sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Aos leitores do Blog Canal 28 - O Canal da Educação





Comemoramos quase três anos de Blog Canal 28 - O Canal da Educação, sempre divulgando os assuntos mais interessantes sobre educação no Brasil, na Bahia e na região de Senhor do Bonfim, de forma imparcial e séria.


Hoje, chegamos ao final dos trabalhos.


Dessa forma, o Blog Canal 28 - O Canal da Educação será desativado a partir do dia 01 de setembro de 2013.


Assim que o novo endereço estiver disponível, será postado aqui para que possam conhecê-lo.



Atenciosamente,





Claudia Fernandes.

MEC ANUNCIA PROGRAMA NOS MOLDES DO MAIS MÉDICOS PARA PROFESSORES

Programa ainda está em fase de formulação e deve priorizar o Nordeste e o Norte

G1





O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou em 21/8/2013 que pretende criar um programa para levar professores a regiões do país mais carentes desses profissionais.

Em audiência pública na Câmara dos Deputados, onde apresentou os principais desafios atuais do ensino médio, Mercadante afirmou que o programa poderá seguir os moldes do Mais Médicos, que pesquisa, junto aos municípios brasileiros, vagas abertas para médicos e abre editais para selecionar profissionais que serão contratados como bolsistas para atuar nessas cidades necessitadas.

O nome provisório do programa, segundo o ministro, é Programa Nacional de Professores Visitantes na Educação Básica – Mais Professores. Ele foi apresentado na reunião de uma comissão especial da Câmara, criada em 2012 e dedicada à formulação de um projeto de lei para reformular o ensino médio brasileiro.

“É uma contribuição do governo federal com os municípios que têm baixo Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica], baixo IDH [Índice de Desenvolvimento Humano] e principalmente onde não temos hoje professores de matemática, física, química, inglês - que são as maiores carências”, afirmou Mercadante no Congresso, segundo nota da assessoria de imprensa do Ministério da Educação.

O MEC afirmou ainda que o Mais Professores ainda está em fase de formulação, e não há detalhes sobre como ele vai funcionar. Porém, os municípios que serão beneficiados por ele estão principalmente nas regiões Nordeste e Norte.

Entre as outras medidas debatidas pelo ministro na Câmara dos Deputados nesta quarta, segundo a assessoria de imprensa do MEC, estão a reforma do currículo do ensino médio, para priorizar a interdisciplinaridade, mais investimentos em escola em tempo integral, incentivar a ampliação de vagas no ensino médio profissional e oferecer mais bolsas de estudo e pesquisa a jovens estudantes interessados em ciência e em licenciatura. 











Prorrogadas as inscrições para seleção de professores




A Se­cre­taria da Edu­cação do Es­tado da Bahia pror­rogou, até o dia 8 de se­tembro, as ins­cri­ções para os dois edi­tais para se­leção de do­centes da edu­cação bá­sica e edu­cação pro­fis­si­onal da rede es­ta­dual de en­sino, por tempo de­ter­mi­nado, em Re­gime Es­pe­cial de Di­reito Ad­mi­nis­tra­tivo (Reda). São ofer­tadas 2.665 vagas, sendo 1.937 para edu­cação bá­sica e 728 para a edu­cação pro­fis­si­onal. O edital de pror­ro­gação, pu­bli­cado pela Se­cre­taria no Diário Ofi­cial desta se­gunda-feira (26/08), al­tera, ainda, as datas das provas de co­nhe­ci­mentos ge­rais e es­pe­cí­ficos e o envio dos com­pro­vantes de tí­tulos.



As ins­cri­ções, que custam R$ 47,68, devem ser re­a­li­zadas no site www.​consultec.​com.​br. Para con­correr às vagas, os can­di­datos pre­cisam ter gra­du­ação su­pe­rior e, para Sal­vador e Re­gião Me­tro­po­li­tana, é ne­ces­sário ter li­cen­ci­a­tura plena. A re­mu­ne­ração (sa­lário base+gra­ti­fi­cação de função) é no valor de R$ 1.152,33, para uma carga ho­rária de 20h se­ma­nais. As vagas são des­ti­nadas a todas as 33 Di­re­to­rias Re­gi­o­nais de Edu­cação (Direc) do Es­tado, e o con­trato é vá­lido por dois anos, pror­ro­gável por igual pe­ríodo.

As provas serão re­a­li­zadas no dia 22 de se­tembro. Os can­di­datos ins­critos para a edu­cação bá­sica re­a­li­zarão ava­li­a­ções de co­nhe­ci­mentos ge­rais e es­pe­cí­ficos nos mu­ni­cí­pios-sede da Direc. Os pro­fis­si­o­nais se­le­ci­o­nados irão pre­en­cher as vagas que não con­taram com can­di­datos apro­vados na úl­tima se­leção para do­centes por Reda, em 2011.

Os ins­critos para edu­cação pro­fis­si­onal, além da prova de co­nhe­ci­mentos ge­rais e es­pe­cí­ficos, serão sub­me­tidos a provas de tí­tulos. As com­pro­va­ções de tí­tulos devem ser en­ca­mi­nhadas até o dia 9 de se­tembro para a Caixa Postal 7048, CEP 41.810-971, Av. Paulo VI, 190, Agência Pi­tuba. Os can­di­datos só terão os tí­tulos ana­li­sados se forem apro­vados na prova co­nhe­ci­mentos.













Fonte: SEC - BA

Projeto qualifica jovens para área de TIC





Até 06 de se­tembro estão abertas as ins­cri­ções para o pro­cesso se­le­tivo do Pro­grama de Apren­di­zado Jovem (PROAJ), que busca a qua­li­fi­cação de jo­vens da rede pú­blica de en­sino. O pro­jeto co­or­de­nado pela Se­cre­taria de Ci­ência, Tec­no­logia e Ino­vação – Secti, em par­ceria com o Senai, visa au­mentar a em­pre­ga­bi­li­dade dos jo­vens de fa­mí­lias de baixa renda, des­per­tando vo­ca­ções e po­ten­ciais ta­lentos para a área de Tec­no­logia In­for­mação e Co­mu­ni­cação (TIC). Ao todo são 432 vagas dis­tri­buídas igual­mente nos turnos ma­tu­tino, ves­per­tino e no­turno. Os in­te­res­sados devem com­pa­recer das 8h às 21h, na sede do Pro­grama, lo­ca­li­zada na Ave­nida Paulo VI, nº 554, Pi­tuba. Mais in­for­ma­ções podem ser ob­tidas através do te­le­fone: (71) 3345-1419. As aulas ini­ciam em ou­tubro.

Ao pensar em am­pliar os ho­ri­zontes e con­quistar novas opor­tu­ni­dades no mer­cado de tra­balho, Gus­tavo Vi­eira, 16 anos, es­tu­dante do 2º ano do En­sino Co­légio Es­ta­dual Luiz Tarquínio, atua há cinco meses no setor de TIC. O es­tu­dante da turma pi­loto do PROAJ, cursou “su­porte e ma­nu­tenção de in­for­má­tica” e atu­al­mente es­tagia na Jus­tiça Fe­deral. “O curso me pro­pi­ciou uma nova visão sobre o que é tec­no­logia e in­for­má­tica. Acre­dito que o es­tu­dante deve se de­dicar, apro­veitar a opor­tu­ni­dade, já que a área é a que mais cresce no Brasil e no mundo”, afirma. Gus­tavo ainda acres­centa que, para dar con­ti­nui­dade aos es­tudos na área, pre­tende fazer fa­cul­dade de ana­lista de sis­temas e en­ge­nharia de te­le­co­mu­ni­ca­ções.

A área de TIC se des­taca como um enorme po­ten­cial de cres­ci­mento co­la­bo­rando para o au­mento da pro­du­ti­vi­dade do País em di­versos seg­mentos. A As­so­ci­ação Bra­si­leira das Em­presas de Software (Abes) es­tima que a in­dús­tria bra­si­leira de tec­no­logia da in­for­mação (TI) deve ter a maior taxa de cres­ci­mento do mundo em 2013.

De­pois de con­cluir em maio deste ano, o curso “su­porte a hardware e rede” do PROAJ, Ade­nilton Ri­beiro, 24 anos, am­pliou a noção que já pos­suía sobre a área. In­clu­sive, aplicou o co­nhe­ci­mento ad­qui­rido nos ser­viços pres­tados pela sua em­presa, Ma­fre­dine In­for­má­tica, fun­dada em 2010. “Me­lhorei a qua­li­dade, quan­ti­dade e va­ri­e­dade dos ser­viços em vir­tude da re­a­li­zação do curso”, co­me­mora o jovem em­pre­en­dedor. Ele ainda acres­centa que “a área está em ex­pansão, já que qual­quer em­presa ne­ces­sita de uma das áreas de TI para estar em pleno fun­ci­o­na­mento”.

PROAJ – É um Pro­grama de qua­li­fi­cação de jo­vens, fruto de um con­vênio es­ta­be­le­cido entre o SENAI-BA e o go­verno do es­tado da Bahia, através da Se­cre­taria de Ci­ência, Tec­no­logia e Ino­vação (SECTI). A ex­pec­ta­tiva é que, ao longo de quatro anos, o pro­grama be­ne­ficie apro­xi­ma­da­mente 10 mil alunos da rede pú­blica de en­sino em di­versos mu­ni­cí­pios do es­tado. “Este pro­grama visa au­mentar a in­serção dos jo­vens de baixa renda no mer­cado de tra­balho, atender a uma de­manda cres­cente de mão de obra qua­li­fi­cada, além de su­prir uma ca­rência na área de tec­no­logia” con­clui Paulo Câ­mera, se­cre­tário de Ci­ência, Tec­no­logia e In­for­mação.












Fonte: SEC - BA

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

FAMÍLIAS APOSTAM EM MÉTODOS DE ENSINO LONGE DAS SALAS DE AULA



A prática é uma ruptura com o modelo tradicional de ensino e pode acontecer 
tanto em casa quanto em espaços alternativos


Fonte: Correio da Bahia (BA)





Pietro, de 5 anos, ficou fascinado com os filhotes da gata de estimação. “Mamãe, como os bichinhos nascem?” foi a deixa para a enfermeira Larissa Moris, 34 anos, de Feira de Santana, buscar explicações na internet para o filho. “Se ele quer comer um bolo, a gente treina matemática, medidas, a diferença de peso entre a farinha e o açúcar...”.

Tratar o aprendizado com naturalidade faz parte do processo de desescolarização adotado para Pietro neste ano e que, segundo dados da Associação Nacional de Ensino Domiciliar (Aned), pode ser realidade para mais de mil famílias no Brasil. A prática é uma ruptura com o modelo tradicional de ensino e pode acontecer tanto em casa quanto em espaços alternativos.

Larissa resistiu em tirar o filho da escola. Só decidiu depois do rótulo de hiperativo que o menino recebeu das professoras. Além disso, Pietro se sentia excluído.

“Não vou dizer que nunca vou botar meu filho na escola. Vou deixar ele escolher. Quando perguntei se não ia se despedir dos amigos, ele disse que não, porque era agredido”, relata.

Com a mudança, colocou em casa um quadro negro e montou uma pequena biblioteca. Parou de trabalhar para educar Pietro. Sem a escola, reduziu os custos do menino em 50%. Para que ele tenha contato com outras crianças, frequenta praças e igrejas.

Em casa ou no colégio, Fábio Schebella, pesquisador e ex-diretor pedagógico da Aned, acha importante pensar no conteúdo ensinado. “É necessário ter cautela e equilibrar o interesse do aluno com suas necessidades. Focar apenas nos desejos pode gerar um déficit no desenvolvimento de conhecimentos essenciais”.

No mês que vem, o Ministério da Educação deve receber uma pesquisa sobre os resultados e impactos do ensino domiciliar em outros países. A ideia é regulamentar a prática que muda a rotina dos pais e questiona a educação formal.

Singular
A escola saiu da vida do paulista Gutto Thomaz quando ele fez 14 anos. Hoje, aos 19, é mágico. A decisão foi tomada junto com a mãe, Ana Thomaz, 45 anos.
Gutto achava desinteressante o modelo de educação formal e Ana, que é educadora, desenvolveu um método específico para o filho. “Você só aprende uma coisa se tiver um desejo genuíno e pessoas dispostas a compartilhar experiências”, garante.

Em casa, Gutto teve aulas de música, artes plásticas, aikido e filosofia, com diferentes professores. Assim, conheceu a mágica. Participou de congressos internacionais e conta que aprendeu mais nas viagens do que na escola.
A psicopedagoga Iris Sá não nega os problemas do ensino formal, mas não vê a opção domiciliar como solução. Ela acredita que o ideal é que os colégios mudem o formato. Como exemplo, cita a Escola da Ponte, em Portugal. “Lá, a criança tem um monitor e tira dúvidas com ele. É autodidata, tem computador, livros, tudo sem sala de aula”.

Gutto não fez amigos no colégio quando era estudante e evita comparar seu conhecimento com os colegas que estavam em sala de aula. “O método de desescolarização é único e diferente para cada um. Esse tipo de comparação só é possível na escola, onde o aprendizado é padronizado”.

Coletivo
A história de Ana e Gutto conseguiu inspirar outros pais. Aqui na Bahia, foi o exemplo decisivo para que o casal Igor Sant’Anna, 33 anos, e Carla de Miranda, 26 anos, tirassem o filho Luan, de 3 anos, da escola. “A educação se faz no dia a dia. Hoje eu acordei e Luan estava com cinco livrinhos na mão porque gosta que a gente leia para ele. Não precisamos tratar o aprendizado dele com ansiedade”, avalia Carla.

Igor é doutorando em Educação e Carla é parteira. Os dois também trabalham como palhaços da Companhia Pé na Terra. Eles conheceram Ana por intermédio de uma amiga. Na época, a educadora vinha à Bahia palestrar em Piracanga, comunidade a 30 minutos de Itacaré (397 km de Salvador) onde a educação acontece de forma livre e experimental.

Na comunidade, a uruguaia Ivana Jauregui, 33 anos, fundou a Escola Livre Inkiri, que funciona há cinco anos. A ideia nasceu com o primeiro filho, quando tinha 20 anos. Ela viajou pelo mundo em busca de um método de educação livre. “Tinha o desejo de ver as crianças mais autônomas”.

Em Piracanga, viu o desejo tomar forma na Inkiri. A escola tem vários espaços para crianças e jovens: marcenaria, cozinha, sala de leitura. Apesar de livre, tem disciplina: as crianças devem respeitar o próximo, guardar os objetos depois de usar e só correr na área externa.

Ivana entende que cada criança aprende a partir de uma curiosidade natural. “Na escola, o aprendizado está enxugado e limitado dentro de uma casinha, com um professor, um quadro e colegas com folhas em branco para responder. Mas a gente não aprende só quatro horas. Aprende o tempo inteiro. Como fica o resto do dia?”, provoca.

Novos espaços
Depois de quatro meses em Piracanga e um estágio na Escola da Ponte, o educador e psicólogo André Garcez fez parceria com a comunidade urbana Casa do Sol Dourado, em Patamares, e criou o Quintal das Crianças, espaço educativo que ainda não é escola.

“Mas temos essa missão de fundar uma escola livre, legalizada. Piracanga está legalizando agora porque foi para o mundo, mas outras escolas também buscam fazer isso”, ressalta Garcez.

Segundo André, a educação que ele e Ivana aplicam pretende mudar os paradigmas da educação formal. Abandonar as expectativas e julgamentos, pilares de boa parte dos métodos escolares tradicionais, e permitir que a criança construa o conhecimento a seu próprio ritmo.

Ercília de Paula, doutora em Educação, não é contra o ensino em diferentes espaços, desde que seja uma necessidade do aluno, como nos casos de crianças hospitalizadas. Mas acredita que eles não substituem o ambiente escolar. Segundo ela, enquanto na escola há convívio com a diferença, fora dela os pais determinam os amigos dos filhos.

Para Ivana, a Inkiri é uma inspiração. “Assim como a gente está se inspirando na Inkiri, eles se inspiraram na Escola da Ponte, em Portugal. Então, não nasceu do nada. Nasceu com uma base e a partir dela eles criaram uma própria forma, que é o que a gente está fazendo aqui”, afirma André Garcez.

Estudo sobre ensino domiciliar vai para o MEC
Uma decisão radical: tirar da escola o filho que cursava a 8ª série, por não confiar nas aulas sobre sexualidade. Esta foi uma das histórias descobertas por Edison Prado durante as pesquisas da sua tese de doutorado em Educação, pela Universidade de São Paulo (USP).

Não há estimativas precisas sobre o número de famílias que adotaram o ensino domiciliar - quando os pais decidem que os filhos serão educados em casa. A Aned estima que cerca de mil famílias adotam essa modalidade, mas a maioria mantém sigilo, por medo de restrições legais. “Existem vários modelos e métodos, cada família acaba decidindo qual o melhor”, afirma Ricardo Iene, consultor de Relações Públicas da Aned.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), é obrigatória a matrícula de crianças na educação básica a partir dos 4 anos. Não fazer isso pode caracterizar abandono intelectual. “Os responsáveis podem sofrer multa civil e receber ordem para matricular. Nos casos mais extremos, até perder o poder familiar (a guarda e os direitos sobre a criança)”, explica Prado. Contudo, ele encontrou jurisprudências que reconhecem o direito dos pais educarem os filhos em casa - já que isso não seria um abandono intelectual.

Lei Tramita no Congresso Nacional, desde o ano passado, o Projeto de Lei 3179/12, do deputado Lincoln Portela (PR-MG). Ele propõe legalizar o ensino domiciliar. O ministro da Educação, Aloísio Mercadante, pediu um estudo sobre a aplicação do modelo em outros países, que deve ser entregue em setembro. Até lá, o deputado prefere manter o conteúdo da pesquisa em sigilo.

O próprio Lincoln foi alfabetizado em casa pela avó e só foi à escola aos 7 anos. “Desde que iniciamos a tramitação do projeto, recebemos milhares de e-mails de apoio”, revela o deputado. Atualmente, segundo dados da Aned, 63 países consideram o ensino domiciliar legal. 










quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Não esqueça! Meio Ambiente: prazo para escolas realizarem a conferência encerra no dia 31






O Co­légio Es­ta­dual Ypi­ranga, re­a­liza hoje (19/08) a sua Con­fe­rência pelo Meio Am­bi­ente. A ati­vi­dade, que acon­tece às 13 h 30, tem como ob­je­tivo po­ten­ci­a­lizar a Edu­cação Am­bi­ental, pro­mover ati­tudes po­si­tivas e com­pro­me­tidas do am­bi­ente es­colar com as ques­tões so­ci­o­am­bi­en­tais de na­tu­reza local e global. O Co­légio Es­ta­dual Ypi­ranga é uma das es­colas da rede es­ta­dual que já re­a­li­zaram a ati­vi­dade, que faz parte da IV Con­fe­rência Na­ci­onal In­fan­to­ju­venil pelo Meio Am­bi­ente. O prazo para re­a­lizar a con­fe­rência, na uni­dade es­colar, en­cerra no dia 31 de agosto e após a re­a­li­zação, é pre­ciso re­gis­trar a ati­vi­dade no site do Mi­nis­tério da Edu­cação.


Mo­bi­li­zação - De acordo com o co­or­de­nador de Edu­cação Am­bi­ental e Saúde da Se­cre­taria da Edu­cação do Es­tado da Bahia, Fábio Bar­bosa, um pro­cesso de pla­ne­ja­mento pos­si­bi­litou uma grande mo­bi­li­zação das Di­re­to­rias Re­gi­o­nais de Edu­cação (Direc) e das uni­dades es­co­lares para a par­ti­ci­pação nas con­fe­rên­cias. “O efeito desse pro­cesso re­flete na so­ci­e­dade. A Con­fe­rência é apenas um pre­texto pe­da­gó­gico para es­ti­mular um pro­cesso que deve acon­tecer de forma con­tínua em sala de aula”, frisou.

Fábio Bar­bosa des­tacou, ainda, que as con­fe­rên­cias es­co­lares estão acon­te­cendo em todo o Es­tado, es­colas pú­blicas e pri­vadas. Se­gundo ele, uma vi­de­o­con­fe­rência, trans­mi­tida ao vivo para as Di­re­to­rias Re­gi­o­nais e, também, via in­ternet, so­ci­a­lizou in­for­ma­ções sobre a etapa es­colar, que acon­tece até o dia 31 de agosto, e es­cla­receu dú­vidas dos ges­tores es­co­lares, pro­fes­sores e téc­nicos pe­da­gó­gicos da rede pú­blica es­ta­dual e mu­ni­ci­pais de edu­cação e ainda da rede pri­vada.

Con­fe­rên­cias – Antes de chegar à IV Con­fe­rência Na­ci­onal In­fan­to­ju­venil pelo Meio Am­bi­ente, é pre­ciso cum­prir al­gumas etapas. Após as con­fe­rên­cias es­co­lares, nas quais serão apre­sen­tados e ela­bo­rados os pro­jetos de ação, al­guns mu­ni­cí­pios re­a­li­zarão suas con­fe­rên­cias mu­ni­ci­pais. Na etapa se­guinte, acon­te­cerão as con­fe­rên­cias re­gi­o­nais, nas quais cada Direc irá es­co­lher os pro­jetos que re­pre­sen­tarão a re­gi­onal, no pe­ríodo de 16 a 18 de ou­tubro, na etapa es­ta­dual.

Com o tema “Vamos Cuidar da Bahia com Es­colas Sus­ten­tá­veis”, a II Con­fe­rência Es­ta­dual In­fan­to­ju­venil pelo Meio Am­bi­ente será o es­paço para a se­leção dos pro­jetos que re­pre­sen­tarão a Bahia na Con­fe­rência Na­ci­onal.










Fonte: SEC - BA

Estudantes expõem suas obras na AL pelo projeto AVE





Ce­ná­rios do sertão, traços da vida ur­bana, fei­ções de mu­lheres e de cri­anças são al­gumas das marcas ex­pressas na 5ª Mostra Es­ta­dual do Pro­jeto de Artes Vi­suais Es­tu­dantis (AVE), em cartaz na As­sem­bleia Le­gis­la­tiva da Bahia (Alba), até sexta-feira (30/08). A ex­po­sição é com­posta por 27 obras, fruto do de­sen­vol­vi­mento das po­lí­ticas cul­tu­rais com os es­tu­dantes da rede pú­blica es­ta­dual, du­rante o ano le­tivo de 2012.

Para a mostra, a Co­or­de­nação de Pro­jetos In­ter­se­to­riais da Se­cre­taria da Edu­cação do Es­tado da Bahia fez um re­corte das obras pro­du­zidas pelos 99 es­tu­dantes que par­ti­ci­param da fase es­ta­dual do AVE, de acordo com as te­má­ticas e téc­nicas pre­do­mi­nantes. O con­junto apre­sen­tado na Alba in­clui, também, as obras do ex-es­tu­dante da rede Pablo de Jesus, que, além de ter sido pre­miado em 2011, es­tampou o cartão de fe­li­ci­ta­ções do go­ver­nador Ja­ques Wagner, em 2012.

Es­tu­dante do Tempo de Aprender, no Centro Es­ta­dual de Edu­cação Ma­ga­lhães Neto, em Sal­vador, Ade­milton de Jesus nem se lembra mais quando co­meçou a es­culpir. “Passei a minha vida toda na mar­ce­naria. Es­culpir chega a ser uma te­rapia, e eu me sinto re­a­li­zado quando con­sigo pensar em algo e passar para a ma­deira”, contou o ar­tista or­gu­lhoso, ao falar da sua es­cul­tura “O rosto de Jesus”, ex­posta na mostra.

Se­gundo a co­or­de­na­dora de Pro­jetos In­ter­se­to­riais da Se­cre­taria, Nide Nobre, a ex­po­sição re­vela as cul­mi­nân­cias de prá­ticas ar­tís­ticas en­rai­zadas na rede es­ta­dual de en­sino, que se re­fletem na de­mo­cra­ti­zação do di­reito à arte e à cul­tura e no ama­du­re­ci­mento ar­tís­tico dos es­tu­dantes. “Eles saíram da di­mensão de pensar o real para o abs­trato, tra­ba­lhando os so­nhos, a fan­tasia e a ficção. Nossa ex­pec­ta­tiva é que, na versão de 2013, as obras te­nham ainda mais qua­li­dade”, de­clarou a co­or­de­na­dora, ava­li­ando a tra­je­tória dos es­tu­dantes no pro­jeto AVE.




Obras pre­mi­adas – AVE 2012

Made in Brasil – Ma­ruzan Pe­reira Porto (18 anos), 2º ano do en­sino médio do Co­légio Mo­delo Luís Edu­ardo Ma­ga­lhães - Direc 30 - Gua­nambi/BA.

In­fância per­dida – Bruno de Lima Silva (17 anos), 3º ano do en­sino médio do Co­légio Po­li­va­lente Go­ver­nador Antônio Carlos Ma­ga­lhães - Direc 21– Irecê/BA.

Povo so­frido – Di­vone Silva dos Santos (43 anos), Tempo For­ma­tivo VIII do Co­légio Es­ta­dual Po­li­va­lente de Gandu – Gandu - Direc 05 – Va­lença/BA




Des­taque

Au­tor­re­trato – Dilson Fer­reira Ramos, 18 anos, EJA III do Co­légio Po­li­va­lente de São Gon­çalo dos Campos, São Gon­çalo dos Campos - Direc 2 – Feira de San­tana/BA.




Menção hon­rosa

Pig – An­dreza Nas­ci­mento da Silva (16 anos), 1º ano do en­sino médio da Es­cola Es­ta­dual Edu­ardo Ca­talão, Direc 06 – Ilhéus/BA.

Birc – Cris­laine Bomfim da Silva (18 anos), 3º ano do en­sino médio do Co­légio Es­ta­dual Luiz Viana Filho, Santa Brí­gida - Direc 10 – Paulo Afonso/BA.

O mestre da arte – Mi­chael Si­meoni Sousa Silva (16 anos), 2º ano do en­sino médio do Co­légio Es­ta­dual Félix Men­donça, Direc 07 – Ita­buna/BA.

O fla­gelo da seca – Maria Cí­cera de Jesus Bomfim (17 anos), 3º ano do en­sino médio do Co­légio Es­ta­dual Dr. Carlos Ma­ga­lhães, Je­re­moabo, Direc 10 – Paulo Afonso/BA.

Olhar... visão do mundo. Mu­dança... re­flexo do olhar – Adonis Souza Evan­ge­lista (17 anos) e Ma­riana Costa Santos (18 anos), 3° ano do en­sino médio do Co­légio Es­ta­dual De­mo­crá­tico Ruy Bar­bosa, Tei­xeira de Freitas - Direc 09 - Tei­xeira de Freitas/BA.










Fonte: SEC - BA
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