Novas diretrizes curriculares foram aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação e esperam homologação do ministro da Educação
O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou na última quarta-feira (04) as novas diretrizes curriculares para o ensino médio. O relatório prevê maior flexibilização do currículo e abre a oportunidade de ampliação da carga horária do ensino médio para além dos atuais três anos. O texto ainda precisa de homologação do ministro Fernando Haddad.
De acordo com as novas diretrizes, que não eram revistas desde 1998, as escolas poderão organizar o ensino em torno de quatro grandes áreas: trabalho, tecnologia, ciência e cultura. A partir delas, a instituição organizará o seu currículo dando maior ênfase em algumas disciplinas. Por exemplo, um colégio que fica em uma região mais industrial poderá se voltar mais para o ensino de tecnologia e trabalho, dando mais destaque para as matérias de física e química.
Apesar de poder focar mais em uma área, as escolas não poderão deixar de ensinar as disciplinas clássicas, como português, matemática, ciências, história e geografia. A diferença agora é que as instituições terão autonomia para organizar a carga horária de cada matéria.
O relatório também abre espaço para que as escolas tenham a liberdade de ampliar a duração do ensino médio. A carga horária mínima exigida de 2, 4 mil horas para os três anos desta etapa do ensino será mantida, mas poderá ser estendida caso a escola queria oferecer atividades além das consideradas obrigatórias.
Apesar de poder focar mais em uma área, as escolas não poderão deixar de ensinar as disciplinas clássicas, como português, matemática, ciências, história e geografia. A diferença agora é que as instituições terão autonomia para organizar a carga horária de cada matéria.
O relatório também abre espaço para que as escolas tenham a liberdade de ampliar a duração do ensino médio. A carga horária mínima exigida de 2, 4 mil horas para os três anos desta etapa do ensino será mantida, mas poderá ser estendida caso a escola queria oferecer atividades além das consideradas obrigatórias.
Segundo o texto aprovado pelo CNE, a ampliação da carga horária tem peso especial no caso do ensino médio noturno que, em geral, tem menos tempo de aula do que o ensino matutino. O relatório indica uma opção de aumentar em 20% a carga horária na modalidade ensino a distância. Também sugere que, se necessário, o ano letivo seja estendido para além dos atuais três anos.
De acordo com o relator do parecer, José Fernandes de Lima, essas propostas visam definir uma identidade para o ensino médio, etapa que, por ser a última da educação básica, tem que preparar o estudante para a vida.
Fonte: Guia do Estudante
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