MEC tem programa de formação inicial e continuada para docentes da rede pública
A profissão do professor exige preparo, formação adequada e atualização. O Brasil tem um Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), que oferece cursos superiores gratuitos a docentes em exercício nas escolas públicas – estaduais e municipais.
O plano funciona por meio de parcerias entre o Ministério da Educação (MEC), as secretarias de Educação dos estados e municípios brasileiros e as instituições públicas de Educação Superior. Para se inscrever nos cursos, o professor deve acessar um sistema informatizado do MEC, chamado Plataforma Freire. Tire suas dúvidas sobre o plano:
Qual o objetivo do Parfor?
O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) tem como objetivo principal, segundo o MEC, melhorar a formação dos docentes que atuam na rede pública.
Quem é o responsável pelo Parfor?
O plano é gerido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em parceria com as secretarias de Educação estaduais e municipais. Além das secretarias, as instituições públicas de Ensino Superior que oferecem cursos no Parfor também trabalham articuladas com a Capes.
O que é a Plataforma Freire?
É um sistema informatizado do MEC, pelo qual os professores podem se inscrever em cursos de formação inicial e continuada, inserir seus currículos e atualizá-los via internet.
Já os gestores podem utilizar a plataforma como uma ferramenta de planejamento. Os secretários de Educação dos estados e municípios podem, por exemplo, ampliar ou reduzir o número de vagas em cursos, segundo a procura e as necessidades das escolas.
Quem pode se inscrever nos cursos? Existe algum custo?
As vagas são abertas aos professores das redes públicas estaduais ou municipais e que não tenham formação adequada às exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e aos que buscam ampliar seus conhecimentos em atividades de extensão, aperfeiçoamento ou especialização. Os cursos são gratuitos e oferecidos por universidades públicas.
Quais são as modalidades de curso?
Existem dois tipos de curso:
- Formação inicial: primeira licenciatura para os professores que não têm Ensino Superior; segunda licenciatura para docentes graduados, mas que atuam há pelo menos três anos na rede pública em áreas diferentes da de sua formação; e formação pedagógica destinada a docentes bacharéis que não têm licenciatura.
- Formação continuada: com cursos de extensão e aperfeiçoamento ou de especialização. Os cursos de aperfeiçoamento e os cursos de extensão têm a carga horária que varia de 30 horas a 220 horas. Já os cursos de especialização, também chamados cursos de pós-graduação lato sensu, têm duração mínima de 360 horas.
Quantos professores já fizeram os cursos?
A Capes estima que a partir do segundo semestre de 2009, quando o programa foi criado, até o fim de 2010, 40 mil professores tenham se matriculado em cursos de licenciatura presenciais.
Em cursos a distância, há cerca de 7 mil matriculados em licenciatura ou formação pedagógica, e quase 16 mil docentes que fizeram ou estão matriculados em especializações ou cursos de extensão e aperfeiçoamento.
Quantas vagas serão oferecidas em 2011?
Para 2011, há a perspectiva de abertura de cerca de 60 mil vagas, informa a Capes. Elas devem ser distribuídas da seguinte maneira:
- Formação Inicial: aproximadamente 25 mil vagas.
- Formação Continuada: aproximadamente 35 mil vagas. Esse número de vagas pode sofrer alterações.
Quantas instituições oferecem cursos?
Ao todo, 150 universidades federais, estaduais, comunitárias e instituições de ensino a distância de 25 Estados.
Como se inscrever?
O site do MEC mostra passo a passo para a inscrição. Confira aqui.
Quanto é repassado para as instituições que oferecem os cursos?
De acordo com a assessoria de imprensa da Capes, o total de recursos de custeio repassados às instituições de Ensino Superior participantes do sistema, de 2009 até outubro de 2010, foi de R$ 37 milhões.
Mais informações:
Fonte: Todos pela Educação
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