País tem 16,7% de jovens de 15 a 17 anos fora da escola; no Nordeste rural, uma em cada três pessoas é analfabeta
Na Educação, o Censo de 2010 do IBGE apontou a queda no analfabetismo no país. Entre as pessoas de 15 anos ou mais, a taxa foi de 13,6% em 2000 para 9,6% em 2010 - no entanto, isso significa que ainda há cerca de 13,9 milhões de brasileiros analfabetos, quase 40% deles com 60 anos ou mais. Houve queda, ainda, na faixa de 10 a 14 anos de idade: o analfabetismo foi de 7,3% em 2000 para 3,9% em 2010.
As desigualdades regionais, porém, persistem. Se o percentual de analfabetos com 15 anos ou mais é de 5,4% no Sudeste e de 5,1% no Sul, no Centro-Oeste ele sobe para 7,2%; no Norte, vai a 11,2%; e no Nordeste, a pior situação, atinge 19,1% - ainda bem acima dos 13,6% que eram o percentual nacional em 2000.
Alagoas foi o estado com maior percentual de analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais (22,5%), seguido de Piauí (21,1%), Paraíba (20,2%) e Maranhão (19,3%). Nas capitais, Maceió é a que tem maior proporção de crianças com 10 anos analfabetas: 11,6%. Outros altos percentuais estão em Macapá (7,7%) e Manaus (7,1%).
As diferenças entre as áreas urbana e rural também impressionam. Na área rural, o analfabetismo da população com 15 anos ou mais ainda é de 23,2%. No Nordeste rural, um em cada três pessoas com 15 anos ou mais é analfabeta; lá, o percentual é de 32,9%.
Na divisão por rendimento, enquanto em domicílios com rendimento nominal mensal per capita de mais de cinco salários mínimos há 0,4% de analfabetos com 10 anos ou mais, nos domicílios com esse rendimento até 1/4 do salário mínimo, esse percentual chega a 17,6%.
Além disso, numa comparação internacional, o percentual geral de analfabetismo no país, na faixa de 15 anos ou mais, ainda fica acima dos níveis registrados pelo Banco Mundial em 2009 para países como Zimbábue (com 8% de analfabetos com 15 anos ou mais), Panamá (6%) e Guiné Equatorial (7%).
Outro dado do Censo em Educação, o percentual de crianças e jovens de 7 a 14 anos que não frequentavam a escola foi de 5,5% em 2000 para 3,1% em 2010. Já na população entre 15 e 17 anos, 22,3% não frequentavam a escola em 2000; em 2010, foram 16,7%. No Sudeste, 15% dos jovens de 15 a 17 anos não estão na escola.
Ao contrário de outras áreas em que o Nordeste tem péssimos indicadores, aqui seu percentual é de 17,2%, melhor do que os 18,6% do Sul. O Centro-Oeste tem 16,9%, e o Norte, a pior situação, 18,7%.
Na divisão por estado no ranking da população de 15 a 17 fora da escola, o Rio de Janeiro está na segunda melhor colocação, com 13,1%. Em último, vem o Acre, com 22,2%. O Piauí surpreende vindo em terceiro melhor lugar, com 14,5%, à frente de São Paulo, por exemplo.
As desigualdades regionais, porém, persistem. Se o percentual de analfabetos com 15 anos ou mais é de 5,4% no Sudeste e de 5,1% no Sul, no Centro-Oeste ele sobe para 7,2%; no Norte, vai a 11,2%; e no Nordeste, a pior situação, atinge 19,1% - ainda bem acima dos 13,6% que eram o percentual nacional em 2000.
Alagoas foi o estado com maior percentual de analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais (22,5%), seguido de Piauí (21,1%), Paraíba (20,2%) e Maranhão (19,3%). Nas capitais, Maceió é a que tem maior proporção de crianças com 10 anos analfabetas: 11,6%. Outros altos percentuais estão em Macapá (7,7%) e Manaus (7,1%).
As diferenças entre as áreas urbana e rural também impressionam. Na área rural, o analfabetismo da população com 15 anos ou mais ainda é de 23,2%. No Nordeste rural, um em cada três pessoas com 15 anos ou mais é analfabeta; lá, o percentual é de 32,9%.
Na divisão por rendimento, enquanto em domicílios com rendimento nominal mensal per capita de mais de cinco salários mínimos há 0,4% de analfabetos com 10 anos ou mais, nos domicílios com esse rendimento até 1/4 do salário mínimo, esse percentual chega a 17,6%.
Além disso, numa comparação internacional, o percentual geral de analfabetismo no país, na faixa de 15 anos ou mais, ainda fica acima dos níveis registrados pelo Banco Mundial em 2009 para países como Zimbábue (com 8% de analfabetos com 15 anos ou mais), Panamá (6%) e Guiné Equatorial (7%).
Outro dado do Censo em Educação, o percentual de crianças e jovens de 7 a 14 anos que não frequentavam a escola foi de 5,5% em 2000 para 3,1% em 2010. Já na população entre 15 e 17 anos, 22,3% não frequentavam a escola em 2000; em 2010, foram 16,7%. No Sudeste, 15% dos jovens de 15 a 17 anos não estão na escola.
Ao contrário de outras áreas em que o Nordeste tem péssimos indicadores, aqui seu percentual é de 17,2%, melhor do que os 18,6% do Sul. O Centro-Oeste tem 16,9%, e o Norte, a pior situação, 18,7%.
Na divisão por estado no ranking da população de 15 a 17 fora da escola, o Rio de Janeiro está na segunda melhor colocação, com 13,1%. Em último, vem o Acre, com 22,2%. O Piauí surpreende vindo em terceiro melhor lugar, com 14,5%, à frente de São Paulo, por exemplo.
Fonte: Todos pela Educação
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