sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Professores alfabetizadores no Censo Escolar 2012 terão curso de formação


Formação para alfabetizadores








Locução - Os gestores de escolas públicas de todo o país têm até 5 de outubro para verificar e retificar dados preliminares do Censo Escolar da Educação Básica de 2012, que deve ser feito no sistema Educacenso.

Loc - Os dados referem-se a matrículas na educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos e educação especial. No Censo, as escolas preenchem também informações sobre infraestrutura, turmas, alunos, professores, auxiliares de ensino e monitores.

Loc - A retificação de dados é importante para que não haja prejuízo para a escola em programas e ações do Ministério da Educação. Por exemplo, todos os professores do ciclo de alfabetização da rede pública, que dão aulas para turmas do 1º ao 3º ano do ensino fundamental, terão de ter o nome no Censo Escolar de 2012 para participar dos cursos de formação continuada do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) em 2013 e 2014.

Loc - Segundo o secretário de educação básica do MEC, César Callegari, a meta do programa é que o Brasil tenha todas as crianças alfabetizadas até o final do 3º ano.

Sonora [1'55''- César Callegari]

Loc - Somente os gestores de educação podem retificar os dados, a partir do acesso ao sistema eletrônico do Educacenso. A página é http://educacenso.inep.gov.br








Fonte: Rede Comunicadores - MEC

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Escolas têm até 5/10 para retificar dados do censo


Escolas públicas de todo o país devem verificar e retificar, se for o caso, os dados do censo escolar da educação básica de 2012, o que deve ser feito no sistema Educacenso. O prazo vai até 5 de outubro. As informações preliminares sobre matrículas foram divulgadas no último dia 06/09, no Diário Oficial da União.

Os dados publicados referem-se a matrículas na educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos e educação especial. No censo, as escolas preenchem, também, informações sobre infraestrutura, turmas, alunos, professores, auxiliares de ensino e monitores. As instituições de ensino usam como referência a última quarta feira do mês de maio.

Foto: Claudionor Jr. Ascom/Educação

Entre 30 de maio e 5 de agosto, mais de 98% das escolas que enviaram dados para o censo de 2011 tinham preenchido o de 2012. No entanto, as informações preliminares ainda não podem ser comparadas com as de outros anos. O resultado final será divulgado após a consolidação dos dados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) do Ministério da Educação.

Somente os gestores municipais de educação podem retificar os dados, a partir do acesso ao sistema eletrônico do Educacenso. Após o login, os procedimentos passam pelo menuRelatórios e, em seguida, Relatórios Gestores. Em caso de correção, por Fechamento do Censo. Ao visualizar o recibo de fechamento, o gestor deve fazer a opção Retificar. Concluído o processo, precisa pedir novo fechamento.

Este ano, além da conferência dos relatórios de gestores, está disponível o acesso ao módulo de confirmação de matrícula, no qual os gestores declaram a veracidade das informações e assinam a responsabilidade pelo envio.

Os dados do censo constam da Portaria MEC nº 1.110/2012, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 6, seção 1, página 12.

Fonte: Ascom/MEC

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Secretarias devem informar demanda de formação para professores


Nova Plataforma Freire

Formação docente









Loc - A partir deste ano, secretarias de educação estaduais e municipais podem informar a demanda por formação inicial dos professores de suas redes pela internet, na Plataforma Freire, do Ministério da Educação. O prazo vai até 22 de outubro.

Loc - As aulas terão início no segundo semestre de 2013. Como o primeiro momento é de análise de demanda, somente usuários com perfil definido pelas secretarias de educação, já cadastrados na Plataforma Freire, podem inserir os dados relativos aos cursos desejados pelas redes de ensino.
Loc - Já os professores de escolas públicas interessados em cursos de formação podem fazer a pré-inscrição a partir de fevereiro do ano que vem.
Loc – A Plataforma Freire é um sistema eletrônico, criado em 2009 pelo Ministério da Educação com a finalidade de realizar a gestão e acompanhamento do Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica, o Parfor.
Loc – Segundo a diretora de formação de professores da educação básica da Capes, Carmen Moreira de Castro Neves, o Parfor aumenta a cada ano o número de professores atendidos. Em sua primeira edição, abriu 140 turmas em 32 instituições de educação superior, em um total de 4.273 matrículas.
Loc - De acordo com o último levantamento, realizado no primeiro semestre deste ano, foram contabilizados mais de 62 mil matrículas e 1.678 turmas em 91 instituições. A meta do Parfor para os próximos anos é atender outros 500 mil professores.
Ouça a diretora Carmen Moreira








terça-feira, 25 de setembro de 2012

Inscrições para UEFS começam nesta terça-feira





A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) abre hoje o período de inscrições para o Vestibular 2013.1, que terá as provas aplicadas de 27 a 29 de janeiro. São oferecidas 1.006 vagas em 28 cursos, inclusive os de Medicina, Farmácia e Licenciatura em música, que têm apenas um processo seletivo por ano.

As inscrições devem ser feitas até 15 de outubro, através do site www.uefs.br. Na página, é preciso buscar a opção Vestibular no link Serviços. O candidato deverá preencher e confirmar nome, RG e CPF no requerimento de inscrição, imprimir o comprovante, o boleto bancário e pagar a taxa de inscrição, de R$ 90, até 16 de outubro.

A universidade vai disponibilizar 2.500 isenções da taxa para estudantes da rede pública. os pedidos de isenção já estão em análise a lista de contemplados será divulgada até 2 de outubro. Os beneficiados poderão se inscrever no Vestibular de 2 a 15 de outubro, também pela internet.

Fonte : Portal Correio

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Projetos da Secretaria levam as artes à rotina escolar




Mais de um milhão de estudantes da Bahia viverão uma verdadeira primavera artística nas escolas da rede estadual. Apresentações musicais, saraus literários, mostras de artes visuais, exibição de filmes e exercícios de releitura do patrimônio regional fazem parte da rotina escolar até o final do ano, ampliando oportunidades de aprendizagem. As atividades são promovidas pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia, por meio dos projetos Festival Anual da Canção Estudantil (Face), Tempos de Arte Literária (TAL), Artes Visuais Estudantis (AVE), Educação Patrimonial e Artística (EPA) e Produção de Vídeos Estudantis (Prove).

Este ano, 1.110 unidades escolares, em 236 municípios, aderiram aos projetos que valorizam a arte e suas diferentes linguagens no ambiente escolar. Para a coordenadora de Projetos Especiais da Secretaria, Nide Nobre, o movimento de adesão traz boas perspectivas e confirma o sucesso do trabalho. “Neste momento estamos empenhados na realização das oficinas artísticas nas escolas, que é uma ação de base, talvez a mais importante, onde se estimula o hábito da leitura, escrita e a capacidade de criação”.


Fotos: Claudionor Jr. Ascom/Educação


A adolescente Isabela França, 15, estudante do 1º ano do ensino médio do Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães, no município de Juazeiro, encontrou no Face a oportunidade de ampliar o seu conhecimento cultural. “Hoje, por causa das atividades do Face, eu tenho uma visão melhor e diferente da cultura do Brasil e da Bahia”, afirma a garota.

Criatividade e senso crítico – A coordenadora confirma que o retorno dos estudantes em relação às atividades tem sido bastante positivo. “Temos relatos de educadores que estimulam a direção da escola a aderir ao projeto motivados pelos estudantes”. De acordo com Nide Nobre, o Face, o AVE e o TAL, que já estão consolidados na rede, alcançam até pessoas que deixaram a sala de aula há anos. “Estamos cheios de exemplos na Educação de Jovens e Adultos de pessoas que retomaram o gosto pela escola, atraídas pela possibilidade de vivenciar a arte e a liberdade de expressão. Eles são livres para criar e as temáticas escolhidas vão da crítica social ao romance”.

Para a estudante Raile Barbosa, 14, também aluna do 1º ano do Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães (Juazeiro), as diversas possibilidades para expressar sentimentos é a melhor característica dos projetos artísticos. “Depois que eu me envolvi com as artes, passei a me expressar, me comunicar melhor. O projeto mostra para a gente as diferenças entre as pessoas e entre as culturas. É uma forma de conhecer coisas que não vivemos no dia a dia”, diz Raile.

Os projetos Face, AVE e TAL, lançados em 2008, e os estreantes EPA e Prove, extrapolam as dimensões da escola envolvendo a família dos estudantes e a comunidade. As iniciativas têm base em uma perspectiva democrática e abraçam estudantes de idades variadas. A ideia é ter o aluno como um produtor de conhecimento artístico e científico, permitindo que ele imprima uma marca pessoal no seu processo formativo e reconheça a diversidade cultural do Estado.

Cronograma - A partir das atividades desenvolvidas nas escolas durante o mês de setembro, serão realizados os festivais de música, saraus literários e mostras de artes visuais, onde os estudantes apresentam as suas produções. No mês de outubro, as produções que se destacarem nas escolas serão apresentadas em eventos regionais. Já em novembro e dezembro acontecem as apresentações estaduais, com representantes de cada regional.






Fonte: Secretaria de Educação da Bahia

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

I Caminhada pelo Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência





A I Caminhada pelo Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência – celebrado em 21 de setembro – será realizada pelo Centro de Educação Especial da Bahia (Ceeba), no sábado (22/09), às 9 horas. O ponto de partida será a sede da entidade, em Ondina, prosseguindo até a praça Bahia Sol, situada no mesmo bairro, onde haverá apresentações musicais e teatral em homenagem ao centenário de Jorge Amado. A proposta é chamar a atenção da comunidade sobre os direitos da pessoa com deficiência, não como um benefício, mas, sim, como possibilidades de maior participação junto à sociedade.

“Queremos aproveitar a data para, por meio de uma manifestação pública, despertar para as questões do respeito à cidadania e dos direitos das pessoas com deficiência, como a inclusão, que é uma luta que envolve a comunidade escolar e toda a sociedade em geral”, pontua Alzira de Castro, diretora do Ceeba, instituição escolar pertencente à rede estadual de ensino.

A I Caminhada pelo Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência irá culminar com apresentações na praça Bahia Sol. Situada em frente ao Instituto Bahiano de Reabilitação (IBR), o local oferece quadra poliesportiva com piso especial, bares e lanchonetes com balcão rebaixado e cardápio em Braille, além de rampas de acesso até a praia.

“Ao chegarem ao local, os integrantes do Ceeba se unirão aos membros do Perspectiva em Movimento (projeto não governamental que leva inclusão artístico-cultural para pessoas com deficiência)”, informa a diretora.

Os participantes vestirão camisas com o logo da caminhada e portarão faixas com dizeres como: 21 de setembro, Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência; O Ceeba na luta contra a exclusão; Inclusão não é um benefício, é um direito e Iguais ou não, temos direito a ter direitos! A expectativa é a de que mais de mil pessoas, entre alunos, professores, pais e funcionários do Ceeba, estejam engajados no evento.

“Essa caminhada cumprirá o papel de sensibilizar a sociedade para questões importantes, como a inclusão da educação das pessoas com deficiência”, reforça o diretor da Diretoria Regional de Educação de Salvador (Direc-1A), Rainer Wendell.

O Ceeba é uma instituição que tem como principal objetivo contribuir para a inclusão da pessoa com deficiência intelectual ou múltipla deficiência através do atendimento educacional especializado, partilhando ideias, disseminando saberes, incentivando o pleno exercício da cidadania na perspectiva de garantir o respeito à diversidade.

SERVIÇO:

Evento – I Caminhada pelo Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência
Data/horário – sábado (22/09), às 9 horas.
Saída – sede do Ceeba (R. Macapá, 418 – Ondina)
Participantes – alunos, professores, pais e funcionários do Ceeba





quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Delegações têm Bahia como referência para Alimentação Escolar



As experiências da Bahia com alimentação escolar servirão de exemplo para o Senegal e o Haiti. É o que sinalizam as delegações destes países, em visita à Salvador. No dia 18/09, os representantes de governos estrangeiros foram recebidos pelo secretário da Educação do Estado da Bahia, Osvaldo Barreto, no Instituto Anísio Teixeira (IAT), para apresentação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e das características de sua aplicação na Bahia.

Os visitantes, que já estiveram no Colégio Estadual João Barbosa de Carvalho, em Feira de Santana, também conhecerão, na quarta-feira (19/09), a rotina de alimentação escolar da Escola Parque (Caixa D’ Água) e, na quinta-feira, da Escola Estadual Quilombola Léa Leal (Boca da Mata).


Foto: Claudionor Jr. Ascom/Educação

O secretário Osvaldo Barreto classificou como uma honra o fato de ter o trabalho desenvolvido na Bahia reconhecido como modelo a ser seguido mundialmente. “É um processo de transferência de tecnologia e de aprendizado mútuo. O governo da Bahia sente-se honrado em receber estas delegações, em ver reconhecido o nosso trabalho, um trabalho de grande porte, articulado com o governo federal, que passa por processos de aprimoramento para garantir uma alimentação escolar adequada e saudável”, disse o secretário. Além do Haiti e do Senegal, visitaram a Bahia, com este mesmo propósito, as delegações do Mali e do Malawi, no mês de março.

Exemplo a ser seguido - O ministro da Educação do Senegal, Ibrahima Sall, declarou sua admiração pelas ações demonstradas. “Estamos muito felizes com as visitas de campo, em conhecer novas experiências. Vimos aqui exemplos de como desenvolver projetos que tenham total condição de serem exitosos e que sejam adequados à realidade do nosso país. Vamos continuar a trabalhar.”

Integrante do Programa Cantinas Escolares do Haiti, Alix Raymond, parabenizou o Brasil e a Bahia pelos bons resultados do Programa Nacional de Alimentação Escolar. “Estão de parabéns o povo brasileiro e a população da Bahia de terem conseguido trabalhar para garantir o futuro dos jovens. É inegável que o Brasil se tornou referência para o mundo todo”, afirmou.

Também participaram do encontro, o presidente do Programa Mundial de Alimentação, Daniel Balaban; a ministra do Campesinato do Haiti, Mimose Felix; a coordenadora do Programa Nacional de Alimentação Escolar, Albaneide Peixinho; o presidente do Conselho de Alimentação, Nivaldino Félix de Menezes e o assessor especial da Superintendência de Organização e Atendimento da Rede Escolar, Alex Moura, e a coordenadora da alimentação escolar da Secretaria da Educação, Elma Jambeiro.

Alimentação escolar na Bahia – A Bahia está incluída no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). É característica forte da execução do programa no Estado a descentralização de recursos, ou seja, o dinheiro vai direto para a escola. A Secretaria da Educação do Estado também aperfeiçoou os processos licitatórios, com vistas à segurança jurídica e a obediência à legislação, ao mesmo tempo em que investe na qualificação de gestores e técnicos.

O número de estudantes da educação básica contemplados com o fornecimento da alimentação escolar cresceu 79% nos últimos cinco anos, garantindo o benefício a cerca de 1,2 milhão de estudantes da rede estadual. Os recursos tiveram um incremento de 233%, saltando de R$ 27 milhões, em 2006, para, aproximadamente, R$ 90 milhões, em 2011. Com a ampliação dos recursos, a alimentação escolar chegou ao ensino médio e aos participantes da Educação Integral.

A Secretaria da Educação também incentiva a adoção de cardápios regionais, que consideram os valores culturais e alimentares de cada Território de Identidade e orienta para que as escolas adquiram, ao máximo, produtos oriundos da agricultura familiar. O incentivo busca superar a meta estabelecida pela Lei nº 11.947/09, que obriga estados e municípios a comprarem, no mínimo, 30% dos gêneros alimentícios para consumo dos estudantes junto aos agricultores familiares.










quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Paulo Freire – Sensibilidade e sabedoria





Hoje é dia de homenagear um dos maiores ícones na luta em prol da educação.
Estamos falando do Patrono da Educação Brasileira, Paulo Reglus Neves Freire. Pernambucano nascido em 19/09/1921.




Referência nas transformações pedagógicas do nosso país, ele desenvolveu através de suas obras novas formas de abordagens que favorecessem o processo de aprendizagem, buscando sempre chamar a atenção para a importância do(a) educador(a) agregar prática e teoria, no sentido de possibilitar a construção do conhecimento junto com os(as) estudantes.

Para Freire, o aprendizado não é algo que se transfere de quem ensina para quem aprende,defendia que, na verdade, o(a) educador(a) deve auxiliar o(a) educando(a) no desenvolvimento dos saberes práticos somados ao senso crítico que possa resultar num efeito que vá para além do simples ato de aprender e sem o qual a teoria por si só, não passaria de discurso repetitivo.

Compreendia que o(a) educador(a) é um(a) agente transformador(a), onde suas ações podem garantir transformações positivas de forma sistematizada, no sentido de garantir uma ampla compreensão participativa que perpassasse o cotidiano da vida escolar. Sugeria que se buscassem formas de observação do exercício da educação, que conduzisse a um refletir das práticas pedagógicas no intuito de ressignificá-las.

Por tudo que foi dito acima, não poderíamos deixar de prestar nossa homenagem a quem fez da educação a causa mais nobre de sua vida.

Saibam mais sobre a vida de Paulo Freire: Cliquem aqui!






terça-feira, 18 de setembro de 2012

Escolas têm até 5 de outubro para retificar dados do censo





Escolas públicas de todo o país devem verificar e retificar, se for o caso, os dados do censo escolar da educação básica de 2012, o que deve ser feito no sistema Educacenso. O prazo vai até 5 de outubro. As informações preliminares sobre matrículas foram divulgadas nesta quinta-feira, 6, no Diário Oficialda União.

Os dados publicados referem-se a matrículas na educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos e educação especial. No censo, as escolas preenchem, também, informações sobre infraestrutura, turmas, alunos, professores, auxiliares de ensino e monitores. As instituições de ensino usam como referência a última quarta feira do mês de maio. 

Entre 30 de maio e 5 de agosto, mais de 98% das escolas que enviaram dados para o censo de 2011 tinham preenchido o de 2012. No entanto, as informações preliminares ainda não podem ser comparadas com as de outros anos. O resultado final será divulgado após a consolidação dos dados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) do Ministério da Educação.

Somente os gestores municipais de educação podem retificar os dados, a partir do acesso ao sistema eletrônico do Educacenso. Após o login, os procedimentos passam pelo menu Relatórios e, em seguida, Relatórios Gestores. Em caso de correção, porFechamento do Censo. Ao visualizar o recibo de fechamento, o gestor deve fazer a opção Retificar. Concluído o processo, precisa pedir novo fechamento.

Este ano, além da conferência dos relatórios de gestores, está disponível o acesso ao módulo de confirmação de matrícula, no qual os gestores declaram a veracidade das informações e assinam a responsabilidade pelo envio.

Os dados do censo constam da Portaria MEC nº 1.110/2012, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 6, seção 1, página 12. 

Assessoria de Comunicação Social








Fonte: Portal MEC

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

EDUCAÇÃO REFORÇA CARÁTER EDUCATIVO DA RONDA ESCOLAR




A função educativa da Ronda Escolar foi o foco das discussões no encerramento dos encontros do Projeto Segurança nas Escolas nesta terça-feira (11), no Centro Educacional Carneiro Ribeiro - Escola Parque, unidade integrante do Polo Liberdade. O evento, que reuniu cerca de 60 participantes entre gestores, professores e militares, abordou, sobretudo, a parceria da Ronda com as escolas estaduais como instrumento de acompanhamento do cotidiano e de situações extraordinárias da comunidade escolar.

“A Secretaria da Educação do Estado da Bahia, por meio do seu programa Todos pela Escola, desenvolve uma política de fortalecimento da educação básica utilizando 10 compromissos e, dentro do eixo gestão escolar, um dos projetos é a Ronda Escolar, que assumiu um papel de educador, uma ação inovadora na Bahia”, afirmou a diretora de Gestão Descentralizada do órgão, Euzelinda Dantas.

O coordenador técnico da Ronda Escolar, o major da PM Ricardo César Santana, afirmou que o novo formato do projeto busca melhorar ainda mais a relação com os gestores e estudantes. “Nosso trabalho é muito mais preventivo do que repressivo. Por isso, realizamos palestras, peças de teatro e outras atividades em parceria com as escolas, focando na prevenção das ocorrências nas unidades ou no entorno”.

Ele ressaltou que a ação da Ronda tem sido importante também para desmitificar o estigma de que o aparato policial é meramente repressor. “Hoje, existe uma polícia cidadã de proximidade com a comunidade escolar, que tem sido aprimorada para lidar com diferentes situações. Inclusive, já percebemos uma receptividade maior do nosso efetivo entre os estudantes”.

Pesquisa

O major Santana apresentou dados de pesquisas que a PM realizou junto à comunidade escolar para verificar o seu reconhecimento como uma referência de proteção do direito à educação. No item importância da Ronda Escolar, 94% dos pesquisados apontaram ser “muito importante”. Em relação à frequência nas escolas, o percentual foi de 79% de satisfação. Em se tratando de atendimento, 81% disseram satisfeitos. No último quesito “a Ronda tem contribuído para a segurança da escola e entorno”, 100% dos entrevistados disseram sim. 

“Dizem que toda unanimidade é burra, mas, no caso, esse resultado mostra que nossas estratégias de atuação, dentro da nossa missão de garantir a segurança no ambiente escolar e no seu entorno, por meio de um policiamento ostensivo e preventivo, estão sendo efetivas”, analisou o major.

Para a representante de pais no colegiado escolar do Colégio Helena Celestino Magalhães (Pau Miúdo), Maria Aparecida de Souza, a Ronda tem sido uma parceria importante. “A PM atua bem. Estão sempre por perto e isso já inibe uma eventual ocorrência”. A diretora do Colégio Estadual de Praia Grande (Periperi), Rosilene Mesquita, afirmou que a “Ronda é um apoio para a escola, e eles estão sempre em prontidão quando são solicitados para alguma emergência”.

Ação

O projeto Segurança nas Escolas resulta de um convênio de cooperação técnica entre as secretarias estaduais da Educação e da Segurança Pública, envolvendo mais de 500 policiais. A Ronda Escolar, que atende a todas as escolas de Salvador, consiste na circulação das viaturas no entorno das escolas e no atendimento a chamados das unidades, apoiando e orientando o gestor na resolução de conflitos, além de outras atividades de prevenção.





Fonte: SECOM - BA

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Secretaria vai fortalecer atuação das Direc





Dirigentes da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, diretores e coordenadores das Diretorias Regionais de Educação (Direc) se reuniram ontem, quarta-feira (5/09), em Salvador, durante todo o dia, com o objetivo de aprofundar a discussão sobre formas de atuação das Direc e a consolidação dos seus papéis na qualificação do trabalho nas escolas, com foco especial direcionado para os projetos pedagógicos.

O encontro foi pensado, também, para mobilizar e fortalecer as diretorias regionais em torno destes projetos, como ressaltou o secretário Osvaldo Barreto. “Faço um balanço muito positivo deste encontro. Tivemos a oportunidade de conversar mais com os educadores sobre as estratégias pedagógicas da Secretaria. Nós, que trabalhamos com educação, temos o desafio de enfrentar dificuldades e focar na melhoria do ensino, assegurando às crianças o direito de aprender”, disse o secretário, Osvaldo Barreto, enfatizando os dez compromissos do programa Todos pela Escola.

Resultados – Durante o encontro, o secretário apresentou o panorama de resultados educacionais do Estado, incluindo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2011 e do Avalie Ensino Médio 2011. “Conseguimos incluir o programa Todos pela Escola no Plano Plurianual do Governo da Bahia, tornando-o, assim, um programa de Estado. Temos um projeto pedagógico cujas metas para 2014 é elevar os índices de aprovação em 85% no ensino fundamental e 80% no ensino médio. E é dentro desse compromisso que vamos continuar trabalhando”, destacou.

Segundo o secretário, a ideia é realizar estes encontros periodicamente. “Vamos querer a manutenção desse diálogo, sempre, de forma presencial ou através de videoconferência. Com esta troca de informações, conseguimos avançar com os nossos objetivos”, disse.

Mobilização – Dirigentes das Direc consideraram importante o encontro pela troca de experiências e aproximação com os dirigentes da Secretaria, visando à melhoria da educação no Estado a partir de um projeto pedagógico. Segundo eles, o encontro serviu para estimular e mobilizar gestores ao trabalho em suas áreas de atuação. “Essa reunião fortalece a nossa ação junto às escolas, na perspectiva do acompanhamento pedagógico proposto”, avaliou o diretor da Direc 1A, Rainer Wendel.

A diretora da Direc de Irecê, Conceição Correia, também opinou: “Essa escuta que a Secretaria promoveu foi muito importante para que a gente pudesse falar sobre o que estamos fazendo a partir das políticas públicas do governo”. Segundo ela, os avanços foram visíveis desde que o foco deixou de ser a rede física e passou a ser o pedagógico. “Estamos dentro das escolas e percebemos que nossa intervenção ajudou a resolver alguns problemas, como o da evasão escolar”, completou Conceição.

Atividades – Ainda no encontro, diretores e coordenadores das Direc, juntamente com dirigentes e técnicos da Secretaria da Educação, se dividiram em grupos para discutir e formular respostas para questões que se referem às ações em desenvolvimento na Diretoria Regional que se destacam na perspectiva da melhoria do desempenho das escolas e às formas de promover a presença mais qualificada das Direc na escola, considerando o desenvolvimento articulado/integrado dos projetos estruturantes.






quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Escolas devem ser indicadas até setembro para ter quadras

Até 2014, o MEC vai investir R$ 4 bilhões na construção e cobertura de quadras para atividades desportivas (foto: Arquivo da Escola Municipal Vinícius de Morais/Maracanaú (CE)










O Ministério da Educação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), tem liberado recursos para a construção de 6.116 quadras esportivas e cobertura de outras 4 mil em escolas públicas de todo o Brasil. Os gestores da rede estadual de educação têm até 29 de setembro para indicar, pela internet, as escolas públicas de educação básica que terão prioridade no repasse para as obras.

A partir de agora, podem ser indicadas escolas com menor número de alunos — mínimo de 100 matrículas. Até o primeiro semestre deste ano, somente instituições com até 500 alunos atendiam o critério de seleção para o recebimento dos recursos. Dos R$ 4 bilhões a serem investidos até 2014 na construção e cobertura de quadras, o FNDE já liberou R$ 1,14 bilhão. 

A meta para este ano é liberar recursos para a construção de 1,5 mil quadras e cobertura de outras mil. O FNDE já aprovou 445 projetos de construção e outros 877 de cobertura.

A indicação das escolas deve ser feita no Sistema de Informações Integradas de Planejamento (Simec) do Ministério da Educação.

O valor médio para construir uma quadra varia de R$ 240 mil a R$ 500 mil; para a cobertura, de R$ 120 mil a R$ 240 mil. Embora o FNDE tenha um projeto-padrão, as escolas podem apresentar projetos próprios, que serão avaliados pela área técnica do órgão. “As quadras passaram a incorporar, em 2011, a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2”, explica Renilda Lima, diretora de gestão, articulação e projetos educacionais do FNDE. “Já temos mais de mil municípios atendidos em todos os estados.”

Os recursos são repassados a prefeituras e a secretarias estaduais de educação por meio do Plano de Ações Articuladas (PAR). “Até hoje, liberamos recursos para a construção e cobertura de 2.862 quadras esportivas”, diz Renilda.

Os alunos da escola pública Vinícius de Morais, no município cearense de Maracanaú, a cerca de 10 quilômetros de Fortaleza, já têm aulas na quadra, inaugurada em 16 de março último. Antes, eles praticavam esportes no espaço de lazer público ao lado da escola. “Muitas vezes, quando chegávamos lá, a quadra de vôlei de areia estava ocupada”, conta Marcos Martins, 32, estudante de letras na Universidade Federal do Ceará. De segunda a sexta-feira, ele trabalha na escola como monitor do programaMais Educação

“Essa quadra foi um presente para a escola e para a comunidade”, comemora a diretora Socorro Lima da Silva. Segundo ela, duas vezes por semana alunos da Escola Municipal Walmik Sampaio de Albuquerque utilizam a quadra da escola Vinícius de Morais para as aulas de educação física. “Durante a semana, de 17h às 20h, a quadra é utilizada pela comunidade, em jogos de futsal. E, nos fins de semana, é utilizada em atividades do programa Escola Aberta, como eventos religiosos”, explica.

Além das atividades esportivas, os alunos deixam as salas de aula para usar a quadra coberta em atividades de letramento e de matemática. “Temos um palco, na quadra, usado para representar leituras” diz Marcos. “Nas atividades de matemática, as crianças sentam-se no chão da quadra para aprender multiplicação em jogos de dados.”

O secretário de educação básica do Ministério da Educação, César Callegari, afirma que o MEC vem apoiando a construção de espaços de atividades físicas nas escolas públicas. “É um componente obrigatório para os anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, inclusive com profissionais qualificados”, diz. “Mas, mesmo nos anos iniciais, as vivências esportivas devem ser desenvolvidas pelas escolas para que todos os alunos participem dessas práticas.” 

Assessoria de Comunicação Social

Ouça a diretora de gestão, articulação e projetos educacionais do FNDE, Renilda Lima

Ouça o secretário de educação básica do MEC, César Callegari




Fonte: Portal MEC

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

"É PRECISO ATRAIR AS MELHORES PESSOAS PARA O MAGISTÉRIO"




O diretor de Educação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Andreas Schleicher, atesta que o Brasil vem fazendo progressos na última década, mas em um nível ainda longe do ideal.

No comando de um dos mais respeitados rankings educacionais do mundo, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o físico alemão Andreas Schleicher monitora de perto sistemas de Ensino de todo o planeta.A cada três anos, o exame compara o nível de conhecimento de estudantes de mais de seis dezenas de países em matemática, ciências e leitura.

Diretor de Educação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entidade que organiza o Pisa desde 1997, Schleicher atesta que o Brasil vem fazendo progressos na última década, mas em um nível ainda longe do ideal. Segundo revela na entrevista concedida por e-mail à Agência RBS, o segredo para alcançar indicadores satisfatórios começa pela seleção e formação de bons Professores.

Agência RBS – Quais as principais razões para o Brasil ter uma economia tão forte mas resultados educacionais tão pobres na comparação com outros países?

Andreas Schleicher – Uma razão para ser uma grande economia é simplesmente o fato de o Brasil ser um grande país. Mas o hiato entre a performance econômica e a educacional é ainda preocupante. Apesar de significativos progressos no desempenho do sistema Escolar brasileiro ao longo da última década, o Brasil continua atrás em termos de qualidade da Educação, ?conforme demonstrado pelos resultados do Pisa.

Como outros países fartos em recursos naturais, por muito tempo ele extraiu sua riqueza da natureza e não das habilidades do seu povo. Em comparação, em países com poucos recursos naturais – exemplos são China, Finlândia, Cingapura ou Japão –, a Educação tem fortes resultados e um status elevado em parte porque a população entendeu que o país precisava viver de seu conhecimento, e que isso depende da qualidade da Educação. Dar um grande valor à Educação pode ser uma condição necessária para construir um sistema educacional e uma economia de classe mundial, e é possível que a maior parte dos países que não precisaram viver de sua sabedoria no passado não vão se realizar econômica e socialmente a menos que seus líderes políticos expliquem por que, embora não tenham precisado viver de sua inteligência no passado, precisam fazê-lo agora.

Agência RBS – Qual o melhor caminho para qualificar um sistema educacional?

Schleicher – A qualidade de um sistema educacional jamais vai exceder a qualidade dos seus Professores e líderes, então atrair as melhores pessoas para o magistério e conceder a elas um ambiente de trabalho em que possam crescer é a melhor aposta. No passado, quando você precisava de apenas uma pequena fatia de pessoas bem educadas, bastava aos governos investirem em uma elite reduzida para liderar o país. Mas o custo social e econômico do baixo desempenho educacional subiu, e os jovens agora precisam concluir a Escola com habilidades básicas sólidas. Hoje, quando você pode acessar conteúdo no Google, e o trabalho muda rapidamente, o foco está em transformar pessoas em aprendizes por toda a vida, em gerir formas complexas de pensar e formas complexas de trabalho que os computadores não possam assumir facilmente. Hoje, o desafio é fazer do magistério uma atividade de profissionais de alto nível. Mas essas pessoas não vão trabalhar em ?Escolas organizadas como ambientes tayloristas que usam modelos administrativos de monitoramento, comandos burocráticos e sistemas de controle para dirigir o trabalho deles.

Agência RBS – É possível conseguir boa Educação com baixos salários pagos ao magistério?

Schleicher – Salários adequados são importantes, mas eles são apenas um dos determinantes de uma força de Ensino de alta qualidade. E não se esqueça de que o melhor sistema educacional do mundo – a Finlândia – ?não paga seus Professores particularmente bem, mas garante um ambiente de trabalho atrativo e alto status profissional. O importante é dar apoio, avaliar e desenvolver a qualidade do Professor, visar resultados, igualdade e responsabilidade e uma cultura de engajamento em vez de obediência, e alinhar objetivos pedagógicos com gestão de recursos. Isso é importante porque há muita demanda sobre os Professores. Eles precisam dominar os assuntos que ensinam, necessitam de profunda compreensão de como a aprendizagem ocorre e do domínio de uma ampla gama de estratégias de Ensino. Muitos dos países que pagam bem seus Professores estão simplesmente priorizando o salário e o desenvolvimento profissional, mesmo que isso resulte em um número menor de Professores e turmas com mais Alunos.

Agência RBS – Há algum país que o senhor veja como um exemplo de superação?

Schleicher – Na Europa, a Finlândia tinha um desempenho apenas mediano nos anos 70, mas agora lidera o mundo em termos de performance educacional. O Canadá fez avanços significativos, enquanto os Estados Unidos, não. Nos anos 60, a Coreia (do Sul) tinha o nível econômico do Afeganistão. Hoje, é muito forte econômica e educacionalmente. Acredito que o Brasil está no caminho também, o progresso demonstrado nos últimos anos no Pisa é muito encorajador.

1. O Brasil melhorou seu desempenho no Pisa 2009 em relação à edição de 2006, mas em patamares ainda modestos: atingiu a posição 53 em ciências e leitura, e a 57 em matemática numa lista de 65 países.

2. O taylorismo é um sistema de organização do trabalho elaborado pelo americano Frederick Taylor (1856-1915). Por ele, os trabalhadores são orientados a repetir ações padronizadas no menor tempo possível, a fim de reduzir custos e aumentar a produtividade.

3. Conforme dados da OCDE, os Professores finlandeses começam ganhando US$ 32 mil anuais – menos do que em países como Austrália, Portugal (ambos US$ 34 mil), Espanha (US$ 40 mil) e Alemanha (US$ 46 mil). No Brasil, tomando o piso como base, ganham US$ 9,2 mil.

4. No último Pisa, a Finlândia, a Coreia do Sul e a cidade de Xangai, que representou a China, obtiveram os resultados mais expressivos. A Finlândia ficou em segundo em ciências, terceiro em leitura e sexto em matemática.













terça-feira, 11 de setembro de 2012

EDUCAÇÃO INTEGRAL É REALIDADE EM MAIS DE 50% DAS ESCOLAS PÚBLICAS ESTADUAIS


Foto: Carol Garcia / Secom


Ficar no colégio o dia todo pode até parecer cansativo para muita gente, mas para os alunos da Escola Estadual Professora Candolina, no bairro do Pau Miúdo, em Salvador, o aprendizado se torna ainda mais interessante. O segredo para manter os estudantes na escola por mais de sete horas está nas atividades educativas complementares.

Em um turno, aulas regulares normais de português, matemática, química, biologia e outras disciplinas. No outro horário, atividades lúdicas, esportivas e inclusão digital. Quem participa dos cursos complementares almoça e lancha na própria escola. Os cursos são optativos e os alunos escolhem as atividades que mais se identificam.

Entre as aulas mais procuradas estão as de informática, dança e basquete. A unidade oferece ainda letramento, matemática, caratê e artes. Em todas, alunos de várias idades e séries se integram a um único objetivo: ter um bom desempenho escolar.

Foi em busca de bons resultados na sala de aula que o aluno do 6º ano, Cleiton Dias, 12 anos, se inscreveu no curso de letramento. No início do ano, suas notas em português não eram nada animadoras. “Tirava muitas notas baixas, mas desde que comecei a fazer o curso de letramento melhorei muito”.

O estudante do 8º ano Johne Cleiton Silva Santos, 15 anos, gostou tanto das atividades complementares que se inscreveu também no caratê. “Passei a me empenhar mais na escola e melhorei em português e matemática. Estou aproveitando ao máximo as atividades oferecidas pela escola”.

A satisfação não é só dos estudantes. Professores e pais de alunos dizem estar satisfeitos com os resultados obtidos por meio da educação integral, que, além de dar mais opções aos estudantes, consegue afastá-los das ruas e das drogas. A atividade já está presente na metade das escolas públicas do Estado.

A auxiliar de disciplina Luciana Costa Santos, 41 anos, mãe de uma aluna do 8º ano, afirmou que se sente mais tranquila ao saber que a filha passa o dia todo na escola. Segundo ela, o comportamento da garota dentro de casa melhorou bastante.

“Minha filha está aprendendo mais, se desenvolvendo bem nas atividades escolares. Outro ponto positivo é que ela fica longe das más companhias, passa a selecionar suas amizades. Fico tranquila e feliz por ela estar se preparando para o futuro”, disse Luciana.


Bom desempenho reflete no Índice de Desenvolvimento da Educação

O Programa Mais Educação, desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) e adotado pelo governo da Bahia desde 2009, tem apresentado bons resultados em todo o estado. No total, 350 mil estudantes são beneficiados. De acordo com o diretor da Escola Professora Candolina, Marinaldo Bezerra, o bom desempenho dos alunos refletiu no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), criado em 2007 para medir a qualidade das escolas públicas do país.

Marinaldo explicou que a meta estabelecida para este ano era de 2.9. No entanto, a unidade superou as expectativas e obteve 3.5 na avaliação do MEC. “Esta pontuação alcançada este ano era a projetada apenas para 2013. Fico muito satisfeito, porque ultrapassamos a meta de 2012, atingindo a de 2013. Com base nesses números, tenho certeza que vale a pena as escolas aderirem e investirem na educação integral. Os resultados são satisfatórios”.

O programa aumenta a oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas que foram agrupadas em macrocampos, como acompanhamento pedagógico, meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educomunicação, educação científica e educação econômica.

Para o desenvolvimento de cada atividade, o governo federal repassa recursos para ressarcimento de monitores, materiais de consumo e de apoio. As escolas beneficiárias também recebem conjuntos de instrumentos musicais e rádio escolar, além de referência de valores para equipamentos e materiais, que podem ser adquiridos pela própria unidade com os recursos repassados.







Fonte: SECOM - BA

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Independência ou mudança na conjuntura?




Fala, galera esperta!

O que se comemora neste mês como um dos eventos mais importantes do país?

Temos certeza que todos(as) sabem a resposta, não é verdade? Então, convidamos vocês a fazermos algumas reflexões acerca desse dia.

A Independência do Brasil deve ser vista não apenas como mais uma data comemorativa que se encerra no dia 07 de Setembro, como ficou ilustrada na pintura do quadro que realça o protagonismo do imperador, e sim, como momento amplo, complexo, que fomente reflexões críticas sobre o contexto histórico vivenciado pela sociedade do século XIX.

Após a vinda da família real em 1808, a colônia passou a ser sede do império português e os lusitanos não se agradaram com a política implantada por Dom JoãoVI dentro da colônia, dada a importância que esta passou a ter para a Coroa. Quase uma década depois, o Brasil foi anexado tornando-se Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

O processo de emancipação foi sobretudo o conflito de interesses entre a burguesia mercantilista da metrópole que exigia a recolonização do Brasil como medida para fortalecer a economia portuguesa e grandes proprietários de terra da colônia. Vale a pena lembrar que algumas províncias do nordeste agiam de forma isolada, Bahia e Pernambuco por exemplo. Estas tiveram diversas e importantes tentativas de projetos federativos que merecem ser contados pela História oficial, que costuma abordar esse evento de forma totalizante, quando na realidade não aconteceu da mesma maneira para todas as localidades do território nacional.

Compreende-se, assim, os acontecimentos como um momento de transformações na composição social da então incipiente sociedade brasileira que, no entanto não trouxe alterações significativas para as camadas populares, ainda mantidas sob as amarras da escravidão. Dessa maneira, o que se viu foi mais uma mudança do regime colonial para o monárquico.

Com a expansão do capitalismo, houve uma crise no sistema colonial mercantil, que já não podia mais dar conta daquele modelo econômico. Em 1820 um grande movimento conhecido como Revolução do Porto, que começou nessa cidade, logo tomou conta de todo país, reivindicando a volta do Pacto Colonial e a centralização do império novamente em Portugal. Porém não houve entendimento entre políticos representantes dos interesses econômicos da colônia e aqueles que defendiam os da metrópole. Para estes projetos era fundamental o retorno de Dom Pedro I à Portugal, uma vez que a presença deste na colônia dificultaria o fortalecimento do Estado português através da implantação de novas políticas de monopólio. Foi nessa ocasião, 1822, que teria acontecido o célebre Dia do Fico, quando o príncipe de Bragança se negou a retornar para a metrópole, decisão que tornou as relações ainda mais tensas e acirradas. Diante da situação, boa parte da elite detentora do poder econômico e social uniu-se para proteger seus interesses e privilégios conquistados desde a instalação da corte em terras brasileiras. Assim, o conflito foi deflagrado.

É importante atentar para a questão de não existir até aquele instante uma proposta efetiva de nação. Em algumas regiões inclusive defendia-se a ideia de Estados regionais.

Por todas estas razões salientamos que a Independência foi a implantação de conflitos e acordos políticos, um projeto imperial de centralização de poder, o qual teve por resultado um profundo endividamento e consequentemente a dependência econômica com a Inglaterra, maior potência financeira daquela época.

Em suma, pode-se dizer que a Independência do Brasil em relação a Portugal não rendeu nenhuma mudança nas estruturas política, econômica e social. A elite representada por grandes proprietários de terra continuou controlando as demandas internas, externamente o país permaneceu sob o jugo da Inglaterra.

Sendo assim, resta-nos as indagações:

Há de fato motivos para celebrarmos a Independência?

O que vocês entendem por um país independente?


Falou, galera!

Vamos conhecer melhor a nossa História.





quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O que foi a Independência do Brasil?




No dia 7 de setembro de 1822, o príncipe regente dom Pedro, irritado com as exigências da corte, declarou oficialmente a separação política entre a colônia que governava e Portugal. Em outras palavras, ele proclamou a Independência do Brasil.

Um mês depois, mais precisamente em 12 de outubro de 1822, dom Pedro foi aclamado imperador e, em 1º de dezembro, coroado pelo bispo do Rio de Janeiro, recebendo o título de dom Pedro 1º.

Resumidamente, a conquista da independência do nosso país poderia ser contada dessa forma, mas a história não é tão simples assim. Começa realmente com o enfraquecimento do sistema colonial e a chegada da corte portuguesa ao Brasil (1808) e só termina em 1824, com a adoção da primeira Constituição brasileira.



Os motivos da separação

Entre os séculos 18 e 19, cresceram no Brasil as pressões externas e internas contra o monopólio comercial português e a cobrança de altos impostos numa época de livre comércio.

Diversas revoltas - a exemplo da Inconfidência Mineira, Conjuração Baiana e a Revolta Pernambucana de 1817 -, aliadas à Revolução Francesa e àindependência dos Estados Unidos, provocaram o enfraquecimento do colonialismo e reforçaram o liberalismo comercial no Brasil. Em 1808, com a abertura dos portos, o Brasil passou a ter mais liberdade econômica e, com sua elevação à categoria de Reino Unido, deixou de ser, formalmente, uma colônia.

Em 1820, a burguesia portuguesa tentou resgatar sua supremacia comercial, promovendo a Revolução Liberal do Porto. No ano seguinte, o parlamento português obrigou dom João 6º a jurar lealdade à Constituição e a voltar para Portugal. Seu filho dom Pedro foi deixado no Brasil, na condição de príncipe regente, para conduzir uma eventual a separação política.



O rompimento

As pressões contra o controle de portugal cresceram na colônia, e a metrópole passou a exigir a volta de dom Pedro. O príncipe deu sua resposta a Portugal no dia 9 de janeiro de 1822 (Dia do Fico), com a célebre frase "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, diga ao povo que fico". 

Iniciou-se um esforço político por parte dos ministros e conselheiros de dom Pedro, pela permanência dos vínculos com Portugal, mantendo um pouco de autonomia para o Brasil. Queriam uma independência sem traumas, mas as críticas ao colonialismo ficaram insustentáveis. Dom Pedro, então, se viu pressionado a oficializar o rompimento.

Foi assim que, em 3 de junho de 1822, dom Pedro convocou a primeira Assembléia Constituinte brasileira. Em 1º de agosto, declarou inimigas as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil e, dias depois, assinou o Manifesto às Nações Amigas, justificando o rompimento com as cortes de Lisboa e garantindo a independência do país, como reino irmão de Portugal. 

Em represália, os portugueses anularam a convocação da Assembléia Constituinte brasileira, enviaram tropas à colônia e exigiram o retorno imediato do príncipe regente a Portugal. No dia 7 de setembro de 1822, durante uma visita a São Paulo, nas proximidades do rio Ipiranga, dom Pedro recebeu uma carta com as exigências das cortes e reagiu proclamando a independência do Brasil. Bahia, Maranhão e Pará, que tinham juntas governantes de maioria portuguesa, só reconheceram a independência em meados do ano seguinte, depois de muitos conflitos entre a população e os soldados portugueses.

No início de 1823, houve eleições para a Assembléia Constituinte que elaboraria e aprovaria a Carta constitucional do império brasileiro, mas, em virtude de divergências com dom Pedro, a Assembléia logo foi fechada. A 1ª Constituição brasileira foi, então, elaborada pelo Conselho de Estado e outorgada pelo imperador em 25 de março de 1824.

Com a Constituição em vigor, a separação entre a colônia e a metrópole foi finalmente concretizada. Mesmo assim, a independência só é reconhecida por Portugal em 1825, com a assinatura do Tratado de Paz e Aliança entre Portugal e Brasil, por dom João 6º.


Fonte: Almanaque Abril, Fovest e Enciclopédia da Folha




Bom feriado a todos!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

GOVERNADOR EM EXERCÍCIO ABRIRÁ DESFILE DO 7 DE SETEMBRO





Presidido pelo governador da Bahia em exercício, Otto Alencar, e coordenado pela Marinha, através do Comando do 2º Distrito Naval, o desfile cívico-militar do 7 de Setembro, em comemoração ao 190º Aniversário da Independência do Brasil, está previsto para começar a partir das 9h desta sexta-feira. O desfile terá início no Corredor da Vitória e seguirá pela Avenida 7 de Setembro, até a Praça Castro Alves.

Às 8 h 35, o comandante do 2º Distrito Naval, vice-almirante Antônio Fernando Monteiro Dias, autoridade militar de maior precedência na Bahia, passará em revista a tropa e, às 8h55, receberá o governador em exercício o hasteamento das bandeiras do Brasil, da Bahia e de Salvador, em frente ao palanque montado no Campo Grande.

Após o hasteamento das bandeiras, o governador em exercício dá entrevista coletiva, ao lado do palanque oficial, e autoriza o início do desfile, que está dividido em três partes: militar, civil e hipo-motorizada; totalizando um efetivo de 6.321 pessoas desfilando, sendo 4.664 militares e 1.657 civis.

Após a passagem das bandeiras históricas, o primeiro grupo a desfilar será o dos Ex-Combatentes, seguido pela Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Polícia Militar da Bahia, Guarda Municipal de Salvador, Salvamar, escolas e instituições civis, viaturas militares e cavalaria.





Fonte: SECOM - BA

terça-feira, 4 de setembro de 2012

POR QUE O BRASIL ESTÁ NO 88º LUGAR NO RANKING MUNDIAL DA EDUCAÇÃO?




A gestão ineficiente, o desprestígio do magistério e a má formação dos professores são alguns dos empecilhos ao salto educacional brasileiro


Os problemas da educação brasileira extrapolam os limites da sala de aula. O desempenho pífio revelado em avaliações internacionais se deve a uma combinação de falhas de educadores, governantes e famílias, na opinião de especialistas. Essas deficiências incluem erros de gestão, falta de recursos e pouca cobrança social por resultados que façam jus ao atual peso econômico e político do Brasil.

O desafio de alcançar um ensino de qualidade foi eleito o tema da nova campanha institucional do Grupo RBS, deflagrada na terça-feira sob o slogan A Educação Precisa de Respostas. Para investigar quais são os principais nós que comprometem a aprendizagem no país e descobrir como desatá-los, uma série de reportagens em rádios, tevês e jornais vai responder a questionamentos concretos sobre o atual cenário da educação nacional.

A primeira dessas perguntas é como pode um país que alcançou a sexta posição entre as maiores economias do planeta ostentar um constrangedor 88º lugar em um ranking mundial publicado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no ano passado. As respostas, oferecidas por especialistas nacionais na área, resumem os principais entraves ao avanço educacional brasileiro.

Superados estes obstáculos, o país poderia experimentar nos próximos anos um acréscimo de qualidade significativo nas escolas e vencer um atraso histórico.

— Temos de levar em conta que começamos a nos preocupar com educação com quatro, cinco séculos de atraso em relação a outros países. É impossível recuperar isso do dia para a noite, mas temos de investir melhor para não perdermos mais tempo — observa o economista Claudio de Moura Castro.

Confira, a seguir, alguns dos principais empecilhos ao salto educacional brasileiro.

Gestão ineficiente

Especialistas em educação sustentam que não basta apenas despejar mais dinheiro no sistema educacional brasileiro. Outra disciplina em que o país encontra dificuldades é como aplicar bem os recursos disponíveis — que este ano devem somar R$ 114 bilhões.

— Há mau gerenciamento, e não é porque as pessoas são incompetentes. As estruturas são viciadas por clientelismo e corporativismo. Há nomeações políticas de diretores, em muitos lugares há dois professores para cada classe, tem muita gente que não trabalha. É uma cultura gerencial difícil de desmontar — avalia o presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Oliveira.

Desprestígio do Magistério

Falhas na gestão do ensino explicam, em parte, a dificuldade para desatar outro nó da educação brasileira: a baixa remuneração dos professores — tanto na rede pública quanto na particular. Os baixos salários têm duplo impacto: além de oferecerem pouco estímulo aos profissionais em ação, afugentam da carreira muitos dos melhores alunos.

– A baixa aprendizagem decorre da ausência de professores com qualidade. Tornar o magistério um objeto de desejo dos jovens é fundamental. Nos países com boa educação, ser professor tem bom retorno financeiro e reconhecimento social — avalia Mozart Neves Ramos, conselheiro do movimento Todos pela Educação.

No Painel RBS realizado na terça, o especialista observou que, enquanto um professor ganha, em média, R$ 1,8 mil, outro profissional com titulação equivalente recebe R$ 2,8 mil. Países que estão no topo da educação mundial, como Coreia do Sul e Finlândia, pagam bem seus professores, o que lhes permite atrair mais interessados e selecionar os melhores.

Má formação dos professores

Para especialistas, o modelo de treinamento dos mestres brasileiros é uma das razões principais para o desempenho pífio dos estudantes nas avaliações nacionais e internacionais. A principal crítica é de que os cursos não preparam adequadamente.

— Em primeiro lugar, para se formar um bom professor, você tem de aprender o conteúdo a ser ensinado. Em segundo, você tem de aprender a dar aula. O terceiro é tudo mais, ou seja, cultura, ideologia, identidade do professor, antropologia e sociologia da educação, legislação, tudo o que é periférico. No Brasil, as faculdades só ensinam o “tudo mais”, o periférico. Faltam os temas centrais — diz o economista e especialista em educação Claudio de Moura Castro.

Baixo investimento na Educação Básica

Um dos problemas que o país precisa resolver para elevar a qualidade do seu ensino é de matemática. O Brasil aplica, em média, um valor muito baixo para cada estudante da educação básica. O gasto público, em 2010, era de apenas R$ 3,5 mil ao longo de um ano. Isso representa todo o investimento estatal feito diretamente em educação dividido pelo número de alunos.

— Ainda investimos menos do que países como Argentina, México ou Chile — compara Mozart Neves Ramos, conselheiro do movimento Todos Pela Educação.

Uma comparação internacional feita com base nas cifras aplicadas em 2008 convertidas para dólar demonstra que, em uma lista de 34 países, o Brasil só aplicou mais dinheiro por aluno de qualquer nível de ensino do que a China. Outro problema é o desequilíbrio entre os níveis educacionais. Enquanto há R$ 17,9 mil disponíveis ao ano para cada universitário, o estudante do Fundamental ao Médio conta com cinco vezes menos.

Pouca inovação na sala de aula

As dificuldades de formação e remuneração dos profissionais da educação, somadas às restrições de orçamento, resultam em outro problema: a dificuldade para apresentar um sistema de ensino renovado, inovador e capaz de despertar o interesse dos estudantes.

— Temos hoje uma situação em que a escola é do século 19, o professor é do século 20, mas o aluno é do século 21. Precisamos colocar todos no mesmo século. Para isso, é preciso ter um currículo atraente, com inovação e criação de mecanismos que estimulem a pesquisa. O aluno do século 21 não quer coisa pronta, enlatada – analisa Mozart Neves Ramos.

Baixa participação da comunidade

Os problemas da educação brasileira não estão apenas dentro do colégio. Um dos elementos apontados para o mau desempenho internacional é o pouco envolvimento de quem está do lado de fora dos muros escolares no universo da educação. A pouca intimidade foi demonstrada pela pesquisa Educar Para Crescer, realizada pelo Ibope: 72% das famílias brasileiras se dizem “satisfeitas”com a educação nacional, e dão uma média 7 (em uma escala de zero a 10) para as escolas públicas e privadas.






segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Professores da educação básica poderão aperfeiçoar língua inglesa na Universidade de Londres






A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou novo edital do programa Ensino de Inglês como Língua Estrangeira (Teaching of English as a Foreign Language), realizado em parceria com o Instituto de Educação da Universidade de Londres (IOE).

O programa busca valorizar o magistério da rede pública e melhorar a qualidade da educação básica brasileira, capacitando os docentes de língua inglesa, vinculados à rede pública de educação básica, por meio de sua participação em programa de aperfeiçoamento em didática da língua inglesa no IOE. As inscrições podem ser feitas até o dia 28 de setembro.

A iniciativa tem como objetivo promover a integração e a cooperação educacional, cultural e científica entre países parceiros, visando a atender às políticas de governo que têm como foco a qualidade da formação de educadores que atuam na educação básica; oferecer uma experiência in-loco em história e cultura inglesa para que isso se torne parte do currículo do ensino de inglês; e estimular parcerias com professores ingleses visando à interação on line entre os professores dos dois países.





Fonte: Capes
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