Deflagrada na última quarta-feira (11) durante assembleia em Salvador, a greve dos professores da rede estadual de ensino da Bahia, em reivindicação ao não cumprimento do reajuste de 22,22% do piso salarial, foi iniciada por tempo indeterminado. Mesmo declarada como ilegal pelo Governo do Estado neste sábado (14), a categoria, com apoio do movimento estudantil organiza ato para próxima quarta-feira.
O movimento estudantil, com a Associação Baiana dos Estudantes Secundaristas (ABES) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), fortalecerá o ato dos professores na próxima quarta-feira (18), em frente à sede da Governadoria no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador com professores da capital e do interior do estado. Os docentes pretendem pressionar o governo baiano a atender às reivindicações da categoria, como conta o presidente da ABES, Wesley Machado.
“Entendemos que perder aula é algo que nos prejudica, mas nós estudantes sabemos que essa é a hora de somar com nossos professores. Essa luta também necessita do apoio de toda sociedade, pois este é um debate que perpassa a qualificação dos nossos professores e da educação de qualidade que queremos nas salas de aula”, defende Wesley.
A liminar que exige o retorno das aulas estabelece que caso a determinação não seja cumprida, a categoria terá que pagar uma multa diária no valor de R$ 50 mil, até que encerre a paralisação. Enquanto isso, nas salas de aula do ensino médio, cerca de 5.210 professores não licenciados tem salário abaixo do piso nacional, estipulado em R$ 1.451.
Fonte: UBES
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