sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Parlamento Jovem Brasileiro


O que é o Parlamento Jovem Brasileiro?


O Parlamento Jovem Brasileiro, instalado anualmente, regulado pelo Ato da Mesa n.º 49/04 e pela Resolução 12/03 da Câmara dos Deputados, de iniciativa do Deputado Lobbe Neto, tem por objetivo possibilitar aos alunos de escolas públicas e particulares a vivência do processo democrático, mediante participação em uma jornada parlamentar na Câmara dos Deputados.

O tema sugerido para a VII edição do programa é "O jovem e o mercado de trabalho" e foi realizada no período de 22 a 26/11/2010 na Câmara dos Deputados, Brasília- DF.

Os deputados jovens são pré-selecionados pelas secretarias de educação dos respectivos estados, por meio da apresentação de um projeto de lei. O projeto de lei deverá ser apresentado nas escolas e deverá versar sobre temas nas seguintes áreas:

  • Agricultura e Meio Ambiente;
  • Saúde e Segurança Pública;
  • Economia, Emprego e Defesa do Consumidor;
  • Educação, Cultura, Esporte e Turismo.

Os estudantes devem ter entre 16 e 22 anos e estar matriculado e frequentando regularmente o 3º ano do Ensino Médio em escolas públicas ou particulares.

O Conselho Nacional dos Secretários de Educação - CONSED encaminhará os projetos à Câmara dos Deputados onde uma comissão, formada por servidores da área legislativa da Câmara, irá escolher os projetos participantes. O número de representantes por Estado e pelo Distrito Federal é proporcional ao número de deputados federais.

Durante o período da Legislatura prevista para os estudantes, que tem a duração de cinco dias, os participantes têm a oportunidade de experimentar o dia-a-dia dos parlamentares brasileiros no desempenho de suas funções. O trâmite das proposições apresentadas pelos deputados jovens se dá de acordo, na medida do possível, com as normas regimentais vigentes na Câmara dos Deputados.






A Direc 28 no Parlamento Jovem


Nas três últimas edições, a Direc 28 foi representada no Parlamento Jovem pelos estudantes do Colégio Estadual Teixeira de Freitas e do Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães conforme segue:


Em 2007:

·         Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães:
Uerbson Cantídio dos Santos Peixe;
Caio Cezar Almeida Correia.

·         Colégio Teixeira de Freitas:
Fabricia Tenório da Silva
Soane Rodrigues da Silva



Em 2008:

  • Col. Teixeira de Freitas e Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães:
Agricia Nielly
Elionaide Oliveira
Eveline Barreto
Ivanilton Gomes


Projeto aprovado: A PEC de autoria da estudante Eveline Dias Barreto, de 17, da Bahia, que permite a intervenção federal quando unidades da federação se omitem na resolução de problemas ambientais.



Em 2009:

·         Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães:
Alfredo da Silva Feitosa.



Também contaremos com a participação de estudantes da nossa Regional na Edição de 2010:

·         Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães:

Arlinda Feitosa
Tamires Marques de Sá Silva.



Os projetos das duas alunas enviadas pela Direc 28, isto é, de Senhor do Bonfim, foram selecionados!

Parabéns a elas!



Outras informações estão disponíveis no site da Câmara Federal (Clique aqui).

Obs.: Mais novidades serão postadas aqui no momento oportuno.

Inep publica edital sobre reaplicação de prova do Enem



O Diário Oficial da União (DOU) publicou hoje, quinta-feira, 9, edital do Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) que institui a reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no dia 15 de dezembro, das 13 horas às 17h30 (horário de Brasília).

Poderão refazer o exame os estudantes prejudicados na edição do dia 6 de novembro, devido aos erros de impressão do caderno de prova da cor amarela. Os candidatos deverão responder novamente apenas às questões de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias.

Na Bahia, as provas serão reaplicadas em Salvador e outras dez cidades: Feira de Santana, Ipiaú, Irecê, Itaberaba, Itabuna, Jequié, Prado, Ribeira do Pombal, Senhor do Bonfim e Teixeira de Freitas.


Confira a lista completa na versão online do Diário Oficial da União (acesse aqui).

Os participantes identificados poderão acessar o endereço eletrônico http://sistemasenem2.inep.gov.br/localdeprova, utilizando-se do CPF e senha para verificar o local de prova. Não será necessária nova inscrição.



Fonte: INEP



Fique ligado!!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Matrícula 2011!











Atenção às datas da matrícula na Rede Estadual para 2011:

Etapas                                          Período

Renovação *                                           01/12/2010 a 30/12/2010
____________________________________________________

Transferência de Concluintes **              18 e 19 de janeiro de 2011
____________________________________________________

Transferência por interesse próprio ***   20 e 21 de janeiro de 2011
____________________________________________________

Sorteio Eletrônico - Inscrição ****

Cursos Técnicos na forma subsequente   29/11/2010 a 10/12 /2010
____________________________________________________

                                                             Ensino fundamental:
                                                             24 e 25 de janeiro de 2011

Candidatos Novos                                  Ensino Médio:
                                                             26 e 27 de janeiro de 2011

                                                             Educação Profissional:
                                                             24 e 25 de janeiro de 2011
____________________________________________________
                                                                     


Legenda:

* Para todos os estudantes regularmente matriculados na Rede Pública Estadual de Ensino, no ano letivo de 2010, e que permanecerão na mesma escola.  

** 4ª e 8ª séries, 5º ano do Ensino Fundamental: para os estudantes regularmente matriculados na Rede Pública de Ensino do Estado da Bahia, no ano letivo de 2010, cujas escolas não oferecem a série subsequente.

***  Para os estudantes regularmente matriculados no ano letivo de 2010 na Rede Pública Estadual de Ensino, que desejam transferir-se de Unidade Escolar, motivado por interesse particular, de cunho econômico ou social.

**** Educação Profissional (curso técnico de nível médio subsequente). Voltado para estudante que concluiu o Ensino Médio, oriundo da Rede Pública de Educação (esfera Federal, Estadual ou Municípal).




Anote as datas e não perca a oportunidade de fazer sua matrícula no dia correto.


Boa sorte!

Valorização da carreira do magistério é uma das alternativas para melhorar a educação no Brasil

 

Presidente do movimento Todos pela Educação elencou cinco bandeiras para melhorar o ensino


O Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), que baliza a educação mundial, indicou que a média do Brasil subiu 33 pontos entre 2000 e 2009. Entre os 65 países estudados, o país está nos últimos lugares do ranking — 54ª posição e a maioria dos estudantes não passou do primeiro em seis níveis de conhecimento.

O presidente-executivo do movimento Todos pela Educação, Mozart Neves, destacou que o Brasil melhorou em todos as matérias avaliadas — leitura e português, matemática e ciências — mas que o resultado deve ser comemorado com cautela:

— Esses 33 pontos que o Brasil obteve ao longo da década é um número baixo caso o Brasil mantenha sua meta de, em 2021, chegar aos 473 pontos. Isto significa mais do que dobrar o crescimento desta década. O trabalho pela frente será enorme o Brasil terá de colocar muita energia neste assunto, priorizando a educação.


Confira a entrevista concedida à Rádio Gaúcha:


Neves, que também é membro do Conselho Nacional de Educação, afirmou que a melhora na educação não segue a evolução que o Brasil obtém na economia:

— O Brasil vive hoje um momento ímpar do ponto de vista do desenvolvimento econômico, mas não está conseguindo aproveitar na magnitude que poderia estar aproveitando porque não tem gente qualificada para utilizar-se destas janelas de oportunidade que a economia tem propiciado.

O professor elencou cinco bandeiras que devem ser levantadas para que o Brasil consiga atingir a meta de 473 pontos a serem atingidos em 2021, que foi proposta no Plano de Desenvolvimento da Educação:
  1. Valorizar a carreira do magistério, com salário inicial atraente e um plano de carreira promissora pautada no mérito;
  2. Padronizar o currículo escolar do Brasil, sem engessá-lo e levando leva em conta os valores regionais;
  3. Fazer com que a radiografia das escolas, feita pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), seja levada em consideração;
  4. Aumentar o número de horas a hora de estudo na escola. Se possível, ter escolas de turno integral;
  5. Profissionalizar a gestão, porque, em diversos municípios, a indicação dos gestores dos colégios é política, e não baseada no mérito.

Fonte: Zero Hora

As metas do Todos pela Educação

Educação: país avança, mas deve consolidar ações

Entrevista de Priscila Cruz, coordenadora-executiva do Todos Pela Educação


A OCDE – conjunto dos países desenvolvidos, mais a Rússia – publicou recentemente avaliação do desempenho educacional de 65 países, nos últimos dez anos, destacando o Brasil na terceira posição no ranking entre os que mais avançaram em educação. Em contrapartida, na tabela geral, o Brasil permanece em posição bastante desfavorável (53ª).

Em entrevista ao jornalista Luís Nassif, a coordenadora-executiva da ONG Todos Pela Educação, Priscila Cruz, explica que é natural que países em piores condições apresentem níveis melhores de avanço em relação aos Estados com melhor nível educacional. Logo, a resolução da OCDE, simplesmente, acusa os déficits históricos de investimentos no país. Atualmente, metade das crianças e jovens que entram no ensino fundamental concluem o ensino médio.

Para alcançar os níveis educacionais dos desenvolvidos, o Brasil necessita organizar um conjunto de medidas que passa pela melhora de metodologias de avaliações de ensino, reconhecimento da própria população sobre o esforço que deve empreender para superar os déficits no setor e construção de um currículo básico educacional, inexistente hoje no país.

O objetivo desse último item é padronizar o ensino de Norte a Sul, e melhorar a avaliação de alunos em âmbito nacional. "É lógico que temos que respeitar as diferenças regionais, mas aquilo que é básico tinha que ser unificado", completa.
Acompanhe a íntegra da entrevista:

Luis Nassif - No estudo que fizeram sobre as metas de educação, explique um pouco como que foram fixadas metas para cada Estado.

Priscila Cruz – Primeiro, a gente fixou as metas gerais do Brasil pegando a média de como estavam os países da OCDE, em 2006, e depois pegamos essa média, fizemos uma curva logística, e traçamos esses percursos entre esse número, da média da OCDE, e do Brasil de 2006 até 2022. Então, a perspectiva é fixada da média da OCDE, de 2006, lá para frente de 2022, traçou-se uma curva, e depois outras curvas, ano a ano, para fazermos as metas intermediárias.

E, aí, o que a gente faz, considerando a realidade inicial de cada um desses estados: os estados que estavam numa situação pior, em 2006, têm uma curva um pouco mais acentuada no começo, porque a gente sabe que é mais fácil conseguir resultados quando se está pior do que quando se está melhor. Então, você tem que avançar bastante no começo, correr atrás e, depois, acompanhar todo o resto da média do Brasil.

LN – Agora, os indicadores são montados em cima de quê, de provas? Entra repetência, entra absenteísmo?

PC - Quando fixamos as metas colocamos o aluno no centro. Teve muita discussão sobre processos que são importantes, mas a gente não pode perder a dimensão do resultado final no aluno. Então, a gente considerou 'o aluno tem que estar na escola', que é a meta 1, uma meta que usa dados da PNAD que é de quem está na escola e de quem não está na escola, em relação à população geral daquela idade. A meta 2 é 'alfabetização das crianças até oito anos de idade', porque se você não alfabetiza até essa idade, ela passa a não aprender nas séries seguintes. Você tira toda a oportunidade que ela teria de aprender quando alfabetizada no tempo correto.

LN – E essa avaliação da alfabetização até oito anos vocês pegam de onde?

PC - Essa não tem uma avaliação no sistema nacional e, aí - até foi aquilo que a gente comentou na divulgação do relatório - que se está fazendo uma avaliação, pela primeira vez no país, em parceria com o Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais], que é um instituto ligado ao MEC que faz as avaliações externas, com o Instituto Paulo Montenegro, ligado ao IBOPE, e a Cesgranrio.

A gente montou a primeira prova de alfabetização, na verdade de letramento e numeramento também, para crianças de segunda série barra terceiro ano. Daí a gente montou uma matriz, e a partir disso o Inep pode, junto com os anos anteriores de provas no Brasil, também aplicar o de segunda-série. Assim, você consegue ver a realidade da alfabetização, antes do leite derramar lá na quarta série, pois você vê os índices de aprendizagem que se tem de língua portuguesa e matemática.

É importante que os gestores tenham a medida correta de como está à alfabetização e numeramento de oito anos para poder corrigir à tempo.

LN – Então você falou, o 1º é a presença de crianças na escola, 2º é a alfabetização, até os oito anos, e o 3º?

PC - A 3ª é a 'aprendizagem adequada à série', é você ter as crianças tendo pelo menos o mínimo de aprendizagem que aquele ciclo permite. Daí, a gente tem avaliações de larga escala como Prova Brasil/ Saesb e Enem – a gente usa a Saesb e Prova Brasil para fazer essa meta 3 [aprendizagem adequada à série].

A meta 4 é a meta de fluxo. E é o seguinte: eu entrei na escola, me alfabetizei, aprendi tudo que tinha que aprender e conclui o ensino médio na data correta. Então a meta 4 mede esse fluxo. O que no Brasil ainda é um funil. A gente tem aí metade das crianças que entram no fundamental concluindo o ensino médio. Perdemos metade de crianças e jovens no meio do caminho.

E a meta 5 é a meta do investimento. O investimento tem que ser ampliado, porque realmente temos uma dívida histórica. Não é com o dinheiro que temos atualmente que será possível resolver o problema. Temos que ampliar. Mas, sobretudo, precisamos gastar bem esse dinheiro. Tem que haver muito mais foco, temos que saber investir onde realmente dá resultados, e dá resultados na aprendizagem das crianças.

LN – Acompanhei aquele encontro que participaram em Inhotim. A dúvida lá é que se tinha casos exemplares de escolas no Piauí, em Teresina, que foram muito bem avaliadas, e um conjunto de práticas que os educadores comentavam sobre as razões que levaram às melhores práticas – questão de relacionamento com as comunidades, com as famílias, com os país dos meninos – isso aí não é mensurável por essas estatísticas mais massificadas, né? Como é que vocês pretendem identificar as melhores práticas e multiplicá-las?

PC - Em educação, olhar experiências isoladas é um pouco complicado, porque a educação é algo tão complexo que, inclusive, é a beleza da educação, ser uma política muito complexa. Se a gente pegar a experiência de uma escola e ver o que deu certo e tenta replicar em todas as escolas do Brasil, você não terá os mesmos resultados. Porque é um conjunto de políticas que, juntas, de uma certa forma, criam uma sinergia tal, que você consegue resultados.

O back graun social e familiar das crianças conta muito, assim como a região geográfica, o histórico das políticas educacionais, como é o perfil do diretor daquela escola, de quem trabalha ali, o perfil de quem trabalha na gestão central. Isso tudo tem um impacto gigantesco. Por isso, quando você isola um fator, ligado a melhoria de resultados, vê que esse 1 fator tem impacto de 2%, 3% no resultado final, porque é o conjunto todo que faz a diferença.

LN – Priscila, quando a gente pega, por exemplo, a metodologia desses prêmios de qualidade, eles tentam ter uma visão sistêmica sobre as empresas que permitem, de alguma maneira, tratar essas diferenças. Sei que nós estamos falando de massa de milhões de pessoas, mas de alguma maneira, acredita que esses indicadores de educação avancem e cheguem a essa visão sistêmica para, daí sim, permitir identificar todos esses fatores extras que contribuem para melhoria ou piora?

PC - Acho que a gente tem caminhado para isso, cada vez mais. Primeiro, tivemos conquista, nos anos 1990, de termos avaliações, medidas mais concretas, mais gerais. Depois começamos, mais nos anos 2000, a usar isso para gestão, agora tem uma pró-passagem que é, juntar tudo e colocar tudo no mesmo pano, e fazer indicadores que ajudem realmente a escola, a rede, a fazer mudanças, e a gente realmente ter um olhar um pouco mais sistêmico das coisas.

Um exemplo é sobre um indicador de gestão que estamos desenvolvendo. Se você não tem um indicador que diga "aquele crescimento de aprendizagem, ou de fluxo, ou de várias coisas, se deve à boa utilização de recursos de forma x, y, z...", se você não dá mais pistas para os gestores, você fica realmente cobrando apenas resultados sem dar o menor apoio. (...) Hoje uma escola recebe nota dela no Prova Brasil, ou no Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica], o máximo que ela consegue fazer com aquilo é saber se está melhor ou pior do que na edição anterior. Mas eu não sei, a partir de números, o que meu aluno aprendeu ou deixou de aprender.

Então, temos que caminhar para um sistema um pouco mais inteligente e integrado para que as escolas realmente utilizem as avaliações, e esses grandes números, para fazer os ajustes, as melhorias...

LN – Daí você acha que a premiação individual é um bom estímulo, ou não necessariamente?

PC - É importante a gente premiar porque tem um efeito de exemplos. Por outro lado, em geral, um bom resultado é fruto de um conjunto de profissionais, de um conjunto de políticas aplicadas lá atrás, de esforço, também, dos alunos.

Mas, acho que a gente tem que tomar muito cuidado na hora de isolar como se fossem heróis. Na medida que a gente coloca assim alguns como heróis, você perde a dimensão que existem milhões de heróis.
Prefiro valorizar a classe dos profissionais de educação, ainda mal compreendida. Como sociedade, valorizamos muito pouco. Os governantes e lideranças, ainda, valorizam muito pouco. E, no final das contas, é o principal profissional que a gente tem nesse país.

LN – Voltando às metas. Você disse que estados que têm pior avaliação, conseguem, em termos relativos, avanços mais rápidos que estados com melhor avaliação. Na definição dessas curvas, até 2025, você levaram em conta isso?

PC - Levamos em conta, exatamente. Tanto estados que estão muito ruins quanto os que estão melhores têm, mais ou menos a mesma dificuldade para poder atingir aquela meta. Também as metas foram calibradas ano a ano, considerando essa dificuldade de quem está na frente, e a melhor facilidade, digamos, para quem está atrás. É uma curva logística que considera isso, por isso ela tem um ponto de curva lá na frente - ela converge todos os estados em 2090.

LN – Em 2090?

PC - Não. A convergência de todos os estados. Em 2025, você tem a média do Brasil, mas, ainda, considerando que a gente vai ter uma diferença muito menor do que a gente tem hoje. Porque a diferença que temos hoje, é escandalosa, não tem outra palavra. O fato de uma criança ter nascido em um determinado lugar determina o quanto de educação ela vai receber. O que é uma injustiça tremenda.

LN – Saíram esses dados comparativos, entre o Brasil e outros países, mostrando que, em termos absolutos, o país muito atrás, e em termos relativos, um dos três países que mais está avançando. Esse ritmo de avanço é adequando para se atingir, em 2022, a meta?

PC - É a mesma história. Se evoluiu bastante, é porque estava muito ruim. É natural que o país que esteja muito abaixo xonsiga evoluir. Seria até estranho se, em dez anos, a gente não tivesse entre os que mais evoluíram. Então, naquela analogia de perder peso, se você tem que perder dez quilos, os cinco primeiros perde rápido, os outros três demoram mais, e os dois últimos, parece que não consegue mais perder.

LN – De qualquer modo, esse ritmo de recuperação para se atingir o estágio de países desenvolvidos é o adequado, ou...?

PC - Não, a gente tem que acelerar muitíssimo. A população brasileira ainda não se deu conta do esforço que temos que empreender como nação para, realmente, superar um problema histórico de divisão de classes. Falta de oportunidade. Quando a gente olha a diferença de resultados por classe de renda, é revoltante. Fica muito claro que quem não está na escola, quem não está aprendendo, quem repete de ano são as crianças que pertencem às famílias mais pobres. Então temos que fazer compensação, que seja uma política compensatória, tem que dar mais para quem precisa de mais.

LN – Daí entra um ponto que vocês abordam, que é essa questão de currículo mais flexíveis e praguimáticos às demandas das crianças e até de entrada no mercado de trabalho...

PC - É. Nós precisamos primeiro definir o currículo, porque não temos um currículo nacional. Os professores não têm uma clareza de saber, exatamente, o que é uma maldade muito grande... Imagina que você vai ter uma avaliação a cada dois anos para saber se seu aluno aprendeu ou não prendeu. Mas eu, professor, não sei exatamente o que tenho que dar. Não existe um currículo que me diga, por exemplo, ao final da quarta série que meu aluno tem que saber a raiz quadrada.

O professor também foi formado em cima de um currículo que privilegia muito mais a teoria do que instrumentalize ela para a prática pedagógica, do dia a dia. Então tem vários fatores que contribuem para essa falta de aprendizagem das crianças. Antes até de pensar que currículo ter para o século XXI, é ter um currículo. Se conseguíssemos ter um currículo no país, poderíamos, inclusive, promover um amplo debate sobre um currículo modelo para o século XXI, mas não temos nem isso.

O professor do Acre dá uma coisa que o professor do Rio Grande do Sul dá completamente diferente. É lógico que temos que respeitar as diferenças regionais, mas aquilo que é básico tinha que ser unificado. Saber fazer contas, escrever, interpretar texto - isso é básico, todo mundo tinha que fazer igual. E a gente não tem a definição de tudo isso no Brasil. 

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Educação superior brasileira na próxima década é discutida em Brasília


"Desafios e Perspectivas da Educação Superior Brasileira para a Próxima Década” é o tema de um seminário que acontece em Brasília, nos dias 08 e 09/12. O evento, que reunirá alguns dos maiores especialistas em ensino superior do Brasil e do exterior, será aberto nesta quarta-feira (08/12), às 19h, com a presença esperada da presidente eleita Dilma Rousseff.

A sessão solene de abertura será presidida pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e contará com a presença do Representante da UNESCO no Brasil, Vincent Defourny.

Na manhã do dia 09/12, uma mesa discutirá as “Experiências recentes de inovação na educação superior: o contexto internacional”. O ex-ministro de Educação da Argentina, Juan Carlos Tedesco, vai falar sobre “Inovações da educação superior: experiências na América Latina”.  Ás 11h30, o “Uso de tecnologias na educação superior” será  o tema em discussão. Às 14h 30, será a vez de debater “Educação Superior: expansão qualificada”.

Os resultados das discussões realizadas no encontro comporão um documento com recomendações a ser entregue ao próximo ministro da Educação brasileiro.

Local:

Conselho Nacional de Educação (CNE), auditório Prof. Anísio Teixeira, SGAS
Av. L2 Quadra 607 - lote 50, Brasília, DF




Fonte: Unesco

Governador defende parceria com prefeituras para melhorar ensino



Após cinco meses, o programa de rádio do governador Jaques Wagner volta, nesta terça-feira (7), às suas edições destacando ações governamentais nas áreas da educação e infraestrutura. Wagner também anuncia a vinda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mais uma vez à Bahia, nesta sexta-feira (10), para participar da formatura dos alunos do Todos pela Alfabetização (Topa), e assinar a Ordem de Serviço da Ferrovia da Integração Oeste/Leste (Fiol), obra prioritária do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Sobre a construção da ferrovia, Wagner ressalta ser “um momento de glória” a concretização de um “projeto que estava nas gavetas havia mais de cinqüenta anos. Uma obra importante, porque vai trazer muito desenvolvimento para o oeste e por todo o percurso até Ilhéus, no novo porto”.

O governador ressalta a importância da presença de Lula na formatura de mil alunos - representando 281 mil – que foram alfabetizados pelo Topa. “Eu sei que o presidente gosta muito do programa porque para ele a educação é fundamental. Nós vamos fazer uma festa de agradecimento por tudo o que ele fez nesses oito anos pela Bahia, e não teria melhor forma de festejá-lo, senão por nosso programa”.

Para Wagner, com os novos formandos, o governo atingiu o número de 953 mil alfabetizados, incluindo os que estão em sala de aula. Ele afirma que, no segundo mandato, o foco será “muito no ensino fundamental”, e enfatiza que a idéia é fazer parcerias entre as prefeituras e a Secretaria da Educação do Estado para que a Bahia possa superar os níveis em que ainda se encontra.

“Nós tivemos uma evolução na última avaliação - até ultrapassamos os objetivos colocados, mas isso não me satisfaz. Quero que a gente tenha um ensino fundamental igualado aos melhores do País. Esse é um desafio”, enfatiza o governador. Ele diz ainda que o outro desafio é continuar ampliando o número de vagas e universidades públicas federais – a intenção é implantar a Universidade Federal do Oeste.

O programa Conversa com o Governador é produzido pela Assessoria Geral de Comunicação Social do Governo da Bahia (Agecom) e veiculado toda terça-feira pela Rádio Educadora FM 105 MHz, às 7h30, e reproduzido por vários veículos de comunicação, além de ficar disponível na página www.comunicacao.ba.gov.br/conversa e pelo telefone 0800-071-7328.

Campanha esclarece sobre câncer de mama e do colo do útero


O Departamento de Ciências da Vida (DCV) do Campus I da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em Salvador, promove na quinta e sexta-feira (9 e 10) a campanha Declare seu Amor por Você Mesma.

Idealizada pelos alunos dos sétimo e oitavo semestres do curso de Enfermagem, a iniciativa será realizada nas instalações do Serviço Médico, Odontológico e Social (SMOS) do campus e pretende esclarecer sobre a prevenção do câncer de mama e do colo do útero.

A programação prevê a realização de exames gratuitos, exibição de filmes e palestras sobre temas como doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), métodos contraceptivos e violência doméstica, para o público interno do campus, envolvendo servidores, estudantes e professores.

A campanha conta com o apoio da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), que capacitou estudantes e professores da Uneb para a realização dos exames na instituição.


Fonte: Agecom - Bahia


As mulheres precisam estar atentas a esses programas e devem sempre se cuidar!!

Assim como os homens, que amam as mulheres, devem preservar, de alguma forma, a vida de suas mulheres amadas, sejam elas mães, esposas, filhas, irmãs, amigas etc. E ter em mente que câncer de mama pode afetar os homens também.

Portanto, se você é mulher, procure um médico para fazer exames de prevenção. E se você é homem, insista para que a mulher a seu lado faça, e se possível, acompanhe-a e faça essa prevenção junto com ela.

Unidos, participando de ações cotidianas e simples, todos nós conseguiremos amenizar as consequências dessas doenças que, se forem diagnosticadas a tempo, tem cura, mas se não, podem até levar o paciente a óbito!

Prevenção já!! Porque a vida vale a pena!




"Você ganha força, coragem e confiança
através de cada experiência
em que você realmente para
 e encara o medo de frente."

Eleanor Roosevelt. 

Videoconferência do Plano Estadual e Municipal do Livro e da Leitura


Evento reunirá representantes das Secretarias Estaduais de Educação e Cultura para discussão sobre a implantação dos Planos.

Será realizado no dia 09/12 (quinta-feira), a partir 8h30, a videoconferência dos Planos Estadual e Municipais do Livro e da Leitura – PELL/PMLL, com a participação de representantes das Secretarias Estaduais de Educação e Cultura. A atividade é dirigida aos dirigentes das Diretorias Regionais de Educação (DIRECs), representantes dos Territórios de Identidade, bibliotecários, professores, criadores e produtores culturais, dirigentes e associados de Academias de Letras, dirigentes e participantes do PROLER, elos da cadeia produtiva do livro e interessados no tema Livro e Leitura. 

A videoconferência será transmitida via internet no endereço http://www.videoconferencia.sec.ba.gov.br/.

A videoconferência é conseqüência das diversas reuniões de sensibilização, que ocorreram em dez cidades baianas, durante o mês de novembro, no qual foram debatidos o processo de implantação do Plano Estadual e Municipal do Livro e da Leitura – PELL/PMLL, com o objetivo de sensibilizar os municípios para a importância da implantação dos Planos e o recebimento de sugestões para a minuta do decreto do PELL/PMLL a ser assinado pelo governador Jacques Wagner, no dia 22 de dezembro.

Segundo o coordenador das Políticas do Livro e da Leitura, da Fundação Pedro Calmon/SECULTBA Sérgio Rivero, o PELL pretende estimular todas as ações em torno do livro e da leitura, no sentido de fomentar, não só o mercado editorial, composto pelos elos da cadeia produtiva do livro: autores, editores, distribuidores, representantes editoriais, livreiros, mas também os leitores.



PROGRAMAÇÃO


8h30 às 9h15

Oswaldo Barreto (Secretário da Educação)

Márcio Meirelles (Secretário de Cultura)

Ubiratan Castro de Araújo (Diretor Geral da Fundação Pedro Calmon)


9h15 às 10h15

José Castilho (Secretário Executivo do PNLL)


10h15 às 11h15

Debate com salas do Estado


11h15 às 11h45

Nildon Pitombo (Superintendente de Desenvolvimento do Ensino Básico – SUDEB)

Penildon Silva Filho (Diretor geral do Instituto Anísio Teixeira)



Fonte: Portal da Secretaria da Cultura do Estado da Bahia

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Secretário Osvaldo Barreto presta contas da gestão em programa de TV




O secretário da Educação do Estado da Bahia, Osvaldo Barreto, participou nesta segunda-feira (6), do programa Bahia Balanço 2010, exibido pela TVE. O programa foi o primeiro de uma série de entrevistas com cada um dos titulares das 22 secretarias do Governo do Estado. O objetivo é prestar contas das ações realizadas não só durante o ano, mas também em todo o quadriênio da gestão estadual.

Durante o programa, Barreto falou sobre as ações desenvolvidas em sua pasta, como o Todos pela Alfabetização (Topa), que nesta sexta-feira (10) certifica 291 mil pessoas, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para o secretário, a valorização dos profissinais da educação e da própria escola é um grande destaque da gestão.

Osvaldo Barreto também pontuou temas como a melhoria da qualidade na educação, com o aumento de índices como o Ideb, além de passar por assuntos como a educação profissional, universidades, educação no campo, informatização e democratização do ensino.

O Bahia Balanço 2010 vai ao ar de segunda a sábado, às 13h.



Fonte: Secretaria de Educação da Bahia

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O resultado da Avaliação de Desempenho de Professores será divulgado até o dia 13 de dezembro.



A Secretaria da Educação informa que o resultado da Avaliação de Desempenho de Professores será divulgado até o dia 13 de dezembro.

Participam do processo 20.545 professores, que se submeteram à prova de avaliação individual em todo o Estado e, são também, avaliados pelo desempenho alcançado por suas escolas. A responsabilidade pela aplicação da prova e pela avaliação institucional é do Cespe/Universidade de Brasília (UnB), instituição tradicional na aplicação de concursos e avaliações.

Os 3.537 classificados terão aumento salarial de 15% retroativo a maio de 2010. Todo o processo de avaliação foi construído com a participação das representações dos professores e o resultado também vai gerar subsídios para a construção de políticas públicas para melhoria da qualidade da educação no Estado.

Avaliação é voluntária

A avaliação de desempenho de professores da rede estadual é um dos itens do acordo firmado em mesa de negociação, em março de 2008, entre o Governo da Bahia e os professores, através da sua representação legal, o Sindicato dos Professores - APLB.

Foi nessa mesa de negociação que, finalmente, a categoria teve direito ao Plano de Carreirai do Professor, com a instituição da Lei nº 10963 (abril de 2008). A partir da lei, foi reestruturada a carreira do Magistério da Educação Básica, estabelecendo, por decreto, as formas de progressão na carreira.

O Decreto nº 11594 (junho de 2009) estabelece o avanço vertical automático, de acordo com a titulação, a partir da licenciatura plena até o doutorado. O Decreto nº 12007 (março de 2010) estabelece a progressão através da avaliação de desempenho como opção voluntária do professor.

Além dessas promoções, o Estatuto do Magistério prevê vantagens e gratificações para o professor, considerando, entre outras, tempo de serviço (1% a cada ano e 5% a cada cinco anos), horário de trabalho, atividade exercida e estímulo ao aperfeiçoamento profissional.


Começa a troca de ingressos para festa do servidor com prêmios, serviços, diversão e show de Jau

 
 
Começa nesta segunda-feira, dia 29 de novembro, a troca de ingressos para o evento de entrega dos prêmios Servidor Cidadão e Boas Práticas, que acontece dia 11 de dezembro no clube da AABB (Piatã) reunindo feira de serviços, recreação infantil e encerramento com show do cantor e compositor Jau.

Cada ingresso será trocado por uma lata ou 400g de leite em pó, em balcões instalados no prédio da Secretaria da Administração, no CAB, e nos postos SAC do Comércio e dos shoppings Iguatemi, Barra, Paralela e Salvador.

Serão, no máximo, quatro ingressos por servidor. Tanto no ato da troca quanto na entrada do clube, dia 11, o servidor precisará apresentar comprovante, como o contracheque ou o crachá funcional, e documento de identidade. 

Todas as atrações do evento, a começar pelos prêmios, têm a ver com o Programa Você Servidor, criado para promover a valorização do funcionalismo com ações voltadas para qualidade de vida, saúde, aposentadoria, melhores práticas e capacitação profissional.

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