilene Nascimento.

A APLB também questiona o fato da prefeitura não ter consultado os professores antes da licitação para o sistema que pretende alfabetizar os alunos em seis anos - dois a menos do que prevê o Pacto pela Alfabetização na Idade Certa, do Ministério da Educação.

A Secretaria Municipal da Educação, ao ser questionada sobre as críticas feitas pelos professores, informou - através de sua assessoria de imprensa - que o material já foi usado em mais de 700 municípios brasileiros e as polêmicas nunca foram levantadas. Ainda segundo o órgão, as críticas pertinentes foram encaminhadas ao Instituto Alfa e Beto, mas "cabe à própria Secretaria trazer a identidade da Rede e da Cidade para a sala de aula e não a um Sistema de Ensino que cobre todo o território nacional". Por conta disso, durante os encontros ao longo do ano letivo, a Secretaria orientará os professores a substituírem os textos "que não estejam alinhados com a identidade soteropolitana".

Tecnicista - A TARDE enviou ao professor titular do mestrado e doutorado em Educação e Contemporaneidade da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) Elizeu Clementino, uma maleta com os materiais didáticos do 1º ao 5º ano, que foram distribuídos nas escolas municipais, e ele identificou alguns equívocos no kit. "O material é curto, raso, parte do conceito de alfabetização fonética e não discutem o letramento" afirma o docente, que ainda completa: "É um pacote pronto, engessado, tecnicista. O professor é apenas um instrutor e deve cumprir metas".

Elizeu também identificou problemas relacionados ao conteúdo do material. "Desrespeita a autonomia do aluno, do professor e o histórico da Rede. Há preconceito em relação à nossa cultura", declara.

Instituto Alfa e Beto - O presidente do Instituto Alfa e Beto (IAB), João Batista Oliveira, afirma que não recebeu comunicação formal sobre as reclamações dos professores de Salvador. "Nossos materiais circulam em milhares de escolas há vários anos e nunca nos chegou nenhuma informação ou crítica", declara.

Oliveira ainda salienta que as escolhas metodológicas dos materiais do IAB são baseadas em evidências científicas sobre o que funciona. O pedagogo, no entanto, não descarta a possibilidade de examinar eventuais erros. "É claro que estamos abertos ao diálogo e aprimoramento - desde que sejam apresentados formalmente e de forma apropriada", conclui.

Incentivos - Para incentivar o uso dos materiais, a Prefeitura publicou no Decreto 23.810/2013, que criou a Operação Salvador Alfabetiza, que graticará mensalmente os professores, coordenadores pedagógicos e supervisores que utilizarem os kits e participarem de reuniões aos sábados, com benefícios de R$ 300 até R$ 900. Quanto ao material que foi devolvido pelos professores, a Secretaria informa que ele não poderá ser reenviado ao Instituto e será usado na formação dos professores das escolas que aderirem ao Sistema. As escolas terão até o próximo dia 28 de março para entregar o termo de adesão ao sistema à Prefeitura.













Delegação da Etiópia visita a Bahia para conhecer sistema de alimentação escolar das escolas estaduais


O se­cre­tário da Edu­cação do Es­tado da Bahia, Os­valdo Bar­reto, re­cebeu, nesta quinta-feira (21/03), no edi­fício-sede da Se­cre­taria da Edu­cação, uma de­le­gação com re­pre­sen­tantes do go­verno da Etiópia. Os vi­si­tantes es­tavam in­te­res­sados em co­nhecer, em de­ta­lhes, o sis­tema de ali­men­tação es­colar de­sen­vol­vido em todas as es­colas da rede es­ta­dual, que contam com, pelos menos, 30% dos pro­dutos oriundos da agri­cul­tura fa­mi­liar, em cum­pri­mento à Lei  n°  11.947/2009, além de um mix de ali­mentos, que levam em con­si­de­ração as ca­rac­te­rís­ticas de cada re­gião.



Fotos: Clau­di­onor Jr. Ascom/Edu­cação



Esta é a sé­tima vi­sita de de­le­ga­ções in­ter­na­ci­o­nais in­te­res­sadas em co­nhecer a ali­men­tação es­colar nas es­colas da rede es­ta­dual. “É mo­tivo de muita fe­li­ci­dade re­ceber os re­pre­sen­tantes de ou­tros países para co­nhecer o nosso sis­tema de ali­men­tação es­colar. Uma ali­men­tação cor­reta e equi­li­brada é de fun­da­mental im­por­tância para o de­sen­vol­vi­mento do es­tu­dante em sala de aula”, disse Os­valdo Bar­reto, res­sal­tando que a pre­o­cu­pação com todo o pro­cesso é cons­tante. “Pen­samos tanto em me­lhorar, cada vez mais, a va­ri­e­dade dos pro­dutos, como atentar para a ela­bo­ração, que é fun­da­mental”, con­si­derou.

Para Yakob Habtie, res­pon­sável pelo pro­grama de ali­men­tação es­colar do Mi­nis­tério da Edu­cação da Etiópia, a vi­sita foi fun­da­mental para aprender com a ex­pe­ri­ência. “Gos­ta­ríamos muito de im­ple­mentar este pro­grama no nosso país, fa­zendo as adap­ta­ções ne­ces­sá­rias. Per­ce­bemos que vocês contam com uma boa har­monia entre os go­vernos e so­ci­e­dade civil para co­locar a ini­ci­a­tiva em prá­tica. Pre­ci­samos en­tender como isso fun­ciona”, disse. A co­missão também vi­sitou al­gumas es­colas es­ta­duais bai­anas para co­nhecer a ex­pe­ri­ência na prá­tica.

Países como Mali, Haiti, Tan­zânia e Se­negal já es­ti­veram na Bahia in­te­res­sados na te­má­tica. “A mai­oria das de­le­ga­ções vem de países afri­canos, como a Etiópia. Al­gumas ca­rac­te­rís­ticas em comum fazem com que eles se in­te­ressem pelas prá­ticas daqui, a co­meçar pela an­ces­tra­li­dade”, disse Elma Jam­beiro, co­or­de­na­dora de Ali­men­tação Es­colar da Se­cre­taria da Edu­cação.

Novo con­selho – Na última se­gunda-feira (18/03), o se­cre­tário Os­valdo Bar­reto em­possou os 14 novos mem­bros do Con­selho de Ali­men­tação Es­colar (CAE), for­mado por re­pre­sen­tantes de pais de alunos, en­ti­dades de classe e or­ga­ni­za­ções da so­ci­e­dade civil. O re­curso para Ali­men­tação Es­colar, na Rede Es­ta­dual, este ano, é da ordem de R$ 90 mi­lhões – um in­cre­mento de mais de 200% nos úl­timos sete anos, aten­dendo a todas as es­colas, in­cluindo es­tu­dantes de en­sino fun­da­mental e médio, es­colas in­dí­genas e áreas qui­lom­bolas.









Inglês se aprende na escola?

Por que as salas de ensino regular não são reconhecidas como locais onde é possível aprender uma língua estrangeira? Novos programas de formação docente tentam mudar esse cenário


Yolanda Drumon


Arthur: frustração por não entender os americanos em viagem à Disney


Letícia frequentou aulas de inglês durante toda a vida escolar. Arthur começou a estudar a língua estrangeira bem cedo, aos 4 anos. Mesmo assim, nenhum dos dois se sente seguro para se comunicar com falantes nativos do idioma. A percepção de que os brasileiros falam mal o inglês tem sido comprovada por pesquisas, e coloca em questão os objetivos do ensino de idiomas na educação escolar. Afinal, por que o senso comum diz que não se pode aprender a língua considerada "universal" na escola regular?

Para Rose Feba, professora do nível fundamental e médio da Escola Estadual José Polli, de Itupeva (SP), o problema já vem da falta de conhecimento da própria língua portuguesa. Considerando as diretrizes do Ministério da Educação para o ensino do inglês, Rose considera "impossível" cumprir tais orientações. "As classes são tão heterogêneas em termos de patamar de aprendizagem que, no geral, acabamos por não cumprir toda a proposta curricular", reclama a professora.

Os próprios Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira para o Ensino Médio, de 2006, citam o desafio de superar a percepção de que o aprendizado de uma língua estrangeira se concretiza apenas em cursos de idiomas. Em sua pesquisa de mestrado na Universidade de São Paulo, O professor de inglês da escola pública: investigações sobre suas identidades numa rede de conflitos, a consultora de educação Renata Quirino observou que os próprios professores e a escola também acreditam não ser possível ensinar uma língua estrangeira na educação formal.



Confusão de sentidos

Parte desse problema é a confusão entre os objetivos do ensino da escola formal e dos cursos de idiomas, defende Renata. "Segundo os Parâmetros, os grandes objetivos das escolas regulares são o desenvolvimento de estratégias e habilidades para lidar com a língua estrangeira, por meio da oralidade e da leitura, e o exercício do pensamento crítico - ou seja, o professor deve trazer para a aula temas a partir dos quais o aluno perceba outras culturas e formas de pensar que não são do próprio país", diz Renata.

A partir e depois disso é que a escola regular deve se voltar para a questão da fluência. Mas é possível que os alunos da educação formal atinjam a tão desejada fluência em uma língua estrangeira? "Depende de cada contexto: do aluno e do professor. Acho que é uma tendência que está chegando para ficar. Mas, enquanto não tivermos um processo de formação de professores, não temos garantia de que isso ocorrerá", opina Renata.

Para a professora de inglês de escolas municipais de São Bernardo do Campo e de São Paulo, Aline Dias, o ensino de língua inglesa na rede pública, especificamente na municipal de São Paulo, é "bastante precário" não por falta de material didático de apoio, mas pelo contexto educacional como um todo. "Os alunos, em sua maioria, não têm nenhum tipo de motivação e/ou objetivos claros a seguir dentro da escola; além disso, há a aprovação automática", exemplifica.

Outra questão que atinge não apenas a rede pública, mas também a particular, é a desvalorização da disciplina frente às demais. "A visão equivocada de que o componente curricular seja de importância relativa na grade curricular faz com que lhe seja atribuída baixa carga horária e que não haja um contexto favorável para que se desenvolvam as quatro habilidades linguísticas: falar, escutar, escrever e ler", avalia Marília Negrini, coordenadora do departamento de inglês do Dante Alighieri, escola particular de São Paulo.

Aline, da rede pública, lembra ainda outras dificuldades que ela reconhece na rede particular. "Nas escolas privadas, o ensino de língua inglesa ainda é algo polêmico, porque os alunos e as famílias não acreditam na possibilidade de aprender uma língua estrangeira na escola regular, cuja maioria dos estudantes frequenta cursos de idiomas."



Barreiras na escola

Uma pesquisa realizada pela professora Ana Lúcia Ducatti, do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Unesp de São José do Rio Preto, mostra onde estão os entraves da aprendizagem. O estudo, realizado em 2010 em uma escola pública, constatou que um dos empecilhos para melhor assimilação de conteúdo em inglês é a aula ser dada em português. Além disso, Ana Lúcia indica como obstáculos o despreparo e a jornada até tripla dos professores e o foco do ensino na gramática, e não no uso do idioma, como o MEC orienta. A pesquisa revela ainda que os professores carecem de material didático adequado.

Renata Quirino concorda. Para a pesquisadora, existe a ilusão de que basta algum tempo de exposição à língua para que as habilidades se desenvolvam. "As crianças têm duas ou três aulas de inglês por semana, e se elas não estão ouvindo e falando em inglês, esse tempo não é suficiente", diz, completando que a língua inglesa precisa ter espaço diferente dentro da escola, e não ser vista apenas como uma "disciplina extra". Renata defende ainda a necessidade de as avaliações serem feitas de forma processual, ao longo do ano. "Não é possível melhorar o ensino com provas de memorização", analisa.

As descobertas da neurociência sobre a capacidade de aprender uma nova língua têm estimulado que as aulas de inglês sejam iniciadas para crianças cada vez menores. Renata acredita que essa possa ser uma boa alternativa para melhorar o ensino do idioma, mas no contexto de essas crianças terem experiências ricas desde cedo, de forma lúdica. Caso a qualidade do trabalho não permaneça nos demais anos, não há garantia de aprendizagem. "Se o processo ficar estagnado, a criança não vai evoluir", destaca.



Ensino para os menores

No Colégio Nossa Senhora de Sion, em São Paulo (SP), as duas estratégias são colocadas em prática: os alunos começam a ter aulas aos 4 anos e ficam mais tempo expostos à língua inglesa. São quatro aulas semanais de 50 minutos cada. "Usamos didática lúdica e baseada em situações concretas para a captação do conhecimento ser significativa e prazerosa", diz Maria Bernadete Silveira, coordenadora pedagógica da educação infantil.

Arthur Marques, que cursa a 4ª série do ensino fundamental no Colégio Paulistano Henri Wallon, aprendeu a partir de jogos de memorização as primeiras palavras em inglês, aos 4 anos, em outra escola. "Hoje, ouvimos CDs em inglês e temos de responder perguntas da professora também em inglês", conta Arthur, que ficou frustrado por não ter compreendido totalmente os norte-americanos em recente viagem à Disney. "Quero entender tudo", diz.

Nesses casos, os pais costumam investir em escolas especializadas no ensino do inglês. Mesmo assim, são comuns alunos prestes a deixar o ensino médio que não se comunicam fluentemente.

É o caso de Letícia Gerola, aluna do 3º ano do ensino médio do colégio Marista Arquidiocesano. "Mesmo tendo estudado sempre em escola particular de qualidade e frequentado cursos extracurriculares, meu inglês só ganhou fluên­cia depois de um intercâmbio no Canadá, onde ampliei bastante meu vocabulário", conta Letícia.

A falta da oralidade justifica a debandada geral dos estudantes para os cursos extracurriculares: "Essa visão pode ser explicada se entendermos a expressão oral como parte visível da aprendizagem de uma língua estrangeira. Como consequência desse pressuposto, a sociedade espera que a habilidade da fala seja desenvolvida até a excelência em um curso de inglês", explica Marília Briza Negrini, professora e coordenadora do departamento da língua do Dante Alighieri.



Professores em formação

A consultora de educação Renata Quirino está trabalhando na formação de professores que atuam­ no primeiro ciclo do ensino fundamental da rede municipal de São Paulo. Seu principal objetivo é fazer com que as aulas da rede sejam todas dadas em inglês. "Nossa proposta é nova: queremos vivenciar a língua dentro da própria língua - fazer contação de história, música, tudo em inglês, o tempo todo. É um processo lento, que vai levar um bom tempo", admite.

Rose Feba, professora da Escola Estadual José Polli, de Itupeva (SP), diz que as escolas públicas paulistas estão proporcionando cursos de inglês on-line e presenciais inteiramente gratuitos para seus alunos. "Em paralelo, a Secretaria Estadual de Educação oferece muitas oportunidades de formação de professores", acrescenta Rose.

O aprimoramento de mestres da rede pública de ensino também é observado em pós-graduação oferecida pela Cultura Inglesa em parceria com a PUC-SP. O programa conjunto ainda promove o curso via internet Teacher's Links, de aperfeiçoamento pedagógico. "Já atendemos 5,8 mil professores de inglês de escolas públicas, estaduais e municipais. O problema é que, por conta da carga de trabalho que têm em suas escolas, alguns professores deixam o curso antes do fim", lamenta Maria Antonieta Celani, coordenadora do projeto.

"De modo geral, o inglês no Brasil melhorou. Apesar dos obstáculos, é viável ensinar a língua estrangeira na escola regular, desde que fiquem claros os objetivos. A orientação da Secretaria de Educação de São Paulo não é que o aluno saia falando inglês da escola regular, mas que ele tenha contato com a língua, que ele absorva aspectos de uma nova cultura", afirma Glaucia Ferro, professora de educação da USP. "O aluno tem de sair da escola com uma compreensão global, tanto da linguagem escrita, quanto da linguagem falada, sendo capaz de participar do mundo multilíngue e multimídia", acrescenta.

Sobre a diminuição da proficiên­cia de inglês, revelada pela pesquisa de intercambio EF, a professora aponta as diferenças entre o Brasil e a Europa, por exemplo. "Nosso país tem uma desvantagem geográfica. Na Europa, as pessoas têm contato com outras línguas mais facilmente, por conta do deslocamento entre os países", defende. Glaucia acredita que a amostragem do estudo é muito heterogênea - de 18 a 50 anos - e o fato de os testes terem sido aplicados pela internet pode ter contribuído para o mau resultado. O caminho para aprendizagem de qualidade deu saltos, mas vai além da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016.





Sem domínio da língua


A percepção de que os brasileiros falam mal o inglês foi comprovada em pesquisa da empresa de intercâmbio EF, realizada entre 2009 e 2011, e divulgada no ano passado: o Brasil está em 46º lugar do total de 54 nações pesquisadas no que se refere ao domínio da língua inglesa.

O nível de habilidade no inglês foi medido a partir de três testes on-line: dois não adaptativos - disponíveis gratuitamente a qualquer pessoa - e baseados em 60 e 70 perguntas, respectivamente. O terceiro, de nivelamento, foi aplicado na inscrição dos cursos da EF e consistiu na aplicação de 30 perguntas, cada uma vinculada à outra pelo grau de dificuldade. Em todos os testes, foram testadas habilidades em gramática, vocabulário, leitura e audição. Os participantes fizeram os testes a partir do próprio computador, em casa. Foram incluídos no estudo países com um mínimo de 400 participantes.

Outro indício da dificuldade do brasileiro com língua estrangeira foi o lançamento, no final do ano passado pelo governo federal, de um programa de aperfeiçoamento da língua inglesa para os estudantes que queiram fazer intercâmbio pelo programa Ciência sem Fronteiras, que propicia bolsa para alunos brasileiros que queiram estudar no exterior. A pontuação mínima exigida na prova de inglês para participar do programa também foi reduzida. 




Diferentes Brasis


Obstáculos para ensino da língua inglesa não são apenas qualitativos. Segundo dados de 2010 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mais de 72,3 mil escolas de ensino fundamental nacionais ofereciam inglês na sua grade curricular. Em 2011, números do Inep apontavam alta para 74,7 mil. No entanto, em algumas regiões houve redução no número de colégios que oferecem o idioma, como observado nos estados do Amapá, Ceará, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.









terça-feira, 26 de março de 2013

ESPECIALIZAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA INSCREVE ATÉ 5 DE ABRIL





O Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) do Campus XVII da Uneb, em Bom Jesus da Lapa, está com inscrições abertas, até o dia 5 de abril, para a especialização em gestão e políticas públicas para a educação básica. Estão sendo disponibilizadas 60 vagas, direcionadas a graduados em pedagogia e áreas afins.

Os interessados devem preencher o formulário de inscrição e os demais documentos especificados em edital e apresentá-los no colegiado do curso de pedagogia da unidade, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às17h. O valor da taxa é R$ 70. Há ainda a opção de enviar os documentos autenticados pelos Correios (via Sedex).

Serão ofertadas seis bolsas integrais, das quais três serão destinadas a técnicos administrativos e três a egressos do campus.




Etapas de seleção

A seleção que ocorre nos dias 8 a 11 de abril consiste em três etapas: prova escrita, entrevista e análise curricular. O resultado será divulgado no dia 17 de abril e a matrícula, com taxa de R$ 75, será realizada nos dias 19 a 25 do mesmo mês. O curso, que tem início no dia 10 de maio e duração de 13 meses, tem um investimento total de R$ 2.340, que pode ser dividido em 13 parcelas de R$ 180.

A especialização tem carga-horária de 465 horas, as aulas serão ministradas um fim de semana por mês, sempre às sextas, aos sábados e domingos, das 8h às 18h.

De acordo com a coordenação, o candidato selecionado que não comparecer no prazo estipulado para efetivação da matrícula perderá sua vaga. Nesse caso, será procedida nova chamada, respeitando-se a ordem de classificação, para efetivar a matrícula nos dias 29 e 30 de abril.




Informações: colegiado de pedagogia/Campus XVII – tel.: (77) 3481-5088.











Fonte: SECOM - BA

Quanto vale a valorização docente


A discrepância do salário pago aos professores em todo o país mostra a complexidade e a urgência de enfrentar a questão da remuneração docente, apontada há décadas como um dos pilares para a melhoria da qualidade da educação no país


Amanda Cieglinski e Simone Harnik



Elisabeth Barbi, professora do Colégio Santa Cruz: contratada 
por período de trabalho e não por hora-aula, 
ela afirma se sentir valorizada


O futuro Plano Nacional de Educação (PNE), que há mais de um ano tramita no Congresso Nacional, é claro: um dos principais objetivos educacionais para a próxima década é a valorização do magistério. O tema, obviamente, não é novo. Foi mote da campanha da presidente Dilma Rousseff, em 2010; base de mobilização do Todos pela Educação, em 2011, e há pelo menos duas décadas, sempre citado entre as receitas para a melhoria da qualidade da educação no Brasil. Mas, para sonhar com a meta futura, pode-se afirmar que a demanda recente resultou em uma carreira docente efetivamente mais valorizada? E como medir se isso ocorreu na prática? Entre as possíveis variáveis a serem analisadas, ao menos um indicador pode dar pistas para quantificar esse fenômeno: a remuneração docente.

Desde 2008, com a Lei do Piso, os professores ganharam, ao menos, a proteção de uma regulamentação nacional. Mas levantamento realizado pela revista Educação mostra que cinco estados ainda pagavam salários abaixo do piso nacional em 2012, reajustado no começo do ano para R$ 1.567. Além disso, outro ponto da lei é praticamente esquecido quando se trata de seu cumprimento: a obrigatoriedade da destinação de um terço da jornada para atividades extraclasse. Nesse quesito, 15 estados não cumprem a lei, cinco anos após a sua implantação.

Em contrapartida, outro levantamento exclusivo mostra que, na última década, a carreira docente teve avanços importantes do ponto de vista salarial. Se a remuneração ainda não atingiu o nível esperado pelos profissionais, ela saiu de níveis 'miseráveis' em alguns lugares do Brasil no início da década passada e apresentou uma recuperação melhor do que outras categorias. Para se ter uma ideia, um professor com nível superior da rede pública não federal ganha, hoje, 114% a mais do que ganhava há oito anos, em valores nominais. Entre 2003 e 2009, o crescimento médio dos salários dos professores com 12 anos de escolaridade ou mais foi de 14%, considerando o ganho real após a correção monetária, enquanto o salário de outros profissionais com a mesma escolaridade diminuiu 1,63%. Mas, se as conquistas foram tão importantes, por que é comum os professores não se sentirem valorizados?

'Formação, remuneração, melhoria das condições de trabalho e carreira são os quatro pilares que poderiam mudar essa situação. O problema é que o MEC [Ministério da Educação] ainda não botou energia nisso', diz o membro do conselho de governança do Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos. O quadro, entretanto, tem perspectivas de mudanças. Segundo Mozart, um plano de valorização docente está sendo estudado pelo Ministério da Educação.

'Hoje há uma valorização, mas muito longe de atingir o nível necessário. Como o professor recebia muito pouco, ainda que ele tenha sido valorizado, temos uma defasagem muito grande', defende Roberto Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).






Perdas e ganhos

É verdade que nos últimos anos, principalmente a partir da década de 90, houve significativos avanços na condição salarial do magistério no Brasil. Mudanças nos mecanismos de financiamento dos sistemas de ensino - como a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), em 1997 - e mesmo a recente Lei do Piso, garantiram ganhos econômicos importantes para a categoria. Mas tantos anos de perdas econômicas e baixos vencimentos cobram seu preço. Mesmo com ganhos reais acima da média nacional nos últimos anos, o professor brasileiro ainda recebe menos em comparação a outras profissões de nível superior. Levantamento elaborado pelo Instituto Metas - Avaliação e Proposição de Políticas Sociais, a pedido da revista Educação, aponta que em 2011 o salário médio dos professores da Educação Básica com nível superior da rede pública não federal era de R$ 2.420. No mesmo ano, outros profissionais de nível superior recebiam, em média, R$ 3.652. A discrepância, entretanto, já foi maior: em 2003, a remuneração de um profissional de nível superior era 86% maior do que a de um docente da rede pública.

A aparente boa notícia, porém, é a de que a variação da remuneração paga nos estados também foi grande: um professor do Piauí, por exemplo, ganhava em média R$ 560 por uma jornada de 40 horas semanais em 2003 - menos do que o salário mínimo atual. Em 2011, a média salarial no estado passou para R$ 1.500, o que representa um crescimento de 167%. Goiás, Sergipe e Mato Grosso do Sul foram os estados onde a remuneração média do professor mais cresceu no período, com variações superiores a 200%.

Mas, para o professor Rubens de Camargo, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (Feusp), os ganhos salariais que podem parecer expressivos à primeira vista devem ser analisados com parcimônia. 'A variação salarial foi maior no Norte e Nordeste também porque a remuneração nesses estados era irrisória. Com a implementação dos fundos [Fundef e Fundeb] e com o estabelecimento mais recente do piso, se começa a ter uma diferença, no geral, bem significativa, mas ela se deve mais ao fato de que os salários dos professores eram muito baixos', destaca.




segunda-feira, 25 de março de 2013

Estudantes têm até 31 para revalidar SalvadorCard






Os es­tu­dantes têm até o dia 31 deste mês para re­va­lidar o Sal­va­dor­Card, cartão de meia pas­sagem es­tu­dantil. Com isso, os car­tões que ainda não foram re­gu­la­ri­zados em 2013 não po­derão re­ceber novos cré­ditos. A re­va­li­dação foi ini­ciada em 1º de fe­ve­reiro e pode ser feita du­rante todo o ano, em qual­quer um dos postos.


Fonte: Re­pro­dução da In­ternet (www.​bahianoticias.​com.​br)



De acordo com a ge­rente de Co­mer­ci­a­li­zação e Aten­di­mento do Sal­va­dor­Card, Kátia Aze­vedo, de um total es­pe­rado de 300 mil alunos, apenas 30 mil fi­zeram a sua re­va­li­dação até o mo­mento. Em­bora pra­ti­ca­mente todas as es­colas e fa­cul­dades já te­nham en­viado o ca­dastro atu­a­li­zado de es­tu­dantes, antes de ir ao posto re­va­lidar o be­ne­fício, o es­tu­dante deve con­sultar o site do Sal­va­dor­Card para se cer­ti­ficar de que está apto. Caso não es­teja, deve pro­curar a se­cre­taria da ins­ti­tuição em que está ma­tri­cu­lado e so­li­citar a re­gu­la­ri­zação.

Para re­va­lidar basta com­pa­recer a um posto le­vando o RG (car­teira de iden­ti­dade) e o com­pro­vante de ma­trí­cula. A taxa co­brada é de R$5,60, o equi­va­lente a duas ta­rifas de ônibus.





Fonte: Re­dação do Ita­poan On Line

Atividades do Viver Escola seguem até amanhã, terça-feira, com mais de sete mil estudantes em sala de aula

Fotos: Clau­di­onor Jr. Ascom/Edu­cação












O pro­jeto Viver Es­cola, de­sen­vol­vido pela Se­cre­taria da Edu­cação do Es­tado da Bahia pela pri­meira vez, leva mais de sete mil es­tu­dantes para as salas às vés­peras do início do ano le­tivo na rede es­ta­dual, que acon­tece no dia 3 de abril. A ini­ci­a­tiva é vol­tada para alunos oriundos da rede mu­ni­cipal de Sal­vador, que estão in­gres­sando na 5ª série/ 6º ano. As ati­vi­dades de in­te­gração, que in­cluem aulas de por­tu­guês, ma­te­má­tica, ci­ên­cias e artes, chegam ao fim na pró­xima terça-feira (27/03) nas 62 es­colas-polo que abrigam o pro­jeto.





Para o se­cre­tário da Edu­cação, Os­valdo Bar­reto, o Viver Es­cola é de grande im­por­tância, es­pe­ci­al­mente, de­vido ao seu ca­ráter pre­pa­ra­tório. “A in­tenção é ajudar na am­bi­en­tação destes novos es­tu­dantes, que estão vi­vendo a fase de tran­sição para a ado­les­cência e pas­sando para uma nova rede de en­sino. Con­si­dero que a ini­ci­a­tiva foi um su­cesso, com es­colas cheias, es­tu­dantes in­te­res­sados e pais sa­tis­feitos”, con­si­derou.

No Co­légio Es­ta­dual Nova de Sus­su­a­rana, no bairro de Sus­su­a­rana, cerca de 300 cri­anças estão en­vol­vidas no pro­cesso de adap­tação à ro­tina es­colar nas novas es­colas. Caíque Souza, de 12 anos, mostra que en­tendeu bem a pro­posta do Viver Es­cola. “A gente está em um pro­jeto para ter tipo um re­forço. Para na hora que co­me­çarem as aulas, a gente ter sa­be­doria para co­meçar os es­tudos. Na hora que a pro­fes­sora passar um tra­balho, a gente já está sa­bendo”. Sobre a nova es­cola, Caíque avalia: é muito di­fe­rente da outra. Aqui eu tenho nove pro­fes­sores. É bom para ficar mais es­perto e saber cada vez mais”, disse.

Con­vi­vência – Para In­grid Emily Bispo, de 13 anos, a con­vi­vência com os novos co­legas e pro­fes­sores é um dos pontos mais po­si­tivos do pro­jeto. “Eu não queria que aca­basse. Eu aprendi a con­viver com ou­tras pes­soas, com os novos co­legas, com os pro­fes­sores, e me­lhorei, também, em ma­te­má­tica”. Já Marcos André da Silva Jú­nior, 11 anos, ficou en­tu­si­as­mado com a aula de ci­ên­cias. “Eu estou achando ótimo. Aprendi que a água do nosso pla­neta está fi­cando pouca, que o lixo pode ser re­ci­clado”, afirma.

Eu aprendi a con­viver com ou­tras pes­soas, com os novos co­legas, com os pro­fes­sores, e me­lhorei, também, em ma­te­má­tica - In­grid Bispo

Para Daday Sales, co­or­de­na­dora do pro­jeto Viver Es­cola, a ini­ci­a­tiva pos­si­bi­lita uma me­lhora na es­co­la­ri­dade dos alunos. “A ex­pe­ri­ência se con­so­lidou como uma ati­vi­dade edu­ca­ci­onal de grande êxito. Ele con­tri­buiu para a ele­vação da es­co­la­ri­dade destes es­tu­dantes. As ati­vi­dades pe­da­gó­gicas de­sen­vol­vidas des­pertam maior gosto no am­bi­ente es­colar”, disse.













Fonte: Secretaria de Educação da Bahia

sexta-feira, 22 de março de 2013



O ambiente virtual Conviva Educação é uma ferramenta tecnológica, totalmente gratuita, que objetiva auxiliar as Secretarias Municipais de Educação a gerir sua rede/sistema de ensino, possibilitando maior foco na gestão pedagógica, fortalecendo o ensino e aprendizagem.



Como funciona


Através de um conjunto de informações, ferramentas e da estruturação de processos de apoio, o ambiente virtual promove a otimização do tempo utilizado com processos administrativos, possibilitando que mais tempo seja utilizado para as questões relacionadas ao ensino e aprendizado.

O ambiente também fornece ferramentas para o planejamento de atividades, formação, troca de experiências e articulação com o intuito de fortalecer a gestão pedagógica da rede/sistema de ensino.


Gestão

Fornece conceitos, dados e ferramentas que orientem a administração e gestão das Secretarias Municipais de Educação, com foco na eficácia da aprendizagem dos alunos


Formação

Cursos de caráter pedagógico e técnico, providos por instituições de ponta e segmentados em diferentes níveis - Funcional, Gestão para Aprendizagem e Políticas Públicas


Fóruns

Disponibiliza canal para trocas de experiências, acesso a melhores práticas nacionais e internacionais e espaço para articulação entre Secretarias Municipais da Educação


Para quem

Em um primeiro momento, está sendo disponibilizado aos dirigentes, secretários e outros membros da equipe municipal de Educação.



Todos os usuários têm acesso a todas as ferramentas sem nenhum custo!


Saiba mais aqui: Conviva Educação

'ERA PARA EU TIRAR NOTA ZERO'




'ERA PARA EU TIRAR NOTA ZERO'

Carlos Guilherme diz que o objetivo era testar a eficiência da correção do exame

Fonte: Diário de Pernambuco (PE)





O autor da redação do Enem que incluiu uma receita de miojo no meio da sua prova acha que deveria ter recebido nota zero da banca corretora. Carlos Guilherme Custódio Ferreira tem 19 anos, está no segundo período do curso de engenharia civil da Unilavras, instituição particular de Lavras (MG), e fez a prova “por fazer”. “Quando fiz o Enem, já estava na faculdade e gostando muito do meu curso. Então, fiz a prova por teste mesmo. Como falaram que a correção seria mais rigorosa, passando por três avaliadores, resolvi incluir a receita para ver se realmente teria uma avaliação diferenciada”.Na segunda-feira, a imprensa nacional publicou reportagens relatando que redações que receberam nota 1000 no Enem tinham erros grosseiros de português (como “enchergar” e “trousse”). No texto de Carlos Guilherme, não há absurdos ortográficos. Mas, no meio da redação, no terceiro parágrafo, ele foge completamente do tema (“Movimento imigratório para o Brasil no século 21”), e escreve uma receita de miojo. Mesmo assim, sua nota foi 560 pontos.

O estudante afirma que não queria debochar dos corretores. O objetivo era testar a eficiência da correção do Exame Nacional do MEC. “Fiquei surpreso quando vi o resultado. No caso, era para eu zerar, porque fugi do tema. Confirmei o que desconfiava, que não corrigiam todas as redações direito, já que são muitas”.

Carlos ficou sabendo da repercussão de sua prova na mídia na manhã de ontem, quando acordou e abriu sua página no Facebook. Vários amigos postaram mensagens sobre sua redação, mencionando que ela tinha ficado famoso. “Não esperava tanta repercussão. Meus amigos estão falando que sou corajoso. Acho que, neste ano, a correção da redação será bem mais rigorosa. Se for pensar por este lado, o que fiz foi bom”.

Carlos recebeu 120/200 (60%) na competência 2 da correção, em que são avaliadas a compreensão da proposta da redação e a aplicação de conhecimentos para o desenvolvimento do tema. Pela nota, o Ministério da Educação (MEC) entende que o estudante abordou o tema de forma “adequada”, embora “previsível” e com “argumentos superficiais”. Na competência 3, na qual é avaliada a coerência dos argumentos, o candidato recebeu 100/200 (50%). O órgão entende que o Aluno não fugiu do tema nem teve a intenção de anular a redação, pois não feriu os direitos humanos e não usou palavras ofensivas.

Hino do Palmeiras
Outro estudante que incluiu em sua redação do Enem um trecho do hino do clube de futebol Palmeiras obteve 500 pontos na prova dissertativa. O espelho da prova, que já circula nas redes sociais, mostra que 13 das 27 linhas da redação foram dedicadas ao hino do clube paulista. “As capitais, praias e as maiores cidades são os alvos mais frequentes dos imigrantes, porque quando surge o alviverde imponente no gramado onde a luta o aguarda, sabe bem o que vem pela frente que a dureza do prélio não tarda.” 














Escolas públicas podem aderir ao Mais Educação até 31 de março


Foto: Jouse Cruz Ascom/Edu­cação


As 34 mil es­colas pú­blicas pré-se­le­ci­o­nadas para par­ti­cipar este ano do Mais Edu­cação po­derão aderir ao pro­grama até 31 de março. Assim, os es­tu­dantes do 1.º ao 9.º ano vão par­ti­cipar de ati­vi­dades ori­en­tadas no turno oposto ao ma­tri­cu­lado, além de re­forço es­colar. 

A meta do Mi­nis­tério da Edu­cação (MEC) é que a am­pli­ação da jor­nada diária es­colar para sete horas seja uma re­a­li­dade em 45 mil es­colas do País até o fim do ano.

As ati­vi­dades ofe­re­cidas são vol­tadas para: meio am­bi­ente, es­porte e lazer, di­reitos hu­manos, cul­tura e artes, cul­tura di­gital, pre­venção e pro­moção da saúde, edu­co­mu­ni­cação, edu­cação ci­en­tí­fica e edu­cação econô­mica.

As ins­ti­tui­ções foram es­co­lhidas por terem a mai­oria dos alunos aten­dida pelo Pro­grama Bolsa-Fa­mília, do go­verno fe­deral, bem como uni­dades com Ín­dice de De­sen­vol­vi­mento da Edu­cação Bá­sica (Ideb) maior que 3,5 pontos e menor que 4,6 nos anos ini­ciais e entre 3,9 e 4,6 pontos nos anos fi­nais do en­sino fun­da­mental. Também foram con­tem­pladas para adesão todas as es­colas com menos de 3,5 pontos no Ideb.

As pre­fei­turas das ci­dades que se­diam as es­colas foram in­for­madas por meio de carta, no ano pas­sado, sobre a pos­si­bi­li­dade de adesão ao pro­grama. A pac­tu­ação com o MEC re­la­tiva ao re­passe de re­cursos de­pende da apro­vação dos pro­jetos das es­colas pelos mu­ni­cí­pios.

A adesão deve ser feita di­re­ta­mente pelo gestor da uni­dade cli­cando aqui . No en­de­reço ele­trô­nico também é pos­sível con­sultar a lista de es­colas pré-se­le­ci­o­nadas.









quinta-feira, 21 de março de 2013

COLÓQUIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PRORROGA INSCRIÇÕES DE TRABALHOS






A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) prorrogou até o dia 31 deste mês o prazo de envio de trabalhos para o III Colóquio de Práticas Pedagógicas Inovadoras na Universidade, que acontece nos dias 21 e 23 de agosto, no Campus I, em Salvador.

A iniciativa, que visa refletir e disseminar conhecimentos e práticas da docência universitária, é organizada em parceria com o Departamento de Educação (DEDC) do campus e o grupo de pesquisa Docência Universitária e Formação de Professores (Dufop), vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC) da universidade.

Os interessados em apresentar os trabalhos devem ler atentamente os critérios de submissão e fazer inscrição online.

Os que desejam se inscrever no evento como ouvintes terão até o dia 1º de agosto para garantir a participação no colóquio. Os interessados devem realizar o pagamento da taxa de R$ 35 (professores da Uneb) e de R$ 70 (professores de outras instituições).

Acesse aqui toda a programação.










Fonte: SECOM - BA

OPINIÃO: 'TODA ESCOLA DEVERIA TER DOIS DIÁRIOS DE CLASSE'




Fenômeno do Facebook, catarinense Isadora Faber escreve artigo especial para 'O Globo'

Fonte: O Globo (RJ)



Quando comecei o “Diário de Classe”, inspirada na escocesa Marta Pail, nunca imaginei a repercussão que daria. Conheci a força das redes sociais, e a direção da escola e a prefeitura também. Em poucas semanas, a escola foi reformada. Logo me dei conta de que poderia ser assim em todas as escolas e que tudo começa com uma boa direção. Transparência é fundamental. Saber como os recursos são aplicados é direito de todos. A escola é pública, mas não é de graça. Pagamos impostos, então, temos o direito de saber como os recursos são aplicados.

Mas a infraestrutura das escolas é apenas parte do problema. Outro dia, achei uns livros e cadernos do meu pai dos tempos em que ele estava na escola, nos anos 70-80. Como não sabia exatamente como era a educação antigamente, resolvi dar uma olhadinha. Os trabalhos eram escritos à máquina, e trabalhos e provas em mimeógrafo. Na época, não existia celular, computador nem internet. Quando olhei o conteúdo dos cadernos, fiquei surpresa. Parecia um caderno meu ou de qualquer colega. Eu pensei: passaram-se 40 anos, inventaram o computador, a internet, e a escola continua a mesma? Será que no resto do mundo a educação é assim também? Com uma rápida pesquisa pela internet é possível ver que não. Escolas asiáticas estão muito à nossa frente. Escolas europeias e da América do Norte também. Professores despreparados e desmotivados fazem parte do problema. Chegou a hora de a educação brasileira ser levada a sério. Todos temos direito a uma educação de qualidade.

Toda escola deveria ter dois “Diários de Classe”: um dos alunos e outro da direção e dos professores. Todos devemos cuidar da escola, alunos, professores, pais de alunos. Hoje, com as redes sociais, podemos mostrar como estão os colégios no Brasil, cobrar dos responsáveis atitudes, vergonha na cara. Não há motivos para poupar quem não faz nada. Todos são profissionais e ganham por isso, logo, têm que trabalhar e fazer o melhor. Pessoas que não trabalham ou não mostram competência têm que ser afastadas. As redes sociais já mostraram sua força em outros países e até derrubaram governos. Por que não podemos fazer o mesmo em relação à educação?



















quarta-feira, 20 de março de 2013

ENSINO MÉDIO BRASILEIRO ERA RUIM. E ESTÁ PIOR.



Só um em cada dez alunos encerra ciclo sabendo o que deveria em matemática - número inferior ao medido em 2009. Em português, a situação também não é boa, revela relatório da ONG Todos Pela Educação

Fonte: Veja.com



O ensino médio reúne atualmente alguns dos piores indicadores da educação brasileira. É nessa etapa da educação básica que se concentram as maiores taxas de abandono escolar e também as notas mais baixas no Ideb, índice que mede a qualidade de nossas escolas. E o pior: a situação não está melhorando, como comprova relatório divulgado nesta quarta-feira pela ONG Todos Pela Educação. Os dados, compilados a partir de resultados de 2011 do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e da Prova Brasil, revelam que apenas 10,3% dos alunos brasileiros terminam o ensino médio sabendo o que deveriam em matemática – ou seja, quase 90% dos alunos não aprendem o esperado.

É um retrocesso em relação à medição anterior, realiza em 2009, quando 11% dos estudantes do 3º ano sabiam o esperado na disciplina. Em 2003, esse índice era de 12,8%. Os resultados ficaram abaixo da meta estabelecida pela ONG para o ano de 2011 e colocam em xeque o objetivo traçado para 2022, ano do bicentenário da Independência: ao menos 70% dos estudantes com conhecimentos adequados a seu estágio escolar.

Em língua portuguesa, não houve retrocesso em relação 2009. Contudo, praticamente não houve avanços, e a cifra ficou longe da meta. Em 2009, 28,9% dos estudantes demonstraram dominar os conteúdos esperados. Em 2011, o número chegou a 29,2%.

Os maus resultados não são exclusividade do ensino médio. No 9º ano do ciclo fundamental, apenas 16,9% dos alunos demonstraram dominar os conhecimentos de matemática. Apesar de ainda distantes do ideal, houve progresso em relação a 2009, quando esse índice era de 14,8%. Já em língua portuguesa, 27% dos alunos alcançaram desempenho adequado, representando um ligeiro aumento em relação à medição anterior, 26,3%.

É nos anos iniciais do ensino fundamental que o desempenho do Brasil apresenta sinais menos preocupantes, com evolução significativa. Em matemática, 36,3% dos alunos do 5º ano registraram aprendizado adequado em 2011, ante 32,6% em 2009. Já em língua portuguesa, o índice foi de 40%, frente a 32,6% do indicador anterior.

O relatório do Todos Pela Educação evidencia a fragilidade da rede pública de ensino. Quando analisadas separadamente, as escolas mantidas por governos das três esferas apresentam índices em média 5 pontos porcentuais abaixo da média nacional, que considera as redes pública e a privada. Nas escolas públicas do Alagoas, por exemplo, apenas 1,4% dos estudantes do 3º ano do enisno médio sabem o que deveriam saber em matemática. Isso significa que de cada 100 alunos, 98 não aprendem o esperado.



Brasil tem 3,6 milhões de crianças e jovens fora da escola

Apesar dos esforços de universalização da educação básica nas últimas décadas, o Brasil registrava 3,6 milhões de crianças e jovens fora das salas de aula em 2011. É isso que mostra um relatório divulgado nesta quarta-feira pela ONG Todos Pela Educação, com base nos dados da última edição da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad). Segundo o levantamento, o Brasil já conseguiu incluir 92% da população entre 4 e 17 anos na escola, mas ainda se mantém distante da meta de 98% de inclusão estabelecida pela entidade para 2022, ano do bicentenário da Independência.

É no estado do Piauí que está a maior taxa de atendimento escolar: 94,8%. No extremo oposto estão Amazonas e Amapá, ambos com 88,7%. Já em números absolutos, São Paulo tem o maior contingente de crianças e jovens fora da escola: 575.000.

Os números mostram ainda que o grande desafio do Brasil é colocar a população entre 15 e 17 anos nas salas de aula, faixa etária correspondente ao ensino médio. Em 2011, a taxa de atendimento desse grupo era de 80,6% o que significa que 2 milhões de jovens não estavam matriculados em nenhuma etapa da educação básica.

Outro ponto de destaque do relatório é a defasagem de uma parcela considerável da população em idade escolar: apenas 64,9% dos jovens com 16 anos têm ensino fundamental completo. A pior situação é no estado de Alagoas, onde 38,9% dos jovens nessa idade ainda não concluíram o 9º ano. Por outro lado, em Mato Grosso, esse percentual é 83%, o maior do país.

Em relação ao ensino médio, apenas 51,1% dos jovens com 19 anos concluiu a última etapa da educação básica. A pior situação é do estado de Amazonas, com 33,9%. No extremo oposto, em Santa Catarina, esse percentual é 69,8%.









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