segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Seminário de Educação no Campo inscreve trabalhos até dia 15



As inscrições de trabalhos para o II Seminário Educação do Campo e Contemporaneidade estão abertas até abertas até o dia 15 de agosto. O evento é promovido pelo grupo de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC), da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb).


O seminário tem entre os objetivos articular a constituição de uma rede regional de pesquisadores e educadores do campo. As inscrições devem ser solicitadas pelo e-mail seminarioeducacaodocampouneb2011@yahoo.com.br. São cobradas taxas de R$ 15 (estudantes) e R$ 30 (professores e demais profissionais).

A programação será desenvolvida entre os dias 22 e 24 de setembro no Auditório Jurandyr Oliveira, no Campus I da universidade em Salvador. A conferência de abertura, que terá como tema ‘O campo como um espaço de vida’, será ministrada pela professora de sociologia rural da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Maria Nazareth Wanderley.



Migração 

A coordenadora do evento, professora Rosana Rodrigues, do PPGEduC, salienta que um dos pontos a serem discutidos durante o seminário é referente à migração de pessoas das zonas rurais para as urbanas. “Geralmente são sujeitos expropriados do campo que levam para as periferias urbanas suas matrizes identitárias. Por isso dizemos que a educação no campo ultrapassa as fronteiras do campo”, diz Rosana.

Ela diz que a educação praticada atualmente na zona rural é deficiente, pois é pensada no modelo urbano-industrial. “As populações do campo se organizam em outras relações de trabalho. É uma educação contra-hegemônica”. Rosana enfatiza que o fato de a Uneb ser multicampi favorece esse debate sobre a questão no estado.

A coordenadora lembra ainda que a universidade possui curso de formação de professores para educação no campo em diversos campi, a exemplo de Itaberaba, Conceição do Coité, Teixeira de Freitas, Barreiras, Eunápolis e Irecê. “Em Irecê, 70% dos nossos estudantes se originam do campo e, após se formarem, atuam no campo”.



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Fonte: AGECOM - Bahia

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