Neste domingo, 27, será celebrado o Dia Nacional do Livro Didático. Para marcar a data, o Ministério da Educação promove, este ano, a aquisição de 135 milhões de livros — a maior já feita pelo MEC. Os investimentos foram de R$ 880 milhões na compra e de R$ 140 milhões na distribuição em todas as escolas das redes públicas federal, estaduais e municipais. Mais de 36 milhões de estudantes terão livros novos este ano.
Cada novo exemplar que chega às escolas públicas para o ano letivo de 2011 custou aos cofres públicos, em média, R$ 6,50. “É um preço muito bom; na loja, esses livros não saem por menos de R$ 60”, afirma o diretor de ações educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Rafael Torino.
Este ano, pela primeira vez, alunos de escolas públicas do sexto ao nono ano receberão livros de língua estrangeira. A escola pode optar por inglês ou espanhol. “Já enviamos às escolas um volume por aluno” explica Torino. “Os exemplares são consumíveis; não há necessidade de devolução.”
Desde 1938, são desenvolvidas no país políticas destinadas a levar obras didáticas às escolas públicas. Somente em 2012, no entanto, os alunos de todas as séries do ensino fundamental receberão exemplares de todas as áreas do conhecimento. No próximo ano, estará completa a universalização do acesso ao livro didático, com a compra de títulos de língua estrangeira, filosofia e sociologia para o ensino médio.
O processo de avaliação dos títulos para o ensino médio está em fase final. O Guia do Livro Didático, com os títulos bem avaliados, será publicado em março. Com ele, os professores das escolas públicas terão o período de abril a junho para escolher as obras. Depois dessa fase, será aberta a de compra e impressão. A distribuição caberá aos Correios.
Desafios — Na avaliação do diretor de políticas de formação, materiais didáticos e de tecnologias para educação básica do MEC, Marcelo Soares, a distribuição de livros didáticos, aliada a políticas como a de valorização do magistério, tem contribuído, para a elevação da qualidade da educação no país. Ele salienta que o Brasil aparece entre os três países que mais evoluíram na educação básica nesta década, segundo relatório do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2009, divulgado no ano passado.
Com a garantia da universalização do acesso, o desafio passa a ser a garantia da qualidade. Com cada vez mais conteúdo ministrado em sala de aula, as obras tendem a ficar volumosas. “O desafio é adquirir material mais prático, dinâmico, que dialogue com as novas mídias”, diz Torino. Além de levar os exemplares às salas de aula, o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), responsável pela política do livro, pretende entregar um material atraente tanto para professores quanto para estudantes.
Ana Guimarães
Cada novo exemplar que chega às escolas públicas para o ano letivo de 2011 custou aos cofres públicos, em média, R$ 6,50. “É um preço muito bom; na loja, esses livros não saem por menos de R$ 60”, afirma o diretor de ações educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Rafael Torino.
Este ano, pela primeira vez, alunos de escolas públicas do sexto ao nono ano receberão livros de língua estrangeira. A escola pode optar por inglês ou espanhol. “Já enviamos às escolas um volume por aluno” explica Torino. “Os exemplares são consumíveis; não há necessidade de devolução.”
Desde 1938, são desenvolvidas no país políticas destinadas a levar obras didáticas às escolas públicas. Somente em 2012, no entanto, os alunos de todas as séries do ensino fundamental receberão exemplares de todas as áreas do conhecimento. No próximo ano, estará completa a universalização do acesso ao livro didático, com a compra de títulos de língua estrangeira, filosofia e sociologia para o ensino médio.
O processo de avaliação dos títulos para o ensino médio está em fase final. O Guia do Livro Didático, com os títulos bem avaliados, será publicado em março. Com ele, os professores das escolas públicas terão o período de abril a junho para escolher as obras. Depois dessa fase, será aberta a de compra e impressão. A distribuição caberá aos Correios.
Desafios — Na avaliação do diretor de políticas de formação, materiais didáticos e de tecnologias para educação básica do MEC, Marcelo Soares, a distribuição de livros didáticos, aliada a políticas como a de valorização do magistério, tem contribuído, para a elevação da qualidade da educação no país. Ele salienta que o Brasil aparece entre os três países que mais evoluíram na educação básica nesta década, segundo relatório do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2009, divulgado no ano passado.
Com a garantia da universalização do acesso, o desafio passa a ser a garantia da qualidade. Com cada vez mais conteúdo ministrado em sala de aula, as obras tendem a ficar volumosas. “O desafio é adquirir material mais prático, dinâmico, que dialogue com as novas mídias”, diz Torino. Além de levar os exemplares às salas de aula, o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), responsável pela política do livro, pretende entregar um material atraente tanto para professores quanto para estudantes.
Ana Guimarães
Fonte: Portal do MEC
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