No Dia Nacional da Alfabetização, comemorado em 14 de novembro, o secretário da Educação do Estado da Bahia, Osvaldo Barreto, reafirma a política educacional do governo por meio de dois projetos prioritários: o Todos pela Alfabetização (Topa), maior programa de alfabetização de jovens, adultos e idosos do país, tendo alfabetizado mais de um milhão de pessoas em 322 municípios baianos desde 2007, quando foi criado pelo governo do Estado, e o Pacto com Municípios, que visa alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade.
Fotos: Claudionor Jr. ascom/Educação
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), lançado no último dia 8, em Brasília, traz à tona o fato da Bahia estar alinhada à política do governo federal por meio do Pacto com Municípios. O projeto, uma parceria do Estado com 329 municípios, atende a quase 288.365 mil estudantes de 11.101 escolas. Implantado em 2011, tem o mesmo objetivo do pacto nacional, que é promover a alfabetização de todas as crianças até os oito anos de idade.
"O Pacto com Municípios é o primeiro compromisso do programa Todos pela Escola, criado para alfabetizar as crianças na idade certa, evitando a evasão e a repetência e garantindo, aos nossos estudantes, o sucesso no percurso escolar. O Topa também é prioridade do governo do Estado na área da educação e, a cada dia, vem ganhando mais parceiros na luta pela erradicação do analfabetismo e inclusão social na Bahia”, afirmou o secretário Osvaldo Barreto.
Todos pela Alfabetização – A coordenadora estadual do Topa, Elenir Alves, frisa que “o projeto trabalha com a alfabetização sob a perspectiva de que esta é um direito do cidadão e que não prescreve com a idade”. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2010, a Bahia foi o Estado do Nordeste que mais reduziu o analfabetismo. “A contribuição do Topa para este avanço é considerada significativa e, este ano, focamos na qualidade do programa, que já está consolidado”, enfatiza.
A presidente do Conselho Estadual de Educação da Bahia (CEE), Ana Teixeira, considera que o Estado já pode comemorar a consolidação do Topa como um projeto importante para a educação, pois resgata uma dívida social com os analfabetos baianos. “O Topa estimula, na sociedade, a sensibilização para o direito à educação, que é de todos”, pontua.
A coordenadora de turmas do Topa, em Salvador, Telma Santos de Jesus, acredita que a maior relevância do Topa está na nova oportunidade que o projeto dá aos que não tiveram chance de serem alfabetizados na idade certa. “O Topa é uma esperança que se abre para as pessoas que não frequentaram turmas regulares na idade adequada. E, nas turmas do Topa, elas se identificam e têm um bom rendimento”.
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