quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Finalistas do projeto Artes Visuais Estudantis conhecem de perto processo criativo de Mario Cravo


Fotos: Claudionor Jr. Ascom/SEC 


Cerca de 90 estudantes da rede estadual de vários municípios baianos vivenciaram um encontro único, na quarta-feira (30/11). Os finalistas da 4ª Mostra de Artes Visuais Estudantis (AVE), projeto realizado pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia, ouviram com atenção os ensinamentos e conselhos do artista plástico baiano Mario Cravo Junior, que conta com mais de 70 anos de carreira artística. Mario Cravo abriu o seu espaço de exposições e ateliê, no Parque Metropolitano de Pituaçu, em Salvador, e mostrou o seu universo criativo para os jovens.

Além de um bate-papo com o artista, os estudantes tiveram a chance de conhecer o espaço do parque, que também abriga obras do escultor. “Esta é a primeira vez que participo do AVE e não podia imaginar a dimensão dessa experiência. Antes, eu achava que, para trabalhar com arte, era preciso sair da Bahia. Mas agora percebo que não. Mario Cravo é um grande exemplo. Estimula a nossa criação”, disse Bruno de Oliveira, estudante do 2º ano do Colégio Estadual Presidente José Alencar Castelo Branco, de Salvador.

Os estudantes estão na capital baiana participando de um curso de formação. Nesta quinta-feira (1º/12), acontece o vernissage da mostra, às 17 horas, no Palácio Rio Branco, na Praça Thomé de Souza, em Salvador, onde as obras permanecem expostas à visitação pública e gratuita até 15 de dezembro.

“No curso de formação, os alunos aprendem técnicas de colagem, desenho e pintura. Sobre escultura, eles estão aprendendo ao vivo com este grande artista que é Mario Cravo”, disse Nide Nobre, coordenadora de Projetos Intersetoriais da Secretaria da Educação.

O artista não economizou nos ensinamentos para os estudantes. “Muitas vezes, as pessoas dizem que não criam porque não têm espaço, ou por falta de material. É só olhar à volta de vocês para perceber as coisas que a sociedade joga fora. Todo esse material pode ser reutilizado para a criação. Uma lata de refrigerante, um pedaço de madeira. Tudo isso pode ser muito últil”, disse o artista.


















Produção

As 99 obras, entre elas pinturas, esculturas, gravuras e desenhos foram criadas por estudantes da 6ª série do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio e equivalentes.

Das obras finalistas exibidas no Palácio Rio Branco, cinco serão premiadas pela Secretaria da Educação. As obras serão selecionadas durante o vernissage por um corpo de jurados composto pelos artistas plásticos Fernando Obrlaender, Ângelo Roberto, Graça Ramos e Edvaldo Gato, pelo pesquisador Luiz Freire e pelo crítico de arte Aldo Tripodi, todos baianos.

As peças da exposição estadual foram selecionadas em mostras regionais promovidas pelas Diretorias Regionais de Educação (Direc) no decorrer do ano letivo de 2011. As obras expressam realidades e sonhos a partir do olhar, sensibilidade e desejo dos estudantes.



Destaque nacional

Desenvolvido há quatro anos pela Secretaria da Educação, o AVE é um dos cinco projetos de arte-educação mais importantes do país, segundo avaliação dos ministérios da Educação e da Cultura, e da Organização dos Estados Ibero-americanos e Caribenho. Em 2011, as artes visuais estudantis movimentaram mais de mil escolas estaduais em Salvador e no interior do estado.




Direitos humanos devem integrar diretrizes da Educação, decide comissão

Comissão de Educação e Cultura da Câmara aprovou, por unanimidade, o projeto de lei (PL 256/11) que inclui os direitos humanos entre as diretrizes a serem observadas pela Educação Básica






A Comissão de Educação e Cultura da Câmara aprovou nesta quarta-feira (16), por unanimidade, projeto de lei (PL 256/11) que inclui os direitos humanos entre as diretrizes a serem observadas pela educação básica (ensinos fundamental e médio). A proposta, do deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB- Lei 9394/96).

Ao apresentar parecer favorável à proposta na comissão, o relator, deputado Waldenor Pereira (PT-BA), afirmou que “a educação em direitos humanos deve ser de natureza permanente e deve orientar-se para uma mudança cultural”. “É esse o sentido maior da proposta que ora analisamos”, continuou o parlamentar.
Para ele, “a educação em Direitos Humanos está, em sua essência, relacionada ao respeito à dignidade humana, à promoção e à vivência dos valores da liberdade, da justiça, da igualdade, da solidariedade, da cooperação, da tolerância e da paz”.

O autor do projeto, Arnaldo Jordy, argumentou que os princípios fundamentais dos direitos humanos não são suficientemente conhecidos, em parte porque a LDB não determina com clareza que os conteúdos curriculares da educação básica devem ter por diretriz sua difusão.



Tramitação 

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
 



Fonte: Todos pela Educação

Estudo diz que Brasil usa métodos de alfabetização ineficientes e superados





O modo como as escolas brasileiras ensinam as crianças a ler e a escrever está ultrapassado. Essa é a conclusão de pesquisadores da Associação Brasileira de Ciências, depois de cinco anos de pesquisa. As metodologias utilizadas no Brasil, segundo o levantamento, tiveram a ineficácia comprovada por estudos internacionais que serviram de base para mudanças nas políticas de alfabetização em vários países. Para os especialistas, os métodos fônicos — que associam diretamente grafemas (letras) e fonemas (sons) — são comprovadamente os mais eficazes na iniciação dos pequenos no mundo das letras.

Para João Batista Oliveira, um dos pesquisadores responsáveis pela parte do trabalho que trata especificamente da alfabetização, nem mesmo a ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos, em 2007, melhorou as condições de ensino. “Mais tempo de estudo só adianta se for bom”, afirma.

Na opinião da professora de pedagogia da Universidade de Brasília (UnB) Norma Lúcia Neris Queiroz, o método fônico pode ser complicado para alguns alunos. “A criança precisa lidar com o som dos fonemas, o que não é uma coisa fácil”, destaca. Ela afirma que iniciar a alfabetização utilizando textos interessantes para os alunos pode ser uma forma de melhorar a qualidade da aprendizagem. “Mas não pode ser uma publicação comum, de cartilha. É preciso escolher uma parlenda, uma fábula, algo com o que as crianças possam brincar.”

Independentemente da forma de ensino adotada, Oliveira e a docente da UnB concordam que a formação de professores no país é deficiente e que isso influencia diretamente o desempenho dos alunos. Além disso, um problema que atinge as escolas públicas é a falta de formalização de um plano de ensino. Na prática, cada professor adota um método em sala de aula, ainda que o Ministério da Educação (MEC) desenvolva manuais para orientá-los.

Nas instituições privadas, por outro lado, a metodologia é definida pelo próprio colégio. “É uma injustiça que, na escola particular, o ensino seja de um jeito e, na pública, de outro”, afirma João Batista Oliveira. “Só depois de alfabetizado, o aluno consegue aprender outras coisas.”





 

Mais da metade dos jovens com 14 anos já alcançou escolaridade da mãe

O levantamento foi realizado pelo Todos Pela Educação, com apoio da Fipe


Mais da metade dos jovens com 14 anos já alcançou escolaridade da mãe
 
Aos 14 anos, mais da metade (51,5%) dos jovens já atingiram a escolaridade das mães. A conclusão é de levantamento realizado pelo Todos Pela Educação, com apoio da Fundação de Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2009.




Destes jovens, 71% cursavam, em 2009, uma das três últimas séries do Ensino Fundamental e 9,5% estavam no Ensino Médio. Os dados apontam para uma baixa escolaridade das mães dos alunos desta idade, que, em sua maioria, completaram somente o Ensino Fundamental, com média de 7,3 anos de estudos.



“Pais que têm escolaridade menor que seus filhos podem ter menor familiaridade com o ambiente escolar, o que, por sua vez, pode impactar na relação que os pais têm com a escola e com os estudos de seus filhos e também com a avaliação que fazem da escola”, afirma Ricardo Madeira, da Fipe.

Em pesquisa anterior realizada pelo Todos Pela Educação, em parceria com o Ibope e com a Fundação SM, no final de 2009, sobre a relação dos pais com a Educação de seus filhos, entre as principais dificuldades que os pais viam em si mesmos para acompanhar a Educação dos filhos estava o despreparo para auxiliar os filhos quando surgem dúvidas sobre os conteúdos. “Apesar das possíveis dificuldades, é muito importante que a Educação seja valorizada pela família e que os pais tentem acompanhar seus filhos, que sejam parceiros da escola”, afirma Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação.


Comparação por redes e renda
O levantamento também aponta diferenças existentes entre os perfis familiares de alunos das redes pública e particular, além da discrepância por renda. Aos 14 anos, cerca de 60% dos alunos da rede pública já atingiriam a escolaridade de sua mãe; no entanto, a proporção é de apenas 10% para os alunos da rede privada, indicando escolaridade mais elevada dos pais dos alunos da rede particular.









Já com relação ao rendimento, mais da metade dos alunos de 14 anos de famílias com renda de até R$ 463 por pessoa, já atingiram a escolaridade da mãe. Para os jovens de famílias com renda per capita superior a este valor, a proporção cai para pouco mais de 25%.





“O que explica o fato de os filhos ultrapassarem a escolaridade de seus pais muito mais cedo para aqueles que estudam na rede pública é a baixa escolaridade de seus pais. E estes pais são aqueles que apresentam menor renda”, analisa Priscila. A renda média dos pais que têm filhos nas escolas públicas é de cerca de R$ 300 e a dos pais daqueles que estão matriculados em escolas particulares é de mais de R$ 1.000. 

Comparação com 2001
Em 2001, segundo os dados da Pnad, o percentual de jovens de 14 anos que já havia alcançado a escolaridade de suas mães era de 61,21 e a média de anos de estudo das mães era de 6,0 anos. Ou seja, de 2001 para 2009 cresceu a escolaridade média das mães.

“Apesar de caminharmos em ritmo lento, esta comparação com os dados de 2001 aponta para um cenário de melhora, pois uma parcela maior de mães conseguiu concluir o Ensino Fundamental e chegar ao Ensino Médio”, afirma Priscila.









terça-feira, 29 de novembro de 2011

Concurso de redação “Barão do Rio Branco” prorroga inscrições




A nova data limite é 23 de dezembro de 2011. Os interessados devem se inscrever pela internet. Já os textos poderão ser encaminhados até 10 de março de 2012. A realização é do Ministério das Relações Exteriores, Fundação Alexandre de Gusmão e Academia Brasileira de Letras.

O concurso de redações “Barão do Rio Branco – 100 anos” é voltado para estudantes do Ensino Médio das redes pública e privada, em celebração ao primeiro centenário da morte de José Maria da Silva Paranhos Júnior, Barão do Rio Branco, que ocorre em 10/02/2012.

Serão avaliados a capacidade de expressão escrita e o conhecimento dos estudantes sobre a vida e a obra do patrono da diplomacia brasileira.
Ao todo, serão selecionados dez trabalhos. Cada autor receberá o prêmio de R$ 2 mil.





Fonte: Secretaria de Educação da Bahia

Brasil troca experiências com a Finlândia em educação básica



A cooperação e a troca de experiências nas áreas de currículo, tecnologias, avaliação e gestão na educação
básica são temas do encontro Brasil-Finlândia, que acontece em Brasília, nesta segunda-feira, 28, e na terça-feira, 29. O evento é promovido pelo Ministério da Educação e pela Embaixada da Finlândia.

Para a diretora de currículos e educação integral da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Jaqueline Moll, embora os sistemas de ensino dos dois países sejam muito diferentes, especialmente quanto ao número de estudantes, professores e escolas, existe interesse mútuo no diálogo para futura cooperação. O estudo do currículo da educação básica finlandesa é um dos temas da pauta.

Da apresentação feita pela diretora do Conselho Nacional Finlandês de Educação, Kaisa Vähähyyppä, sobre a organização educacional do seu país, Jaqueline Moll destaca como importantes a autonomia assegurada aos professores para ensinar e avaliar como cada estudante aprende os conteúdos, o diálogo de professores e estudantes, o diálogo de professores e pais, e o foco na formação de cidadãos autônomos.

Aprender a realizar tarefas é um elemento chave no currículo da escola finlandesa desde o primeiro ano. No espaço escolar, as crianças se revezam em grupos para cuidar das plantas, da biblioteca, da coleta de papeis usados, da reciclagem, da compostagem, do jardim e do aquário, ajudam na cozinha. Nessas tarefas, os estudantes não são guiados pelos professores, mas pelos adultos que trabalham na escola – equipes de limpeza, da cozinha, o jardineiro. No país, segundo a diretora Kaisa, a responsabilidade de educar é dividida igualmente por todos, sem hierarquia.



Diferenças

Jaqueline Moll alerta que é preciso ter cuidado quando se fala sobre a realidade educacional de nações como o Brasil e a Finlândia. Entre os dados mais importantes que devem ser levados em consideração estão a geografia e o tamanho das redes de ensino básico: o Brasil em 52 milhões de estudantes, sendo que 48 milhões estudam na rede pública; 190 mil escolas e 2 mil professores. A Finlândia, por sua vez, tem 500 mil alunos e 50 mil professores e uma população de 5,3 milhões de habitantes.

Ao apresentar o sistema educacional brasileiro aos finlandeses, Jaqueline Moll fez um histórico e lembrou que, durante séculos, o Brasil importou políticas educacionais de outros países – de Portugal, dos Estados Unidos, da Espanha.

Nos últimos nove anos, segundo a diretora, a organização do sistema educacional vem passando por profundas mudanças, o que permite ao Brasil viver agora o que a Europa viveu depois da segunda guerra mundial. Entre os pontos das mudanças, estão a educação obrigatória, com oferta na rede pública para estudantes de seis aos 14 anos de idade, educação de jovens e adultos, definição de um piso nacional de salário para os professores, ampliação dos recursos para atender toda a educação básica, oferta progressiva de educação integral, a criação de um sistema de avaliação que compreende a aprendizagem, as escolas e as redes públicas.




Finlândia

País situado no norte da Europa, a Finlândia é uma república parlamentar com território dividido em 348 municípios. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 2010 foi de 0,871, considerado muito elevado; a expectativa de vida é de 79,3 anos e a mortalidade infantil é de 3,7 mortes por mil nascimentos; 99% da população é alfabetizada.

Na educação básica, os alunos não fazem provas na sala de aula. De acordo com a diretora do Conselho Nacional Finlandês de Educação, Kaisa Vähähyyppä, se tivessem que fazer testes, os alunos iriam estudar para as provas e depois disso esqueceriam tudo. No nosso modelo, explica, pensamos numa aprendizagem ampla, onde o professor estimula o aluno a planejar seus estudos, a pesquisar, a ter autonomia na construção de sua formação.

O único teste que os estudantes finlandeses fazem é o Pisa, uma avaliação trienal para jovens de 15 anos, nas áreas de matemática, ciências e leitura, aplicada pela Organização de Cooperação dos Países Desenvolvidos (OCDE) em 65 países. No Pisa 2009, a Finlândia obteve 536 pontos e ocupa o terceiro lugar, só superada por Shangai (China) e Coréia do Sul. No mesmo exame de 2009, o Brasil teve 412 pontos e está no 53º lugar na tabela geral.




Fonte: Portal MEC

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Exposição do projeto AVE tem início na quinta-feira

Nesta quinta-feira (1/12), tem início a exposição anual do projeto Artes Visuais Estudantis (AVE), iniciativa desenvolvida pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia. A exposição, que vai ficar aberta à visitação no Palácio Rio Branco, na Praça Tomé de Souza, conta com obras elaboradas por estudantes da rede estadual. Cada Diretoria Regional de Educação (Direc) selecionou e enviou para Salvador três obras. Na quinta-feira, um corpo de jurados vai selecionar as cinco melhores da mostra. A exposição segue até o dia 15 de dezembro.

O AVE foi concebido para envolver os estudantes da 5ª série do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio e equivalentes (EJA – Educação de Jovens e Adultos, Ensino Normal e Tecnológico), assim como professores de Língua Portuguesa, Arte e disciplinas afins, os coordenadores pedagógicos, os técnicos e diretores das escolas e das Diretorias Regionais de Educação (Direc), em um clima de integração e de participação.





Fonte: Secretaria de Educação da Bahia

“Cadê o PNE?”: entidades pedem apresentação imediata do plano nacional de educação

Após adiamentos, relatório pode ser lido na Comissão Especial na próxima quarta, 30/11; conteúdo ainda não é conhecido, mas entidades prometem reagir assim que for tornado público






Faltando pouco menos de um mês para terminar o ano e após um ano de discussões no Congresso, o Plano Nacional de Educação (PNE) ainda não foi tornado público. O Brasil pode iniciar o próximo período sem ter uma planificação dos próximos 10 anos da educação brasileira. A necessidade de um plano decenal está prevista na Constituição Federal de 1988 (artigo 214).

Para pressionar pela apresentação do relatório da Comissão Especial, documento que, mesmo depois de intensa participação social, ainda não é conhecido pela sociedade, as entidades reunidas na Campanha Nacional Pelo Direito à Educação farão nesta semana um “arrastão” nos gabinetes da Câmara dos Deputados, e chamam um “tuitaço” (manifestação via redes sociais, como Twitter e Facebook) até o dia 30/11 com as expressões #CadêPNE? e #PNEpraVALER!".

De acordo com avaliação da Campanha, os possíveis cenários vão desde uma apresentação de um plano nesta quarta-feira, sem as melhorias propostas por meio de emendas na Comissão Especial, até o adiamento do debate para 2012 (o que significaria mais um ano sem plano para o setor).

“Não basta que o plano seja lido, é preciso que seja um bom plano. Caso os deputados apresentem um relatório que não dê conta dos desafios para uma educação de qualidade, será necessária intensa mobilização para que novas modificações sejam feitas antes de ser votado, ainda este ano. Do contrário, corremos o risco de ter um plano pouco efetivo”, afirma Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha.

Quase três mil emendas foram apresentadas em junho de 2011, mas ainda não se sabe até que ponto influenciaram no relatório final. Um dos pontos mais polêmicos da proposta diz respeito ao porcentual do PIB a ser investido na educação até o final da década. A proposta enviada pelo Executivo prevê 7% do PIB, mas na comissão parlamentar chegou-se a cogitar 8,29%.

Atualmente, os três níveis de governo (municipal, estadual e União) investem cerca de 5% do PIB nacional no setor. A Campanha já publicou nota técnica para comprovar a insuficiência de recursos no caso de investimento de 7%, e afirma que será necessário investir 10,4% do PIB para cumprir as metas propostas pelo próprio governo (leia mais aqui).



Histórico

Apresentado pelo MEC ao Congresso em dezembro de 2010, o PNE deveria ter entrado em vigor já em 2011. O PNE anterior (2001-2010) encerrou-se em 2010, sem ter a maioria das metas cumpridas. Leia aqui uma série de reportagens do Observatório sobre o tema. O PNE abarca toda a educação – das creches à Universidade, passando por financiamento, controle social e monitoramento das próprias metas.

Com o fim deste ano, o Brasil completa um ano sem plano educacional, e sem planejamento para a próxima década. Os estados e municípios seguem sem orientações nacionais para começar a construir seus planos específicos.

A sociedade civil tem participado ativamente da construção do novo Plano Nacional de Educação. Entre janeiro de 2009 e abril de 2010, mais de 4 milhões de brasileiros e brasileiras participaram das etapas municipais, estaduais, distrital e federal da Conae (Conferência Nacional de Educação).

Em 15 de dezembro de 2010, a despeito da participação social, o Executivo Federal encaminhou ao Congresso Nacional um texto contraditório às principais deliberações da Conae. Em fevereiro de 2011, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação foi pioneira na apresentação de emendas ao PL 8035/2010.

Após as emendas serem apresentadas, a rede da Campanha Nacional pelo Direito à Educação criou o movimento “PNE pra Valer!”, que esteve presente em todas as audiências públicas sobre o novo Plano Nacional de Educação. As emendas da Campanha somaram 31% de todas as 2915 emendas apresentadas ao PL 8035/2010.

Desde o fim de outubro de 2011 é adiada a divulgação do relatório, colocando em risco a continuidade dos debates sobre o tema.

 

Informações
  
-Twitaço: 30/11/2011 – acompanhe @PnePraValer. @CampanhaEducacao, @obseducacao
-Arrastão na Câmara dos Deputados: 30/11/2011, das 10 às 20 horas.


Acompanhe as informações da Campanha no site do PNE pra Valerhttp://www.pnepravaler.org.br/







Fonte: Observatório da Educação

Secretário fala sobre políticas educacionais na Assembleia Legislativa





O secretário da Educação do Estado da Bahia, Osvaldo Barreto, participa nesta terça-feira (29/11), às 11 horas, na Assembleia Legislativa da Bahia, de audiência pública proposta pela deputada Kelly Magalhães, presidente da Comissão de Educação, para falar sobre as ações desenvolvidas pelo Estado na área educacional em 2011. Entre os destaques, está o programa Todos pela Escola, que, entre as suas ações, prevê um Pacto com Municípios, para garantir o direito de aprender a todos os estudantes da rede pública de ensino até os oito anos.

O Governo do Estado já firmou parceria com 329 prefeituras no Pacto com Municípios. Ampliar o acesso à educação integral, valorizar os profissionais da educação e promover sua formação e fortalecer a gestão democrática e participativa na rede de ensino estão entre os compromissos do programa.

O secretário também vai falar sobre o mais recente concurso para docente da rede estadual de ensino.  Em outubro, foram nomeados 1559 professores no certame, realizado em janeiro de 2011. A nomeação representa o primeiro grupo de um total de 3.200 docentes que serão nomeados até o início do ano letivo de 2012.

Ainda em 2011, em novembro, a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia aprovou, por unanimidade, projeto de lei do executivo baiano que concede reajuste salarial de 7,29%, este ano, para os professores da rede estadual. O projeto ainda prevê o cumprimento de novos reajustes que venham a incidir sobre a remuneração da categoria, garantindo ganhos reais de 10,64% até 2014. O reajuste para os professores de nível médio, que representam 16% da rede, será retroativo a janeiro de 2011, garantindo, assim, o piso salarial nacional.





Fonte: Secretaria de Educação da Bahia

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Os ganhadores do FACE!

 
 
 
A Etapa final do Festival Anual da Canção Estudantil aconteceu nesta quinta-feira, dia 24 de novembro.
 
Mais de 1 milhão de estudantes da rede estadual participaram do festival que selecionou 15 canções para apresentação na Concha Acústica do Teatro Castro Alves em Salvador.
 
 
 
Vencedores:
 
Joevilterson Cássio Fernandes dos Santos, de Guanambi, com a canção "Sonhos de Criança", ganhou o prêmio de Melhor intérprete masculino!
 
Ana Beatriz Santos Padilha, de Ibotirama, que interpretou sua música "Retratos" ganhou a Melhor intérprete feminino!
 
 
 
 
Parabéns aos vencedores, mas lembrando que todos os participantes merecem aplausos também!
 
Infelizmente, ninguém da Direc-28 foi selecionado para a final esse ano.
 
 
 

Aprovado projeto do Governo que garante piso nacional aos professores





A Assembleia Legislativa da Bahia aprovou, por unanimidade, nesta quinta-feira (24), projeto de lei do Governo do Estado, que concede reajuste salarial de 7,29%, este ano, para os professores da rede pública estadual. Para os professores de nível médio, que representam 16% da rede, o reajuste será retroativo a janeiro de 2011, garantindo assim o piso salarial nacional - aprovado pela Câmara Federal e Senado (Congresso Nacional) – a todos os docentes da rede estadual.

O projeto ainda prevê o cumprimento de novos reajustes que venham a incidir sobre a remuneração da categoria, garantindo ganhos reais de 10,64% até 2014, e foi resultado do acordo assinado pelo Governo da Bahia, por meio das secretarias estaduais da Educação e da Administração, com a APLB Sindicato. O reajuste este ano vai representar um impacto de R$ 83 milhões no orçamento estadual.

O presidente da APLB Sindicato, professor Rui Oliveira, ressaltou a importância da aprovação. “Nós tivemos 48 deputados aqui na Assembleia para votar essa matéria. Isso mostra a importância da causa. Comemoramos a conquista porque a categoria merece”.

O deputado Zé Neto, líder do governo na Assembleia, também comemorou: “é muito importante este acordo porque foi vencida uma dificuldade de diálogo, foi realizada uma composição. Estamos dando um passo importante para harmonizar a política estadual com a federal”. O vice-líder da oposição, deputado Bruno Reis, foi o relator.

De acordo com o projeto aprovado, fica estabelecido o valor de R$ 1.953,56 como menor remuneração para o cargo de professor de ensino médio com licenciatura, com atuação de 40 horas semanais. Este grupo, que representa 84% do total de docentes da rede, já percebia salários acima do piso nacional. Para os professores de nível médio, que representa 16% da rede, a menor remuneração será de R$ 1.558,39, com atuação de 40 horas semanais. Desta forma, o Governo da Bahia mantém o cumprimento do piso salarial nacional na rede pública estadual.

Para o secretário da Educação, Osvaldo Barreto, “o acordo e o projeto de lei integram a política de valorização do professor, dentro do compromisso do programa Todos pela Escola para garantir aos estudantes o direito de aprender”. Segundo ele, o Governo da Bahia vem garantindo todos os acordos firmados com a categoria, inclusive assegurando a oferta de cursos de formação superior para os docentes tanto da rede estadual como municipais.

“Buscamos atender ao máximo as necessidades da carreira do Magistério, salvaguardando os limites prudenciais da lei de Responsabilidade Fiscal. O impacto é significativo e reflete o esforço do Governo da Bahia em melhorar a qualidade da educação pública”, afirma o Secretário da Administração, Manoel Vitório.


Plano de Carreira 

Vale lembrar que a Bahia é exemplo nacional com a implantação do Plano de Carreira do Professor. Instituído em 2008, o plano estabelece duas formas de progressão funcional que permitem reajustes salariais: o avanço vertical automático por titulação, abrangendo desde a licenciatura até o doutorado, e a progressão horizontal decorrente da avaliação de desempenho.

Aplicada pela primeira vez em 2010, a Avaliação de Desempenho já beneficiou 6.335 professores e coordenadores pedagógicos. Mais do que garantir o aumento salarial de 15%, o resultado auxilia os educadores no seu próprio desenvolvimento e funciona ainda como instrumento para a Secretaria da Educação do Estado elaborar os programas de formação de docentes. 





Fonte: AGECOM - Bahia

MEC vai recorrer de decisão que permite matrícula de menores de 6 anos no fundamental

Resolução diz que aluno precisa ter 6 anos completos até 31 de março do ano letivo para ser matriculado no 1.º ano

 
 
 
 
O Ministério da Educação (MEC) vai recorrer da decisão da Justiça Federal que suspendeu uma resolução que impedia a matrícula de crianças menores de 6 anos no ensino fundamental. Pela regra, estabelecida em 2010 pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão vinculado à pasta, o aluno precisa ter 6 anos completos até 31 de março do ano letivo para ser matriculado no 1.º ano do ensino fundamental – caso contrário deverá permanecer na educação infantil.

Segundo o CNE, o objetivo da medida é organizar o ingresso dos alunos no ensino fundamental, já que até então cada rede de ensino fixava uma regra diferente. “Nós queremos preservar a normalidade dos sistemas de ensino para que eles possam começar o ano letivo de letivo de 2012 organizadamente”, defendeu a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda. As resoluções do CNE não têm força de lei, mas servem de orientação geral para os sistemas públicos e privados de ensino.

De acordo com Pilar, 80% das redes públicas de ensino já respeitam o prazo de 31 de março. A pressão para que crianças menores de 6 anos sejam matrículas no 1.º ano do ensino fundamental vem dos estabelecimentos privados. O MEC e o CNE argumentam que a criança pode ser prejudicada se ingressar precocemente no ensino fundamental. A consultoria do MEC deverá se reunir com membros do CNE no início da próxima semana para elaborar o recurso.

“A gente tem que tomar muito cuidado para que essa matrícula não vire uma disputa de mercado. E, mais do que isso, que ela impeça a criança de viver plenamente a infância porque irá submetê-la às exigências do ensino fundamental como o rendimento”, disse Pilar.

A professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) Stella Bortoni diz que a ansiedade das famílias é a principal motivação para que a regra fosse contestada judicialmente. Segundo ela,  muitos pais temem que seus filhos fiquem atrasados. “Essa definição de uma idade para o início do ensino fundamental não é exclusividade do Brasil, outros sistemas de ensino como o francês também utilizam. Os estudos da psicologia do desenvolvimento mostram que nessa idade (aos 6 anos) a criança atingiu uma maturidade cognitiva e motora que permitirá que ela se empenhe nas tarefas que levarão à alfabetização.”

Em sua decisão, o juiz Cláudio Kitner defendeu que a competência de cada criança precisa ser avaliada individualmente e a aptidão para o ingresso não pode ser baseada apenas no critério cronológico. Segundo ele, permitir a matrícula a uma criança que completa 6 anos em 31 de março e negar a outra que faz aniversário um mês depois fere o princípio da isonomia.

Segundo Pilar, a escola pode avaliar casos específicos de crianças que já leiam, escrevam e tenham a maturidade necessária para ingressar no ensino fundamental aos 5 anos, mas acredita que esse alunos são exceções. “Em uma rede que tem 52 milhões de alunos como a do Brasil, o CNE não pode legislar para a exceção. Nós trabalhamos com a regra. Saber ler e escrever não são as únicas habilidades necessárias que ela precisa ter. Um aluno de 5 anos pode escrever, mas não saber amarrar o sapato, ir ao banheiro sozinha, isso é parte do desenvolvimento de maturação.”

Para Stella, da UnB, crianças menores de 6 anos devem ser matriculadas na educação infantil, mas lembra que essa oferta nem sempre está garantida pelo sistema público com as condições de qualidade necessárias.

“Os pais acham que a criança vai perder tempo (se não ingressar no ensino fundamental), mas se ela estiver em uma pré-escola de qualidade terá um acompanhamento visando ao seu desenvolvimento cognitivo que só vai ajudá-la no momento em que ela iniciar a alfabetização. Mas para isso é preciso que toda criança tenha oportunidade de ter um bom acompanhamento a partir dos 4 anos.”
 
 
 

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Prazo de renovação de matrícula encerra dia 25



Encerra na sexta-feira, dia 25 de novembro, o prazo de renovação da matrícula 2012 para os estudantes da rede estadual. A Secretaria da Educação do Estado da Bahia está convocando os pais, responsáveis e estudantes acima de 18 anos para entregarem o termo de renovação assinado à direção da escola, confirmando o interesse em permanecer na unidade escolar e a série que irá cursar em 2012.

A expectativa é que cerca de 700 mil estudantes da rede estadual façam suas matrículas até sexta-feira. Quem ainda não recebeu a carta de renovação deve procurar imediatamente a direção da escola. “Com a confirmação de matrícula dos estudantes, os gestores ficam sabendo quantas vagas terão para alunos novos no próximo ano letivo, facilitando o planejamento da escola”, explica a diretora de Atendimento da Rede Escolar, Eliana Carvalho.



Calendário de Matrícula 2012
ALUNOS DA REDE PÚBLICA
20 de Outubro a 25 de Novembro de 2011 - renovação de matrícula para os estudantes da rede estadual

18 e 19 de Janeiro de 2012 - transferência para estudantes das redes municipal e estadual que concluíram a 4ª série ou 5° ano e 8ª série ou 9° ano do ensino fundamental

20 e 23 de Janeiro de 2012 - transferência, por interesse próprio, para estudantes da rede estadual que queiram mudar de escola


ALUNOS NOVOS
24 e 25 de Janeiro de 2012 - matrícula para o ensino fundamental

26 e 27 de Janeiro de 2012 - matrícula para o ensino médio


SORTEIO ELETRÔNICO

Inscrições:
18 a 30 de Novembro de 2011- inscrição para o sorteio eletrônico da Educação Profissional dos cursos subsequentes.  

13 de Dezembro de 2011 - realização do sorteio eletrônico da Educação Profissional dos cursos subsequentes

24 e 25 de Janeiro de 2012 - confirmação do sorteio eletrônico da Educação Profissional



Acesse a página do Sorteio Eletrônico

Informações: 0800 285 8000





Fonte: Secretaria de Educação da Bahia

MP quer derrubar idade mínima para matrícula no ensino fundamental





O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) propôs na última segunda-feira (21) uma ação civil para derrubar regra do Conselho Nacional de Educação (CNE) que determina uma idade mínima para que as crianças possam ingressar no ensino fundamental. Segundo o parecer de 2010, o aluno precisa ter 6 anos completos até 31 de março do ano letivo para ser matriculado no 1° ano do ensino fundamental – caso contrário deverá permanecer na educação infantil.

De acordo com o procurador da República Carlos Henrique Lima, autor da ação, a decisão do CNE “acabou por limitar a organização dos sistemas de ensino, estabelecida tanto pela Constituição Federal quanto pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação”. O procurador reconhece que há a necessidade de haver uma data de corte, mas que ela deve servir apenas de orientação aos sistemas de ensino que poderão usar outros critérios para admitir uma criança com seis anos incompletos no ensino fundamental. O MPF chegou a recomendar que o conselho alterasse as regras, mas o pedido não foi aceito pelo colegiado.

O autor do parecer do CNE, conselheiro César Callegari, disse que “respeita o trabalho do procurador, mas considera que ele está equivocado”. Ele explicou que o objetivo do conselho era justamente organizar o ingresso das crianças no ensino fundamental, já que até então cada rede de ensino fixava uma regra diferente, o que segundo ele causa confusão. Ainda hoje, segundo Callegari, há sistemas de ensino como o do Estado de São Paulo que permitem o ingresso de alunos que só completam 6 anos no fim do primeiro semestre letivo.

“Entre as explicações que enviamos ao procurador sobre a regra, a principal argumentação era justamente que o alinhamento em torno da data de 31 de março foi feito mediante grande discussão que fizemos com secretários estaduais e municipais de educação e com os movimentos da educação infantil. É um esforço nacional de milhares de escolas, gestores e famílias que tem sido feito no sentido de organizar o processo”.

Mas para o MPF, a resolução do conselho pode prejudicar os alunos porque não leva em conta outros critérios além da idade para permitir o ingresso, como por exemplo a competência e habilidade intelectual da criança. A liberdade de organização dos sistemas de ensino para determinar os parâmetros para a matrícula deve ser respeitada “sempre que o processo de aprendizagem assim recomendar”, disse o procurador.

Segundo Callegari, a intenção do CNE ao estipular uma data de corte é evitar o ingresso precoce das crianças no ensino fundamental. A principal pressão para que a regra seja alterada vem das redes privadas de ensino. “Uma eventual frouxidão nas normas pode levar uma escola particular a oferecer o ingresso mais cedo ao aluno por uma disputa mercadológica, atendendo a ansiedade de pais aflitos que querem que a criança comece logo a estudar. A norma preserva o direito que uma criança tem de viver plenamente sua infância e não submetê-la a exigências de rendimento que são próprias do ensino fundamental”.

Callegari argumentou que uma criança pode saber ler aos 4 anos, mas pode ser imatura no processo de socialização e no desenvolvimento de outras habilidades. Ele defendeu que os maiores prejudicados com uma possível alteração das normas serão as crianças e que a melhor saída para resolver os questionamento seria regulamentar a idade de entrada por lei. As resoluções e decisões do CNE não têm força de lei, mas servem de orientação aos sistemas de ensino.






Fonte: iG

Educação profissional: abertas inscrições do sorteio eletrônico


Estão abertas até o dia 30 de novembro as inscrições para os cursos técnicos de nível médio na rede pública estadual. Serão ofertadas 7.844 vagas para os Centros Territoriais e Centros Estaduais de Educação Profissional, na capital e interior, na forma de articulação subsequente, ou seja, para quem já concluiu o ensino médio na rede pública de ensino e quer voltar a estudar fazendo um curso técnico de nível médio. As vagas são para o primeiro e segundo semestres de 2012. As inscrições serão feitas, exclusivamente, no Portal da Educação.























Esta é mais uma etapa da política pública de Educação Profissional da Bahia, que visa à formação e qualificação profissional de jovens e trabalhadores para que atendam e se beneficiem do desenvolvimento socioeconômico e ambiental do Estado. De 2007 até agora, o Estado ampliou em mais de 1.100% a oferta de vagas de cursos técnicos de nível médio, pulando de 4.016 matriculados em 2006 para 50.498 em 2011. A meta é chegar a 84 mil pessoas beneficiadas com Educação Profissional na Bahia até 2014.

Podem se inscrever apenas pessoas que concluíram o ensino médio em escola pública até o ano de 2011. São ofertadas vagas de 11 eixos tecnológicos. Ao todo, são 49 cursos, como por exemplo: Administração, Agroindústria, Agroecologia, Biotecnologia, Logística, Comércio, Cooperativismo, Informática, Enfermagem, Meio Ambiente, Nutrição e Dietética, Manutenção Automotiva, Eletrotécnica, Mecânica, Edificações, Segurança do Trabalho e Desenho em Construção Civil. Os cursos são ofertados em Centros Territoriais (Cetep) e Centros Estaduais de Educação Profissional (Ceep), da capital e interior.  



Como fazer a inscrição?

Ao acessar a página de inscrição, o candidato deve informar o número do CPF e fazer apenas uma opção de curso, indicando qual o Centro Territorial e Centro Estadual de Educação Profissional deseja estudar. Também deve apontar o turno de sua preferência e optar entre o primeiro e o segundo semestres de 2012.


Sorteio Eletrônico

As vagas serão distribuídas por sorteio eletrônico, uma forma democrática de acesso à educação profissional na Bahia, por garantir igualdade de oportunidade para todos. O sorteio será realizado no dia 13 de dezembro, às 15h, no Instituto Anísio Teixeira (IAT), localizado na Rua das Muriçocas, s/n, Paralela, em Salvador. O sorteio será transmitido por videoconferência e acompanhado por órgãos controladores do Estado, como o Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas, Auditoria Geral do Estado, Conselho Estadual de Educação, professores e será aberto para acompanhamento de estudantes, pais e mães.





Matrícula

A matrícula para os contemplados no sorteio eletrônico ocorrerá dias 24 e 25 de janeiro de 2012. As pessoas contempladas deverão se dirigir aos Centros Territoriais e Estaduais de Educação Profissional para os quais se inscreveram. No ato da matrícula, devem ser apresentadas cópias e originais dos seguintes documentos: CPF, histórico escolar, carteira de identidade, comprovante de residência e duas fotos três por quatro. O início das aulas está previsto para 7 de fevereiro de 2012.

Todos os candidatos inscritos serão sorteados e classificados. Mas só serão convocados para matrícula, os classificados de acordo com o número de vagas ofertadas para cada centro e unidade. Os candidatos contemplados no sorteio eletrônico para os cursos no eixo tecnológico Produção Cultural e Design, ofertados pelo Centro Estadual de Educação Profissional em Artes e Design, em Salvador, passarão por um teste de habilidade específica. O teste, de caráter eliminatório, será aplicado no próprio Centro durante o período de matrícula. Os estudantes já deverão se dirigir ao Centro com os documentos necessários, pois se aprovados no teste de habilidade específica efetivarão a matricula imediatamente após o teste.






quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Relatório do PNE será apresentado nesta semana

 
 
 
 
Hoje, (23), às 14h30, o deputado Angelo Vanhoni (PT/PR), apresentará o relatório da proposta sobre o Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10), com metas do setor para os próximos dez anos. A apresentação havia sido prevista para o dia 22 de outubro, mas foi adiada. A reunião será no Plenário 10, do anexo II, da Câmara dos Deputados, em Brasília. A expectativa é grande, já que quase três mil emendas foram apresentadas.

O Plano Nacional de Educação foi apresentado pelo governo à Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado. Em março de 2011 foi criada uma Comissão Especial para lidar com as questões específicas do plano. Desde então, o tema tem sido pauta de várias reuniões e audiências públicas em todo o país. A Undime participou de todas as discussões propostas ao longo deste ano. O objetivo foi fazer com que o maior número de dirigentes municipais de educação tomasse conhecimento do assunto.

A principal discussão em torno do plano é verba que deverá ser destinada à Educação. No projeto original, apresentado em 2010, a proposta era de que 7% do Produto Interno Bruto (PIB) fossem investidos no setor até o último ano de vigência. A Undime e outras entidades educacionais defendem um valor superior, 10% do PIB. A expectativa gira em torno do valor que o relator apresentará na quarta-feira.

Após a apresentação do relatório, será aberto prazo de cinco sessões para novas emendas. Só então o projeto será votado pelo colegiado e enviado para o Senado, caso não haja recurso para análise pelo Plenário da Câmara.




Fonte: UNDIME

Câmara aprova passe livre para acompanhante de alunos da rede pública

Projeto vai beneficiar somente estudantes da educação infantil




A Comissão de Educação e Cultura aprovou nesta quarta-feira (16) um projeto de lei que concede passe livre em transporte público a acompanhante de criança matriculada na educação infantil. O benefício valerá para percurso local ou interurbano.

A relatora do projeto, a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) recomendou a aprovação da proposta com emenda que restringe o benefício a um único responsável e ao período em que o aluno e seu acompanhante realizam o trajeto de casa para a escola e vice-versa.

O objetivo, segundo ela, é coibir eventuais abusos por parte dos beneficiários. A parlamentar considera, no entanto, importante a medida, já que as crianças menores não podem se deslocar sozinhas para a escola.

- Qualquer programa suplementar de transporte voltado para a educação infantil, para ser eficaz, precisa contemplar também os responsáveis pelos alunos.

O autor da proposta, o deputado Roberto Lucena (PV-SP), lembra que muitas famílias não encontram escolas de educação infantil próximas de casa, obrigando os pais a utilizar o transporte público para levar e buscar os filhos.

- Isso traz uma despesa adicional no orçamento familiar, que muitas vezes prejudica a frequência desses alunos nas escolas.

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado agora pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.




Fonte: R7

MEC deve cortar 50 mil vagas em cursos superiores este ano

Medida vai atingir graduações que obtiveram resultados insatisfatórios no Enade


Ministro diz querer expansão de vagas, mas com freio nos cursos que estão com problema - José Cruz/Agência Brasil












José Cruz/Agência Brasil


Dos 4.143 mil cursos avaliados em 2010 pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), 594 não atingiram resultado satisfatório, com nota 1 ou 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador que varia em uma escala de 1 a 5. Entre os cursos avaliados, 1.115 ficaram sem conceito porque não tinham um número mínimo de estudantes concluindo a faculdade.

Considerando apenas as graduações que obtiveram CPC, as com nota baixa representam 20% do total. Os cursos com CPC 4 ou 5 são considerado bons e os com nota 3, satisfatórios. Cerca de 80% tiveram resultado entre 3 e 5 e só 58 cursos podem ser considerados de excelência, com CPC máximo (5). O conceito leva em consideração, além dos resultados do Enade, a infraestrutura da escola, o corpo de professores e o projeto pedagógico.

O Ministério da Educação (MEC) vai cortar vagas de todos os cursos que obtiveram CPC 1 ou 2 em 2010 e que tenham registrado resultado insatisfatório em outros ciclos do Enade (2008 ou 2009). A previsão é que 50 mil vagas sejam cortadas em diferentes áreas até o fim de 2011. Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes) baliza a expansão das vagas da educação superior no País porque prevê medidas de correção dos problemas para as instituições e cursos com baixos resultados.

“Para quem está fora dos parâmetros de qualidade, o Sinaes estabeleceu os termos que os trazem para a qualidade. Queremos que o sistema continue em expansão, mas com um freio naqueles cursos que estão com problema”, disse o ministro. Ele informou que cerca de 95% dos cursos de Medicina que passaram pelo processo de supervisão do MEC por apresentar CPC instaisfatório em anos anteriores melhoraram o desempenho em 2010.

Entre os 19 cursos com CPC 1, quatro são oferecidos por universidades estaduais e o restante, por instituições de ensino privadas.




Analfabetismo cai, mas ainda atinge 13 milhões

País tem 16,7% de jovens de 15 a 17 anos fora da escola; no Nordeste rural, uma em cada três pessoas é analfabeta






Na Educação, o Censo de 2010 do IBGE apontou a queda no analfabetismo no país. Entre as pessoas de 15 anos ou mais, a taxa foi de 13,6% em 2000 para 9,6% em 2010 - no entanto, isso significa que ainda há cerca de 13,9 milhões de brasileiros analfabetos, quase 40% deles com 60 anos ou mais. Houve queda, ainda, na faixa de 10 a 14 anos de idade: o analfabetismo foi de 7,3% em 2000 para 3,9% em 2010.

As desigualdades regionais, porém, persistem. Se o percentual de analfabetos com 15 anos ou mais é de 5,4% no Sudeste e de 5,1% no Sul, no Centro-Oeste ele sobe para 7,2%; no Norte, vai a 11,2%; e no Nordeste, a pior situação, atinge 19,1% - ainda bem acima dos 13,6% que eram o percentual nacional em 2000.

Alagoas foi o estado com maior percentual de analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais (22,5%), seguido de Piauí (21,1%), Paraíba (20,2%) e Maranhão (19,3%). Nas capitais, Maceió é a que tem maior proporção de crianças com 10 anos analfabetas: 11,6%. Outros altos percentuais estão em Macapá (7,7%) e Manaus (7,1%).

As diferenças entre as áreas urbana e rural também impressionam. Na área rural, o analfabetismo da população com 15 anos ou mais ainda é de 23,2%. No Nordeste rural, um em cada três pessoas com 15 anos ou mais é analfabeta; lá, o percentual é de 32,9%.

Na divisão por rendimento, enquanto em domicílios com rendimento nominal mensal per capita de mais de cinco salários mínimos há 0,4% de analfabetos com 10 anos ou mais, nos domicílios com esse rendimento até 1/4 do salário mínimo, esse percentual chega a 17,6%.

Além disso, numa comparação internacional, o percentual geral de analfabetismo no país, na faixa de 15 anos ou mais, ainda fica acima dos níveis registrados pelo Banco Mundial em 2009 para países como Zimbábue (com 8% de analfabetos com 15 anos ou mais), Panamá (6%) e Guiné Equatorial (7%).

Outro dado do Censo em Educação, o percentual de crianças e jovens de 7 a 14 anos que não frequentavam a escola foi de 5,5% em 2000 para 3,1% em 2010. Já na população entre 15 e 17 anos, 22,3% não frequentavam a escola em 2000; em 2010, foram 16,7%. No Sudeste, 15% dos jovens de 15 a 17 anos não estão na escola.

Ao contrário de outras áreas em que o Nordeste tem péssimos indicadores, aqui seu percentual é de 17,2%, melhor do que os 18,6% do Sul. O Centro-Oeste tem 16,9%, e o Norte, a pior situação, 18,7%.

Na divisão por estado no ranking da população de 15 a 17 fora da escola, o Rio de Janeiro está na segunda melhor colocação, com 13,1%. Em último, vem o Acre, com 22,2%. O Piauí surpreende vindo em terceiro melhor lugar, com 14,5%, à frente de São Paulo, por exemplo. 






Fonte: Todos pela Educação

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Professores podem concorrer a 25 bolsas de estudo de inglês



A Secretaria da Educação prorrogou o para hoje, dia 22 de novembro,, as inscrições para que os professores de inglês da rede estadual de ensino possam concorrer às 25 bolsas do Public School Teachers´ Development Program, oferecido pela Associação Cultural Brasil - Estados Unidos (Acbeu), em parceria com a Embaixada Americana.

Os interessados devem para preencher o questionário e entregar no prédio da Secretaria da Educação, na Sudeb, Coordenação do Ensino Médio, sala 406-A.

Também é possível enviar via fax, no 3115-9000 ou por e-mail para magali.ferreira@educacao.ba.gov.br.

Contato: 3115-9190/1383


Para participar do curso, é preciso atuar como professor de Inglês efetivo na rede estadual de ensino, obter classificação de nível intermediário de inglês de acordo com o teste de nivelamento da Acbeu (oral e escrito), que será realizado no dia 03 de dezembro de 2011, e se comprometer a frequentar o mínimo de 80% do curso. Os 25 professores mais bem classificados e que cumprirem os requisitos serão os ganhadores da bolsa.

A iniciativa, com duração de dois semestres, tem o intuito de aprimorar o conhecimento linguístico, metodológico e cultural do ensino de inglês, como língua estrangeira, para professores de nível intermediário de proficiência da língua.

As aulas começam no dia 03 de março de 2012 e vão acontecer na unidade da Acbeu, na Vitória, aos sábados, das 8 às 12h20. A carga horária total é de 120 horas e os professores que concluírem o programa e obtiverem aprovação vão receber certificado de conclusão de curso emitido pela Acbeu.





Fonte: Secrretaria de Educação da Bahia
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