O governador Jaques Wagner assinou no final da manhã desta sexta-feira (28), durante a abertura da 10ª Bienal do Livro da Bahia, o decreto que institui o Plano Estadual do Livro e Leitura. Elaborado pelas secretarias da Educação e Cultura do Estado, ele foi criado com o intuito de democratizar o acesso ao livro e se tornar uma estratégia permanente de planejamento, apoio, articulação e referência para a execução de ações de fomento à leitura.
"A Bienal é importante por promover o incentivo à leitura, por isso, aproveitamos a oportunidade para assinar o decreto que institui o Plano do Livro que, entre outras coisas, vai promover a formação de agentes de leitura, ajudando jovens baianos a descobrir o mundo da literatura", explicou o governador.
O maior evento literário do estado, a Bienal do Livro, que tem o apoio do Governo da Bahia, segue até o dia 6 de novembro, no Centro de Convenções, com previsão de receber 270 mil visitantes, sendo 50 mil estudantes. O governo está presente na feira com dois estandes, um institucional e outro destinado às editoras locais.
No estande das editoras, organizado pela Fundação Pedro Calmon, oito marcas baianas estarão expondo e vendendo seus livros a preço de feira. São elas: Caramurê, Vento Leste, Solisluna, Quarteto, Todas as Falas, Editus, Kalango e Fundação Pierre Verger. Assim, o Governo do Estado busca incluir a produção literária local na Bienal, fortalecendo as editoras baianas e potencializando a cadeia produtiva do livro.
Centenário
Este ano, o evento tem como tema o centenário de nascimento do escritor Jorge Amado, que será comemorado em agosto de 2012. Estiveram presentes na abertura da Bienal os secretários da Educação, Osvaldo Barreto, e da Cultura, Albino Rubim, além do presidente da Fundação Pedro Calmon, professor Ubiratan Castro.
Durante a Bienal, será lançado o livro "Jorge Amado de todas as cores", no dia 3, às 16h30, com a presença dos oito autores da obra: Charles Kiefer, Spacca, Lima Trindade, Edilene Dias Matos, João Edson Rufino, Benedito Veiga, Nancy Vieira e Cláudio José M. de Oliveira. Estes escritores participaram, em agosto de 2010, do seminário Atualidades em Jorge Amado, na Academia de Letras da Bahia, promovido pela Fundação Pedro Calmon para discutir as obras do mais popular escritor baiano.
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