sexta-feira, 22 de julho de 2011

Projeto torna obrigatório empreendedorismo no currículo escolar e ensino de cultura árabe e islâmica nas escolas






A Câmara analisa o Projeto de Lei 1780/11, da Ouvidoria Parlamentar, que inclui no currículo obrigatório dos ensinos fundamental e médio o ensino de cultura árabe e tradição islâmica. Segundo a proposta, os alunos deverão estudar a história dos povos árabes, a cultura e religiosidade islâmica e o papel do árabe na formação da sociedade contemporânea.

Pela proposta, esses conteúdos deverão ser incluídos em todas as disciplinas, em especial nas áreas de educação artística, literatura e história.

O texto é fruto de sugestões da sociedade civil apresentadas na primeira audiência pública do projeto “A Câmara quer te Ouvir”, ocorrida no fim de abril, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O projeto, da Ouvidoria da Câmara, promove debates nas capitais para ouvir a população sobre temas em discussão no Legislativo.

Na justificativa do PL, é lembrada a tragédia ocorrida na escola de Realengo, no Rio de Janeiro, quando um ex-estudante matou 11 alunos e suicidou-se, no início de abril. Logo após o crime, algumas notícias vincularam o assassino ao fundamentalismo islâmico, o que depois foi desmentido. Segundo a proposta, o caso demonstrou a necessidade de “promover a cultura da paz” e combater preconceitos.

Tramitação

O projeto ainda será distribuído para as comissões técnicas da Câmara.



Íntegra da proposta:








 

Ângelo Agnolin
Agnolin: escola deve estimular criatividade e liderança.


A Câmara analisa o Projeto de Lei 1673/11, do deputado Ângelo Agnolin (PDT-TO), que inclui o tema empreendedorismo no currículo dos ensinos fundamental e médio. A proposta altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei 9394/96).

Pelo texto, será obrigatória a abordagem do tema em diversas disciplinas. No ensino médio, o assunto também poderá ser tratado em disciplina específica e optativa.

“A escola é um espaço privilegiado para o estímulo a habilidades como criatividade, capacidade de organização e planejamento, responsabilidade, liderança, visão de futuro, interesse por inovação e persistência”, afirma o autor da proposta.



 
Tramitação

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Íntegra da proposta:




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