segunda-feira, 30 de maio de 2011

Não haverá paralisação nesta terça-feira (31)

 


 
A Secretaria da Educação do Estado da Bahia esclarece aos professores e dirigentes escolares que não acontecerá nenhuma paralisação da categoria nesta terça-feira (31/05). A própria Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) está divulgando um comunicado no qual nega a convocação da categoria para uma paralisação nacional. Também informa que foi usado indevidamente imagens e palavras de ordem do cartaz utilizado pela entidade.
 
“Trata-se de uma iniciativa de pessoas que piratearam o material da CNTE. Seus autores se apropriaram do conteúdo do cartaz, ao tempo que informam se tratar de um movimento sem lideranças. A CNTE entende que é legítimo organizar mobilizações em defesa da educação e das suas reivindicações mais urgentes, como a implementação do Piso Salarial Nacional em todos os estados e municípios brasileiros. O que não é possível é a pirataria anti-ética, irresponsável e despolitizadora que em nada contribui para fazer avançar a luta por uma escola pública de qualidade e socialmente referenciada que tanto desejamos”.

O comunicado está disponível no site da CNTE (cnte.org.br) e também foi reproduzido no site da APLB - Bahia




Como os professores podem ampliar sua formação?

MEC tem programa de formação inicial e continuada para docentes da rede pública

Perguntas e Respostas: Como os professores podem ampliar sua formação?
 


A profissão do professor exige preparo, formação adequada e atualização. O Brasil tem um Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), que oferece cursos superiores gratuitos a docentes em exercício nas escolas públicas – estaduais e municipais.

O plano funciona por meio de parcerias entre o Ministério da Educação (MEC), as secretarias de Educação dos estados e municípios brasileiros e as instituições públicas de Educação Superior. Para se inscrever nos cursos, o professor deve acessar um sistema informatizado do MEC, chamado Plataforma Freire. Tire suas dúvidas sobre o plano:

Qual o objetivo do Parfor?
O Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) tem como objetivo principal, segundo o MEC, melhorar a formação dos docentes que atuam na rede pública.

Quem é o responsável pelo Parfor?
O plano é gerido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em parceria com as secretarias de Educação estaduais e municipais. Além das secretarias, as instituições públicas de Ensino Superior que oferecem cursos no Parfor também trabalham articuladas com a Capes.

O que é a Plataforma Freire?
É um sistema informatizado do MEC, pelo qual os professores podem se inscrever em cursos de formação inicial e continuada, inserir seus currículos e atualizá-los via internet.

Já os gestores podem utilizar a plataforma como uma ferramenta de planejamento. Os secretários de Educação dos estados e municípios podem, por exemplo, ampliar ou reduzir o número de vagas em cursos, segundo a procura e as necessidades das escolas.

Quem pode se inscrever nos cursos? Existe algum custo?
As vagas são abertas aos professores das redes públicas estaduais ou municipais e que não tenham formação adequada às exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e aos que buscam ampliar seus conhecimentos em atividades de extensão, aperfeiçoamento ou especialização. Os cursos são gratuitos e oferecidos por universidades públicas.

Quais são as modalidades de curso?

Existem dois tipos de curso:

- Formação inicial: primeira licenciatura para os professores que não têm Ensino Superior; segunda licenciatura para docentes graduados, mas que atuam há pelo menos três anos na rede pública em áreas diferentes da de sua formação; e formação pedagógica destinada a docentes bacharéis que não têm licenciatura.

- Formação continuada: com cursos de extensão e aperfeiçoamento ou de especialização. Os cursos de aperfeiçoamento e os cursos de extensão têm a carga horária que varia de 30 horas a 220 horas. Já os cursos de especialização, também chamados cursos de pós-graduação lato sensu, têm duração mínima de 360 horas.

Quantos professores já fizeram os cursos?
A Capes estima que a partir do segundo semestre de 2009, quando o programa foi criado, até o fim de 2010, 40 mil professores tenham se matriculado em cursos de licenciatura presenciais.

Em cursos a distância, há cerca de 7 mil matriculados em licenciatura ou formação pedagógica, e quase 16 mil docentes que fizeram ou estão matriculados em especializações ou cursos de extensão e aperfeiçoamento.

Quantas vagas serão oferecidas em 2011?

Para 2011, há a perspectiva de abertura de cerca de 60 mil vagas, informa a Capes. Elas devem ser distribuídas da seguinte maneira:

- Formação Inicial: aproximadamente 25 mil vagas.

- Formação Continuada: aproximadamente 35 mil vagas. Esse número de vagas pode sofrer alterações.


Quantas instituições oferecem cursos?

Ao todo, 150 universidades federais, estaduais, comunitárias e instituições de ensino a distância de 25 Estados.

Como se inscrever?
O site do MEC mostra passo a passo para a inscrição. Confira aqui.

Quanto é repassado para as instituições que oferecem os cursos?
De acordo com a assessoria de imprensa da Capes, o total de recursos de custeio repassados às instituições de Ensino Superior participantes do sistema, de 2009 até outubro de 2010, foi de R$ 37 milhões.


Mais informações:





Fonte: Todos pela Educação

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Inscrições para o Prêmio Gestão Escolar podem ser feitas até 17/06




 
O Prêmio Gestão Escolar, realizado há 12 anos pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) em parceria com várias entidades que apoiam o fomento da Educação no Brasil, entra elas o Todos Pela Educação, está com inscrições abertas para a edição deste ano (ano-base 2010) até o dia 17 de junho.

O objetivo da premiação é valorizar as escolas públicas que se destacam pela gestão competente e por iniciativas e experiências inovadoras na melhoria da aprendizagem dos alunos; e por estimular o desenvolvimento da gestão democrática na escola.


Quem pode participar?
Escolas de educação básica (educação infantil, ensino fundamental e/ou ensino médio) das redes públicas estaduais e municipais que realizem o processo de autoavaliação de acordo com os termos do regulamento.


Como funcionam as inscrições?
As inscrições devem ser feitas até o dia 17 de junho no site do Consed.


Premiação:
  • R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para a Escola classificada como “Referência Brasil”
  • R$ 10.000,00 (dez mil reais) para cada uma das escolas “Destaque Nacional” (exceto para a escola selecionada como “Referência Brasil”)
  • R$ 6.000,00 (seis mil reais) para cada escola indicada como “Destaque Estadual/Distrital”, que não tiver sido classificada entre as seis finalistas.


Os diretores premiados terão ainda a oportunidade de participar da viagem de intercâmbio para conhecer o sistema educacional dos Estados Unidos.

Para saber mais, acesse www.consed.org.br/centralinfo/.



Fonte: Eu, Você, Todos pela Educação

No Ar: Professor é base para todas as outras carreiras

Kit de rádio traz dica e depoimento sobre a valorização do magistério

 
No Ar: Professor é base para todas as outras carreiras
Arte TPE/SXC
Da Redação do Todos Pela Educação

A profissão do professor é base para todas as outras carreiras e deveria ser valorizada durante todo o ano – não apenas nas celebrações do dia 15 de outubro. Esta é a principal mensagem que o projeto "No Ar: Todos Pela Educação" pretende transmitir neste mês. A iniciativa distribui spots, vinhetas, jingles e depoimentos a cerca de 9 mil radialistas de todo o Brasil.




Nesta edição, o jornalista Heródoto Barbeiro, da Record News, fala sobre a importância dos mestres em sua vida: "Tem uma voz que foi fundamental na minha carreira: a do meu professor de português. Você já imaginou se eu não tivesse aprendido bem a língua portuguesa? Eu nunca teria chegado a essa profissão", conta.


O que é o "No Ar: Todos Pela Educação"
Mensalmente, radialistas de todo o País recebem um kit com informações, depoimentos de artistas e atletas, músicas e spots com dicas sobre como a população pode fazer a sua parte pela melhoria da Educação. O objetivo é que a Educação entre em pauta nas rádios e que a sociedade se mobilize por um ensino melhor.

O projeto é uma iniciativa do movimento Todos Pela Educação em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), e conta com o apoio do Grupo ABC e da produtora Amics Áudio. "No Ar: Todos Pela Educação" também conta com o suporte da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abert), das Associações Estaduais de Rádio e Televisão e do Grupo de Profissionais do Rádio (GPR).


Fonte: Todos pela Educação

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Escolas de educação básica têm até 3 de junho para inscrição

 
 
As escolas públicas da educação básica têm prazo até 3 de junho para fazer a inscrição na 7ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Dados da coordenação da olimpíada, fechados na tarde desta sexta-feira, 13, mostram que 15.661 escolas estão inscritas, somando 7,5 milhões de estudantes.

Podem participar da Obmep 2011 estudantes divididos em três níveis: do sexto e do sétimo ano do ensino fundamental; do oitavo e do nono ano do fundamental; e das três séries do ensino médio. A inscrição é feita pela escola.

A olimpíada tem duas provas. A primeira, com 20 questões, será aplicada em 16 de agosto em cada escola inscrita. A correção dessa prova será feita pelo professor da turma, a partir de instruções e gabaritos elaborados pela Obmep. Serão classificados para a segunda etapa 5% dos alunos de cada escola, em cada nível, com melhor pontuação.

A segunda prova, com seis a oito questões, será em 22 de outubro, em centros de aplicação indicados pela Obmep. Nessa etapa, a aplicação dos testes e a correção serão feitas por educadores indicados pela coordenação da olimpíada.


Trajetória

Criada em 2005, a Olimpíada Brasileira das Escolas Públicas cresce em número de participantes a cada ano. Em 2005 participaram da competição 31.031 escolas públicas, 10,5 milhões de alunos com representação de 93,5% dos municípios. Em 2010 foram 44.715 escolas, 19,6 milhões de estudantes e 99,6% dos 5.565 municípios. A expectativa dos organizadores é alcançar 20 milhões de alunos em 2011.

A Obmep é promovida pelos ministérios da Educação e de Ciência e Tecnologia, realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). O objetivo é estimular o estudo da matemática entre alunos e professores da educação básica.
 
 
Consulte a página da Obmep


Fonte: Portal MEC

Enem oferece oportunidade para adulto concluir o ensino médio

 
 
Pessoas com mais de 18 anos podem fazer o Enem para obter o certificado de conclusão do ensino médio (foto: Wanderley Pessoa)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A oportunidade de conseguir o certificado de conclusão do ensino médio, por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é oferecida a quem não teve a oportunidade de concluir o curso na forma tradicional. Portanto, cidadãos com mais de 18 anos podem fazer o exame também para obter a certificação nessa etapa do ensino. Para isso, devem indicar, no momento da inscrição, que farão as provas especificamente para conseguir o certificado.

Para fazer o Enem com esse objetivo não é necessário ter frequentado escola regular ou a educação de jovens e adultos. Basta ter 18 anos completos, como determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional — Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. O candidato à certificação fará as mesmas provas dos estudantes que buscam vaga na educação superior pública.

Desde 2009, as médias do Enem podem ser usadas para obter o certificado de conclusão da escolarização básica. Desde então, foi extinta a aplicação do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) no Brasil para o nível médio.

A pontuação exigida para o candidato obter o documento será definida pelas instituições certificadoras — secretarias estaduais de educação, institutos federais de educação, ciência e tecnologia e centros federais de educação tecnológica (Cefets) — que firmaram acordo de cooperação técnica com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Estão credenciadas mais de 350 instituições, com unidades em todas as 27 unidades da Federação.

A escolha da instituição certificadora, a critério do candidato, deve ser feita no momento da inscrição no Enem, pela internet. A indicação independe do local de residência. Para concluir a certificação, as instituições que firmaram o acordo de cooperação técnica devem publicar, no Diário Oficial da União, ou no do estado em que têm sede, a relação com os nomes e dados dos candidatos aprovados.

Em 2010, cerca de 110 mil pessoas com mais de 18 anos concluíram o ensino médio ao fazer o Enem.

Assessoria de Imprensa do Inep
 
 
Fonte: Portal MEC

quarta-feira, 25 de maio de 2011

No Dia da África eventos discutem educação quilombola e cultura africana



As escolas da rede estadual estão celebrando o Dia da África, nesta quarta-feira (25/05), com palestras, apresentações, discussões sobre o tema e outras atividades. Na Escola Parque, cerca de 350 educadores de oito escolas participaram do Seminário África: Línguas, Literatura e Religiosidade, com o objetivo de refletir sobre história, religiosidade, cultura e línguas africanas.

O evento, que está na quarta edição, contou com as palestras do especialista em História Social e Cultura Afro-Brasileira, Tyrone Santiago, do professor da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Josemar Araújo, e da professora e doutora em Línguas Africanas pela Universidade Nacional do Zaire, Yeda Pessoa de Castro.

A diretora de Educação e suas Modalidades da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, Rosângela Araújo, enfatiza que estas ações fazem parte de um contexto que busca garantir as orientações estaduais para a implementação das Diretrizes Nacionais da Educação das Relações Étnico-Raciais. “Embora sejamos um país com 52% da população de afrodescendentes, parece que não temos a África em nossa formação escolar. Estamos tentando recuperar, dentro de uma construção de escola cidadã, estes aportes referenciais de nossa ascendência”.

A coordenadora de Articulação de Área da Escola Parque, Marilene Borges, explica que os conteúdos referentes à história e cultura africanas são trabalhados durante todo o ano. “Nosso principal desafio é despertar uma consciência no professor, mostrando a importância deste trabalho e valorizando a cultura negra, para que o estudante se sinta parte integrante da história e que tenha sua autoestima elevada”, ressalta.

Além de representantes das escolas Álvaro Silva, Anísio Teixeira, Professora Candolina, Celina Pinho e Classes I, II, III e IV do Centro Educacional Carneiro Ribeiro, também foram convidados estudantes universitários de duas faculdades particulares de Salvador.

A vice-diretora da Classe IV, Joilda Araújo, ressalta que a escola implantou, no ano passado, a disciplina Cultura Afro-Brasileira Ameríndia. “Através da disciplina, nós conseguimos que o estudante não se deixe discriminar e valorize seu penteado, sua roupa e o dialeto de sua comunidade. A partir daí, ele passa a se impor no mercado de trabalho e nos locais que frequenta”, complementa.


EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia realizou, também, o encontro de coordenadores do Fórum Estadual de Educação Quilombola, no Instituto Anísio Teixeira, com a participação de 30 professores e lideranças regionais. O evento dá prosseguimento aos encontros realizados nos municípios de Seabra, Bom Jesus da Lapa, Senhor do Bonfim e Maragogipe, que promoveram discussões sobre a educação quilombola de forma diferenciada.

Para João Santos, secretário-geral do Conselho Estadual de Associações e Comunidades Quilombolas (Ceaq), é necessário reconstruir a história a partir do questionamento sobre o que é ser quilombola. “Nós buscamos uma educação inclusiva, em que as crianças e os adolescentes tenham outra visão sobre si mesmo e saibam o que é a diáspora no Brasil e a relação do negro dentro da sociedade”, afirma.


HISTÓRIA

O dia 25 de maio foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Dia da Libertação da África em 1972, em virtude da reunião realizada por 32 Chefes de Estado africanos, ocorrida em 1963, com ideias contrárias à subordinação do continente durante séculos.




terça-feira, 24 de maio de 2011

Enem: inscrições vão até 10 de junho somente pela internet





Estão abertas, a partir desta segunda-feira, 23, até 10 de junho, as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011, que terá provas nos dias 22 e 23 de outubro. As inscrições devem ser feitas pela internet.

Para evitar problemas como os ocorridos em edições passadas, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) do Ministério da Educação contará este ano com os serviços de empresa especializada em gerenciamento e gestão de risco. Um grupo de operações logísticas do instituto atuará ao lado da empresa para garantir segurança em cada etapa do exame, desde a impressão na gráfica até a distribuição e aplicação das provas. A presidenta do Inep, Malvina Tuttman, acompanhará pessoalmente toda a parte de logística e, principalmente, os treinamentos dos aplicadores das provas.

A partir do próximo ano, o Enem terá duas edições. Como estabelece a Portaria nº 110, do dia 18 último, as provas do primeiro semestre serão aplicadas em 28 e 29 de abril. A segunda edição está prevista para novembro, de forma a não coincidir com as eleições municipais de outubro. Para Malvina Tuttman, a decisão de promover duas edições do Enem a partir de 2012 atende a instituições de ensino de todo o país e a população e fortalece a cidadania.

As inscrições para a edição deste ano devem ser feitas na página eletrônica do exame. Mais informações sobre as provas, passo a passo, na página do Inep.

A Portaria do Inep nº 110, foi publicada no Diário Oficial da União de 20 de maio de 2011, seção 1, página 16 



Fonte: Ministério da Educação
 

Conselho Estadual de Educação comemora 169 anos

 

Na sessão comemorativa dos 169 anos do Conselho Estadual de Educação (CEE), que aconteceu nesta terça-feira (24/05), no Hotel Vilamar, em Salvador, os 24 conselheiros conheceram de perto os detalhes do Pacto pela Educação – Todos pela Escola, um programa desenvolvido em parceria com os municípios baianos para a melhoria da qualidade da educação no Estado, garantindo a todos os estudantes o direito de aprender. A sessão contou com a presença do secretário da Educação, Osvaldo Barreto, além de superintendentes da Secretaria.

Este é o Conselho mais antigo do Brasil, com papel normativo consultivo, deliberativo e orientador da gestão educacional na Bahia. O CEE  regula todos os processos da educação básica, profissional e do ensino superior no Estado. “Estou no Conselho há cinco anos e vejo um esforço progressivo na contribuição com reflexões de políticas públicas de educação. Queremos ir além do simples despacho de processos. Também acho importante toda a abrangência deste Pacto”, disse o conselheiro Jaime Costa Barros.

Para a presidente do CEE, Aylana Alves Barbalho, a explanação sobre o Pacto pela Educação está ligada aos compromissos da entidade. “O que tem sido proposto, de fato, nos anima muito e renova a coragem para continuarmos militando por uma educação de qualidade para todos. O Pacto é ousado, é uma iniciativa inovadora que está totalmente alinhada às diretrizes e as metas constantes no Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2002, ainda em discussão”, afirma.



Secretaria da Educação do Estado e Dieese lançam I Anuário da Educação Profissional da Bahia

O Anuário da Educação Profissional da Bahia - volume I, intitulado ‘Desenvolvimento Metodológico, Formação, Produção de Dados Estratégicos e de Ferramentas de Apoio à Gestão da Educação Profissional da Bahia’, será lançado nesta quarta (25), às 15h, no Salão de Convenções do Hotel Monte Pascoal (Barra).

A publicação, elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), foi desenvolvida no âmbito do convênio nº 524/2008, celebrado entre o Dieese e o Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Educação, e é apresentada também em CD-ROM, com o mesmo conteúdo, o que possibilita acesso rápido aos dados selecionados por usuários da internet.

Na parte da manhã, das 8h30 às 11h, na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), haverá uma sessão especial para apresentação e debate dos indicadores e estatísticas de Trabalho e Educação. A ideia é que os participantes contribuam na formulação e avaliação das políticas públicas de Educação, Trabalho e Desenvolvimento. Participa da reunião, o diretor-geral do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, que é também membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República e coordenador do Observatório da Equidade.

O projeto tem como objetivo contribuir para a renovação e expansão da educação profissional da Bahia, por meio de estudos, subsídios, desenvolvimento de metodologias, formação, capacitação e assessoria aos gestores públicos e atores sociais. Levantamentos censitários, amostra de domicílio e registros administrativos são algumas das fontes de informação utilizadas. Os dados foram analisados a partir de distintos recortes geográficos para o estado, e levaram em consideração também os diversos aspectos e atributos populacionais (gênero, cor, faixa etária).

A obra pretende favorecer a compreensão das possibilidades e das limitações das estatísticas sobre educação profissional, ao revelar lacunas e carências que, tomadas como desafios, podem orientar a busca por novas fontes para a construção de indicadores. As informações foram organizadas em cinco capítulos, cujas temáticas passam pelo mundo do trabalho, características educacionais da população, trabalho e educação da população de 10 anos ou mais idade, trabalho e educação da população jovem (16 a 29 anos) e educação básica e educação profissional técnica de nível médio.


Dados relevantes

Em 2009, a matrícula na educação básica, que compreende a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, totalizou 4,2 milhões de alunos no estado da Bahia, de acordo com o Censo Escolar/Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Deste total, as redes públicas, a estadual e as municipais respondiam pela maioria das matrículas nesta etapa educacional, 3,8 milhões. Da mesma forma, no ensino médio, a rede pública também representa a maioria da oferta, 563 mil alunos sendo a rede pública estadual a predominante.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE) revelam um avanço significativo do nível de escolaridade da população do estado. Ao longo da década passada, houve um incremento da população de 10 anos e mais nos níveis e etapas superiores da educação, sendo a maior elevação relativa ocorrida no segmento populacional com ensino médio completo. 



Fonte: Secretaria de Educação da Bahia

UEFS prorroga inscrição para vestibular até a próxima sexta-feira

Desta quarta-feira (25) até às 12h de sexta (27), a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) realiza as inscrições para o vestibular 2011.2, exclusivamente pela internet. São oferecidas 815 vagas, distribuídas em 23 cursos, e outras 46 vagas especiais, duas a mais por curso para membros de comunidades indígenas e quilombolas.

A Uefs também oferece 2.500 isenções da taxa para estudantes que cursaram o ensino médio na rede pública do estado da Bahia. Para estes candidatos, o processo de inscrição é o mesmo dos demais. A relação dos selecionados no programa de isenção está publicada na rede, a exemplo do edital.

As provas serão aplicadas de 10 a 12 de julho. Para os aprovados na primeira etapa do curso de Licenciatura em Música haverá a segunda fase de teste de habilidades específicas, com escalonamento para o período de 16 a 30 de julho.



Fonte: SECOM - Bahia

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Secretaria da Educação divulga locais de prova para Avaliação de Desempenho

 

Os participantes inscritos para a Avaliação de Desempenho Docente da Carreira de Magistério da Secretaria da Educação do Estado da Bahia 2010 devem consultar o local de realização da prova no site do Cespe A informação foi divulgada no edital nº 2 da avaliação, publicado na edição de quinta-feira (19/05) do Diário Oficial do Estado da Bahia.

Para fazer a consulta, é preciso informar CPF e senha de acesso aos dados pessoais. Quem tiver dificuldade em relação ao local de prova, pode entrar em contato com o Cespe pelo e-mail sacsec_ba@cespe.unb. A avaliação de desempenho será realizada 29 de maio, às 13 horas, em Salvador e nos 31 municípios-sede das Diretorias Regionais de Educação (Direc).

Os participantes terão 4 horas para fazer a prova e devem comparecer ao local designado com antecedência mínima de uma hora do horário fixado para o seu início, munidos de caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, comprovante de inscrição (que deve ser impresso do site) e documento de identidade original. Não será permitido o uso de lápis, lapiseira, grafite e/ou borracha durante a realização da prova.


Valorização

A avaliação é voluntária e integra a política de valorização de pessoal do governo do Estado. Além de possibilitar ao professor avanço horizontal na carreira e aumento salarial de até 15%, o instrumento gera subsídios para promover a melhoria da qualidade do ensino nas escolas da rede estadual, e ainda ajuda os professores no seu próprio desenvolvimento. Este ano, 16.595 professores participarão do processo, que oferece 3 mil vagas para promoção na carreira, distribuídas proporcionalmente ao número de inscritos nas 16 disciplinas.


Duas etapas 

No dia 29 de maio, acontece a Avaliação Individual. Trata-se da primeira etapa da Avaliação Docente, que consiste na aplicação da prova de caráter eliminatório e classificatório, contendo, ao todo, 45 questões objetivas e discursivas de conhecimentos específicos e pedagógicos.

A segunda etapa é a Avaliação Institucional, que considera o indicador de rendimento do Censo Escolar do ano referência 2009. Serão classificados os participantes que obtiverem um indicador de desempenho igual a 60 pontos.


Fonte: Secretaria de Educação da Bahia

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Leia o Edital do ENEM 2011 aqui:


Clique aqui e leia o Edital do ENEM 2011





Fonte: INEP

Professores indígenas concluem curso de formação de nível médio



Cem índios baianos receberam, na tarde desta sexta-feira (20), o diploma do magistério intercultural indígena, que representa a conclusão do curso de nível médio. O governador Jaques Wagner esteve presente no evento realizado no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador. O objetivo do Magistério Indígena é trabalhar com uma prática pedagógica contextualizada com a realidade das comunidades indígenas, voltada à valorização cultural, identitária e do potencial que o território possui.

Na Bahia, existem 60 escolas indígenas, distribuídas em 12 povos e 22 municípios. Juntas, elas atendem a 7.730 alunos. A maior parte delas está nos territórios Extremo Sul, Litoral Sul e Baixo Sul.


Pioneirismo

A Bahia foi pioneira na aprovação da lei que institui a carreira de Professor Indígena no quadro do Magistério Público do Estado. A proposta foi construída coletivamente pelo governo e os movimentos indígenas. A lei estabelece a construção de uma educação diferenciada, específica e com qualidade, resultante do exercício partilhado com os índios. A linguagem, o método e formatação de ensino passam a ser peças fundamentais no entendimento e preservação da cultura indígena.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Professores de universidades estaduais fazem manifestação amanhã



Os professores das universidades estaduais da Bahia farão um ato público, amanhã, às 15h, em frente ao shopping Iguatemi. Eles querem informar à população sobre os motivos da greve e denunciar o que chamam de ataques do governo Jaques Wagner ao ensino superior.

Há mais de um mês, os 60 mil estudantes das quatro Universidades estão sem aula. 




Fonte: Blog MK

O piso salarial é apenas o primeiro passo

Ainda que o salário-base tenha reduzido desigualdades, a valorização da docência exige melhorar as condições de trabalho e a formação

Jean Galvão


A informação de que o piso salarial dos professores para 2011 foi fixado em 1.187 reais para uma jornada de 40 horas é dessas notícias do tipo copo meio cheio, meio vazio. Meio cheio porque o índice de reajuste, de 15,9%, foi bem superior à inflação do ano passado (5,9%). E porque até 2008 o Brasil não possuía nenhuma lei nacional que regulamentasse um vencimento mínimo aos docentes.

Meio vazio porque... bem, convenhamos, ainda não se trata de um vencimento compatível com a responsabilidade da tarefa de ensinar. Aliás, nem com a média do mercado, já que outras profissões que exigem formação semelhante pagam muito mais (veja o quadro na página seguinte). E porque, num contexto em que as condições de trabalho são precárias, e a formação, deficiente, não parece realista acreditar que aumentos salariais levarão, sozinhos, à recuperação do prestígio e da atratividade da carreira docente. Para começo de conversa, é preciso esclarecer que nunca existiu um passado idílico em que os educadores eram respeitados, lecionavam em escolas de excelente infraestrutura e ganhavam bem. Se a valorização social foi, pelo menos até a década de 1960, uma realidade, o mesmo não se pode dizer acerca dos bons salários.

O Brasil já nasceu pagando mal seus mestres. A primeira Lei Geral do Ensino, decretada por dom Pedro I em 1827, estabelecia que eles deveriam receber pelo menos 25 mil-réis mensais - um terço do que ganhava um feitor de escravos e, em valores de hoje, algo em torno de 930 reais. No século seguinte, a situação melhorou e o salário médio se aproximou dos 2 mil reais (valores corrigidos) na década de 1950, não muito distante do que ganha, hoje, um educador com Ensino Superior (média de 1.788 reais, em 2009).

Entretanto, a universalização do ensino, ocorrida entre os anos de 1970 e 2000, exigiu a contratação de uma massa de profissionais sem a formação adequada, que iniciou na função recebendo bem menos do que os graduados (o salário de um docente com Ensino Médio estava em torno de 1.162 reais em 2009). Isso derrubou a média salarial da categoria.

O que já não era grande coisa ficou ainda pior porque os investimentos governamentais não cresceram na mesma proporção do número de alunos que passou a frequentar a escola, deteriorando o ambiente de ensino e afugentando, de vez, os profissionais mais bem qualificados para a docência.



Após pressão, governo irá reavaliar kit anti-homofobia

 
 
Pressionado pelas bancadas evangélica, católica e de defesa da família do Congresso, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse na quarta-feira (18) que poderá alterar o conteúdo do chamado kit anti-homofobia (veja os vídeos abaixo), programado para ser entregue a professores do ensino médio de todo o país.

A versão preliminar do material, que segundo o governo só será apresentado a alunos após a avaliação de cada escola, já recebeu aval da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

Estudantes que estão no ensino médio costumam ter, no mínimo, 14 anos de idade.

Haddad, que é o nome preferido do ex-presidente Lula para disputar a Prefeitura de São Paulo no ano que vem, diz agora que pretende discutir o conteúdo com religiosos, além de secretários estaduais e municipais de Educação.

O kit contém três vídeos sobre transexualidade, bissexualidade e homossexualidade. Mesmo sem ter havido uma divulgação oficial, muitos deles já estão na internet.

Nas últimas semanas, além dos vídeos, circulou entre parlamentares uma cartilha anti-homofobia que o MEC não admite ser de sua autoria. "Vários dos materiais que foram distribuídos aqui não são do ministério", disse Haddad na reunião de ontem com parlamentares.

Uma cartilha com o símbolo do MEC mostrada por deputados trata de temas como masturbação. Outra, com o símbolo do Ministério da Saúde, traz ilustrações com cenas de sexo entre homens.

O ministro foi se explicar após as bancadas religiosas ameaçarem "não votar nenhuma matéria" caso o kit não fosse "recolhido".

Haddad disse que o MEC sequer distribuiu o material. Ele não quis apontar responsáveis pelo vazamento.

Aos deputados, o ministro atribuiu a divulgação do kit, que segundo ele ainda não está pronto, a quem o produziu.

Segundo o MEC, a ONG Pathfinder foi contratada há três anos pelo governo para desenvolver o material.

A Folha não achou ninguém no escritório da organização até o fechamento desta edição.

"O problema do vídeo que está no YouTube é que o material está sendo produzido há mais de um ano.

Teve muitas idas e vindas. O MEC recomenda alterações. Ele só se torna oficial quando é aprovado pela comissão de publicação", disse Haddad.

Integrante da bancada evangélica, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) diz que o kit incentiva a homossexualidade. "Dinheiro público deve ser usado no combate à homofobia, não para estimular opção sexual."




VÍDEOS

A Unesco (órgão da ONU para a educação) considerou "adequados" os três vídeos do chamado kit anti-homofobia do Ministério da Educação, que vem provocando polêmica no Congresso.

"O material do projeto Escola sem Homofobia está adequado às faixas etárias e de desenvolvimento afetivo-cognitivo a que se destina", afirma a organização.

O parecer foi elaborado com base em um documento chamado Orientação Técnica Internacional sobre Educação em Sexualidade, publicado pela Unesco em 2010.
Os vídeos foram enviados para a avaliação pela ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).



Trata-se de versão preliminar do material, divulgada para a imprensa em janeiro, e que foi parar na internet.

A versão final está pronta, nas mãos do MEC, desde ontem.

"Estamos certos de que esse material contribuirá para a redução do estigma e da discriminação, bem como para promover uma escola mais equânime e de qualidade", afirma a organização.

O documento foi assinado pelo representante da Unesco no Brasil, Vincent Defourny, em fevereiro.

Para o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), o parecer da Unesco é uma prova de que os vídeos não trazem cenas inadequadas. "Não há nada de pornográfico."

Segundo ele, os vídeos seriam aplicados inicialmente apenas para um universo de 6.000 escolas, locais onde foi feita uma pesquisa e foi identificado comportamento homofóbico entre os alunos.

Ele também lembrou que os vídeos poderão ser aplicados apenas com a supervisão de professores.





quarta-feira, 18 de maio de 2011

Atenção!! Inscrições para o Enem começam no dia 23 de maio

 

Exame será em 22 e 23 de outubro este ano. Em 2012, haverá duas edições.


A presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Malvina Tuttman, anunciou nesta quarta-feira as datas do próximo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As provas que garantem vagas em instituições públicas de ensino superior ocorrerão nos dias 22 e 23 de outubro. Malvina também detalhou regras do edital do exame, que será publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União. A expectativa do Inep para 2011 é de que R$ 6 milhões de estudantes façam a prova em 1549 municípios.

Os candidatos interessados deverão se inscrever a partir das 10h do dia 23 de maio até o dia 10 de junho, pelo site do Enem. O valor de inscrição é de R$ 35. A partir de 2012, o Enem terá duas edições. A primeira prova será nos dias 28 e 29 de abril. A segunda ainda não tem data marcada, mas possivelmente será em novembro, após as eleições, segundo Malvina.

O edital trará uma recomendação para que os aplicadores permitam que os estudantes confiram os cadernos de prova antes do início da prova. No ano passado, 33 mil provas foram impressas com erro de ordenação. A maioria teria percebido e recebido um caderno substituto, mas calcula-se que 2 mil provas tenham sido preenchidas com erro. Não há nenhuma medida de segurança adicional em relação a gráfica, que será a mesma que realizou o trabalho no ano passado.



Logística e segurança

Questionada sobre os problemas do Enem nos anos anteriores, a presidente afirmou que não pode “garantir que não haverá erros” e que, apesar deles, o Enem foi bem sucedido. “Tivemos fragilidades, mas o Enem deu certo. Se não desse certo não teríamos tido quase 5 milhões de participantes”.

Neste ano, novas medidas de segurança serão tomadas. Os estudantes terão que colocar seus aparelhos celulares em envelopes lacrados antes de entrar na sala de aula. Na última prova, alguns alunos passaram mensagens pelo Twitter durante o exame, e um repórter do Jornal do Comércio que se inscreveu para a prova vazou o tema da redação durante a realização da prova. O uso de lápis e borracha, já não permitido no ano passado, segue proibido pelo edital. Alunos não poderão entrar com relógio nas provas, mas será colocado um marcador de tempo em todas as salas do exame.

“Por conta de respeito dos participantes que têm seriedade, temos que coibir o uso desses materiais cotidianos que podem ajudar os que têm intenção de fraudar”, diz a presidenta.



Inmetro fará controle de qualidade

O reforço na segurança passa também por uma parceria com o Inmetro. O Inep contratou a empresa Módulo, do Inmetro, que mede a segurança das eleições e fará também o controle de qualidade de todas as etapas do exame. O serviço dessa empresa custará 5,6 milhões. Além disso, um grupo de servidores do Inep foi destacado para participar de uma Unidade de Operações de Logística. “A função desse grupo é cuidar dos atores operacionais, ou seja, da gráfica, dos Correios, responsáveis pela distribuição, e dos aplicadores”, explica.



Revisão de provas

O edital do exame não prevê que os alunos possam pedir revisão de suas notas, mas o Inep ainda discute a questão com o Ministério Público. Segundo Malvina, o pedido de vistas poderia restringir o uso do exame como porta de entrada em universidades públicas. “Se tivermos um tempo reduzido para atender possíveis recursos, não poderemos oferecer resultados para essas instituições de ensino”, afirma. No processo de correção, é possível que um terceiro avaliador seja incluído na leitura das redações ou que se crie mecanismos de recurso coletivo para alunos que tiverem reclamações semelhantes.



Universidades elaboram questões a partir de 2012

A partir de 2012, as questões que integram o banco de perguntas do Enem serão elaboradas por professores de universidades federais, além dos especialistas do Inep. O Instituto fez uma chamada pública para os interessados em ajudar na elaboração e 59 universidades responderam.

Discussão sobre livro didático só revela ignorância da grande imprensa




Para surpresa de ninguém, a coisa se repetiu. A grande imprensa brasileira mais uma vez exibiu sua ampla e larga ignorância a respeito do que se faz hoje no mundo acadêmico e no universo da educação no campo do ensino de língua.

Jornalistas desinformados abrem um livro didático, leem metade de meia página e saem falando coisas que depõem sempre muito mais contra eles mesmos do que eles mesmos pensam (se é que pensam nisso, prepotentemente convencidos que são, quase todos, de que detêm o absoluto poder da informação).

Polêmica? Por que polêmica, meus senhores e minhas senhoras? Já faz mais de quinze anos que os livros didáticos de língua portuguesa disponíveis no mercado e avaliados e aprovados pelo Ministério da Educação abordam o tema da variação linguística e do seu tratamento em sala de aula. Não é coisa de petista, fiquem tranquilas senhoras comentaristas políticas da televisão brasileira e seus colegas explanadores do óbvio.

Já no governo FHC, sob a gestão do ministro Paulo Renato, os livros didáticos de português avaliados pelo MEC começavam a abordar os fenômenos da variação linguística, o caráter inevitavelmente heterogêneo de qualquer língua viva falada no mundo, a mudança irreprimível que transformou, tem transformado, transforma e transformará qualquer idioma usado por uma comunidade humana.

Somente com uma abordagem assim as alunas e os alunos provenientes das chamadas “classes populares” poderão se reconhecer no material didático e não se sentir alvo de zombaria e preconceito. E, é claro, com a chegada ao magistério de docentes provenientes cada vez mais dessas mesmas “classes populares”, esses mesmos profissionais entenderão que seu modo de falar, e o de seus aprendizes, não é feio, nem errado, nem tosco, é apenas uma língua diferente daquela – devidamente fossilizada e conservada em formol – que a tradição normativa tenta preservar a ferro e fogo, principalmente nos últimos tempos, com a chegada aos novos meios de comunicação de pseudoespecialistas que, amparados em tecnologias inovadoras, tentam vender um peixe gramatiqueiro para lá de podre.

Enquanto não se reconhecer a especificidade do português brasileiro dentro do conjunto de línguas derivadas do português quinhentista transplantados para as colônias, enquanto não se reconhecer que o português brasileiro é uma língua em si, com gramática própria, diferente da do português europeu, teremos de conviver com essas situações no mínimo patéticas.

A principal característica dos discursos marcadamente ideologizados (sejam eles da direita ou da esquerda) é a impossibilidade de ver as coisas em perspectiva contínua, em redes complexas de elementos que se cruzam e entrecruzam, em ciclos constantes. Nesses discursos só existe o preto e o branco, o masculino e o feminino, o mocinho e o bandido, o certo e o errado e por aí vai.

Darwin nunca disse em nenhum lugar de seus escritos que “o homem vem do macaco”. Ele disse, sim, que humanos e demais primatas deviam ter se originado de um ancestral comum. Mas essa visão mais sofisticada não interessava ao fundamentalismo religioso que precisava de um lema distorcido como “o homem vem do macaco” para empreender sua campanha obscurantista, que permanece em voga até hoje (inclusive no discurso da candidata azul disfarçada de verde à presidência da República no ano passado).

Da mesma forma, nenhum linguista sério, brasileiro ou estrangeiro, jamais disse ou escreveu que os estudantes usuários de variedades linguísticas mais distantes das normas urbanas de prestígio deveriam permanecer ali, fechados em sua comunidade, em sua cultura e em sua língua. O que esses profissionais vêm tentando fazer as pessoas entenderem é que defender uma coisa não significa automaticamente combater a outra. Defender o respeito à variedade linguística dos estudantes não significa que não cabe à escola introduzi-los ao mundo da cultura letrada e aos discursos que ela aciona. Cabe à escola ensinar aos alunos o que eles não sabem! Parece óbvio, mas é preciso repetir isso a todo momento.

Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua materna de 99% dos nossos compatriotas.

O que é preciso ensinar é a forma “isso é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo” e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assisti ao filme, que a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).

O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo) é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews, ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias, como é que ficam então?


Marcos Bagno é escritor, tradutor, linguista, professor da Universidade de Brasília  (UnB).

Fonte: Site do Marcos Bagno





Comentário de Luiz Carlos Azenha:

Na semana passada, o site IG noticiou que o Ministério da Educação comprou e distribuiu, para 4.236 mil escolas públicas, um livro que “ensina o aluno a falar errado”. Os jornalistas Jorge Felix e Tales Faria -  do Blog Poder On Line, hospedado no portal – se basearam em exemplos de um capítulo do livro Por Uma Vida Melhor para afirmar que, segundo os autores da coleção organizada pela ONG Ação Educativa, não há nenhum problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”. Calçaram sua tese no seguinte trecho de um capítulo que diferencia o uso da língua culta e da falada: ”Você pode estar se perguntando: “Mas eu posso falar os livro?”. Claro que pode. Mas fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico”.

O fato de haver outros capítulos, no mesmo livro, que propõem a leitura e discussão de obras de autores como Cervantes, Machado de Assis e Clarice Lispector e ensina modos de leitura, produção e revisão de textos não foi citado. Mas a discussão sobre como registrar as diferenças entre o discurso oral e o escrito esquentou, principalmente após o colunista da Folha de S. Paulo Clóvis Rossi vociferar, no último domingo, que tal livro é “criminoso”.

Fonte: Viomundo

MEC nega que vídeos divulgados sobre homossexualismo sejam oficiais


Ministro da Educação, Fernando Haddad, diz que kit-gay ainda depende de avaliação de comissão

 
 
O ministro da Educação, Fernando Haddad, negou nesta quarta-feira que vídeos e cartilhas sobre homossexualismo divulgados na Internet e criticados por parlamentares evangélicos sejam oficiais. “O material que eu vi circulando aqui não é do Ministério da Educação”, disse depois de reunir com a bancada evangélica na Câmara dos Deputados.

Segundo Haddad, o ministério contratou a produção do kit-gay por meio de um convênio e o material foi entregue nesta terça-feira pela organização não-governamental contratada. Entretanto, o kit ainda precisa ser submetido à comissão de publicações do MEC. A pedido da bancada evangélica, os parlamentares interessados no tema também participarão do debate para avaliação do material, antes de sua publicação.

Eles também selaram um acordo para combate a todo tipo de preconceito e violência. De acordo com o ministro, o governo estuda a publicação do kit há três anos. 

"Nosso desejo é que o material não seja incentivador de opção sexual", disse o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ). Segundo ele, o ministro disse na reunião que não assistiu aos vídeos apresentados ao ministério e admitiu que o material pode ter sido vazado pela organização que elaborou o kit.


Representação

O PSOL protocolou nesta quarta-feira uma representação no Conselho de Ética contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) por quebra de decoro parlamentar. O partido avalia que o parlamentar ofendeu moralmente a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) na semana passada e ainda tem propagado preconceito e violência contra a comunidade LGBT.


Fonte: Veja

segunda-feira, 16 de maio de 2011

MEC lava as mãos no caso dos livros com erros

 

 

Professores condenam distribuição da obra:

''Mais uma vez, no lugar de ensinar, vão rebaixar tudo à ignorância''

Cássio Bruno

O Ministério da Educação informou que não se envolverá na polêmica sobre o livro com erros gramaticais distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático, do próprio MEC, a 485 mil estudantes jovens e adultos.

O livro "Por uma vida melhor", da professora Heloísa Ramos, defende uma suposta supremacia da linguagem oral sobre a linguagem escrita, admitindo a troca dos conceitos "certo e errado" por "adequado ou inadequado". A partir daí, frases com erros de português como "nós pega o peixe" poderiam ser consideradas corretas em certos contextos.

- Não somos o Ministério da Verdade. O ministro não faz análise dos livros didáticos, não interfere no conteúdo. Já pensou se tivéssemos que dizer o que é certo ou errado? Aí, sim, o ministro seria um tirano - afirmou ontem um auxiliar do ministro Fernando Haddad, pedindo para não ser identificado.

Escritores e educadores criticaram ontem a decisão de distribuir o livro, tomada pelos responsáveis pelo Programa Nacional do Livro Didático. Para Mírian Paura, professora do Programa de pós-graduação em Educação da Uerj, as obras distribuídas pelo MEC deveriam conter a norma culta:

-Não tem que se fazer livros com erros. O professor pode falar na sala de aula que temos outra linguagem, a popular, não erudita, como se fosse um dialeto. Os livros servem para os alunos aprenderem o conhecimento erudito.

Na obra "Por uma vida melhor", da coleção "Viver,aprender", a autora afirma num trecho: "Posso falar "os livro?" Claro que pode, mas, dependendo da situação, a pessoa pode ser vítima de preconceito linguístico."

Em outro, cita como válidas as frases: "nós pega o peixe" e "os menino pega o peixe".

Autor de dezenas de livros infantis e sobre Machado de Assis, o escritor Luiz Antônio Aguiar também é contra a novidade:

- Está valendo tudo. Mais uma vez, no lugar de ensinar, vão rebaixar tudo à ignorância. Estão jogando a toalha. Isso demonstra falta de competência para ensinar.

Segundo ele, o que estabelece as regras é a gramática.

- Imagina um jogo de futebol sem as linhas do campo. Como vão jogar futebol sem saber se a bola vai sair ou não? O que determina as regras é a gramática. Faltam critérios. É um decréscimo da capacidade de comunicação - observou Aguiar, também professor do curso "Formação de leitores e jovens leitores", da
Secretaria municipal de Educação do Rio.




Fonte: O Globo (RJ)

sábado, 14 de maio de 2011

Governo da Bahia garante o piso nacional para professores

 

Os professores integrantes da carreira do magistério estadual ganham acima do piso salarial nacional determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Enquanto o piso estabelecido é de R$ 1.187,08, o Governo do Estado paga R$1.385,98 para uma jornada de trabalho de 40 horas. Somado aos 31,18% referente à regência de classe, na rede estadual da Bahia, a remuneração inicial de um professor com licenciatura plena chega a R$ 1.818,13.

Para os professores do cargo em extinção de nível médio (salário de R$ 1.105,56 com mais R$ 344,71 de gratificação de atividade de classe) e de licenciatura curta (salário de R$ 1.119,00 com mais R$ 348,90 de gratificação de atividade de classe), a Secretaria da Educação do Estado está investindo na formação superior desses profissionais e, junto com a Secretaria da Administração, está realizando um estudo para também garantir o piso nacional.

O piso nacional foi calculado em função do reajuste do valor do custo-aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação. A remuneração é assegurada pela Constituição Federal e deve ser praticada por todas as redes de educação do país.

Apoio dos professores

Professora de português no Colégio Estadual Deputado Henrique Brito, Lucília Coimbra reconhece que a Bahia sempre cumpre com as legislações. Ela acha positivo que o piso praticado pelo estado esteja acima do nacional. Mesmo assim, não deixa passar as oportunidades que surgem para obter melhorias salariais. “O Estado reconhece os profissionais que se capacitam, com reajustes salariais. Cada curso de 120 h que fazemos, a cada três anos, pode ser revertido em um reajuste de 10% no salário, podendo atingir o máximo de 50%. Eu, por exemplo, já fiz três cursos”, conta a professora.

Outro professor que apoia a iniciativa é Paulo Jorge de Jesus, do Instituto Central de Educação Isaías Alves (Iceia). “É louvável um estado que paga acima do piso mínimo. A gente reconhece que, nesse ponto, o governo tem sido claro no exercício da democracia. A categoria senta e discute”, avalia o educador.

Política de valorização

Desde 2007 a Bahia vem dando um tratamento diferenciado aos professores, além do reajuste linear concedido a todos os servidores, em janeiro, que este ano foi de 5,91%, os integrantes da carreira do magistério têm mais um reajuste de 4% no mês de novembro.

“Desde o início do governo tem sido feito um esforço para que os profissionais da carreira do magistério tenham um ganho real. Isso está dentro da nossa política de valorização profissional dos servidores da educação”, explica a superintendente de Recursos Humanos, Cláudia Cruz. A política de valorização dos profissionais da educação vem sendo praticada em sintonia com as disposições do Estatuto e do Plano de Carreira do Magistério Público do ensino fundamental e médio do Estado. 


Referência

A Bahia também é exemplo nacional com a implantação do Plano de Carreira do Professor. Instituído em 2008, sua bases da reestruturação foram acordadas entre o Governo da Bahia e a APLB Sindicato.  O Plano estabelece duas formas de progressão: o avanço vertical automático, relacionado com a titulação, abrangendo desde a licenciatura até o doutorado, e a progressão opcional, decorrente da avaliação de desempenho. Além de garantir um aumento salarial de até 15%, a avaliação de desempenho gera subsídios para promover a melhoria da qualidade do ensino nas escolas da rede estadual, e ainda ajuda os professores no seu próprio desenvolvimento.



CARREIRA MAGISTÉRIO DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - BAHIA
Remuneração Rede Estadual em R$
DescriçãoNível Médio (Nível 1)Licenciatura curta (Nível 2)Superior (Lic. Plena)
Vencimento base1.105,561.119,001.385,98
Gratificação de atividade de classe344,71348,90432,15
Total remuneração inicial1.450,271.467,901.818,13

Mais de 1,7 mil professores contemplados com progressão na carreira

 


Mais de 1,7 mil professores da rede estadual de educação foram promovidos na carreira e terão reajuste salarial de até 15%. A Secretaria da Educação do Estado da Bahia publicou na edição desta sexta-feira (13) do Diário Oficial do Estado a progressão vertical na carreira de 1.737 profissionais. A medida vem reforçar outras ações da política de valorização de profissionais do governo do estado. Os profissionais foram promovidos após conclusão de especialização, mestrado ou doutorado.
 
De acordo com a superintendente de Recursos Humanos da Secretaria da Educação, Cláudia Cruz, o número de profissionais contemplados reflete que a rede estadual está tendo um quadro cada vez mais qualificado. “Nossos profissionais se especializam e a Secretaria reconhece este esforço. Isso vai refletir também na qualidade do nosso ensino”, pontua a superintendente. Os enquadramentos verticais acontecem uma vez por ano, sempre no mês de maio, segundo estabelece o Estatuto do Magistério.
 
Referência


A progressão está dentro do Plano de Carreira do Professor, que foi instituído em 2008. O Plano estabelece duas formas de progressão: o avanço vertical automático, relacionado com a titulação, abrangendo desde a licenciatura até o doutorado, e a progressão opcional, decorrente da avaliação de desempenho, que é voluntária.


Fonte: Secretaria de Educação da Bahia
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