Ministro da Educação, Fernando Haddad, diz que kit-gay ainda depende de avaliação de comissão
O ministro da Educação, Fernando Haddad, negou nesta quarta-feira que vídeos e cartilhas sobre homossexualismo divulgados na Internet e criticados por parlamentares evangélicos sejam oficiais. “O material que eu vi circulando aqui não é do Ministério da Educação”, disse depois de reunir com a bancada evangélica na Câmara dos Deputados.
Segundo Haddad, o ministério contratou a produção do kit-gay por meio de um convênio e o material foi entregue nesta terça-feira pela organização não-governamental contratada. Entretanto, o kit ainda precisa ser submetido à comissão de publicações do MEC. A pedido da bancada evangélica, os parlamentares interessados no tema também participarão do debate para avaliação do material, antes de sua publicação.
Eles também selaram um acordo para combate a todo tipo de preconceito e violência. De acordo com o ministro, o governo estuda a publicação do kit há três anos.
"Nosso desejo é que o material não seja incentivador de opção sexual", disse o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ). Segundo ele, o ministro disse na reunião que não assistiu aos vídeos apresentados ao ministério e admitiu que o material pode ter sido vazado pela organização que elaborou o kit.
Representação
O PSOL protocolou nesta quarta-feira uma representação no Conselho de Ética contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) por quebra de decoro parlamentar. O partido avalia que o parlamentar ofendeu moralmente a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) na semana passada e ainda tem propagado preconceito e violência contra a comunidade LGBT.
Fonte: Veja
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